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Patrimônio cultural: com apoio do Estado, Antonina recebe evento de conservação

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O curso de especialização em Patrimônio Histórico e Restauro da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em parceria com a École Nationale Supérieure D’Architecture de Paris-Belleville, lança a primeira edição do evento acadêmico “Ateliê Cruzado”. Sob a mentoria do arquiteto francês Benjamin Mouton, reconhecido internacionalmente por sua atuação na reconstrução da Catedral de Notre Dame, na França, a turma de 2024 da pós-graduação terá a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em projetos práticos de conservação, que este ano acontece na cidade de Antonina, no Litoral do Paraná.

A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Seec) e da Prefeitura de Antonina. O evento será em três etapas, começando com uma visita presencial do grupo a Antonina entre os dias 22 e 28 de junho. Durante esta semana, a turma, dividida em equipes, trabalhará sob a orientação de Mouton e uma equipe de professores das duas instituições parceiras, conhecendo contextos históricos e técnicos da cidade, como o trapiche, as construções antigas e os monumentos, com o foco em desenvolver propostas de restauro e criar soluções viáveis para a conservação do patrimônio da cidade.

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Após essa visita inicial, de junho a novembro os alunos terão um período de desenvolvimento de seus estudos, ideias e insights para elaborar produtos científicos baseados em suas propostas. Após a produção acadêmica de três meses, esses produtos incluirão um catálogo bilíngue e uma exposição, que serão apresentados em Paris, Antonina e Curitiba, para revelar os resultados das pesquisas e do projeto prático.

A abordagem prática e colaborativa traz uma perspectiva essencial para a formação de profissionais capacitados na conservação do patrimônio cultural. A secretária da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, destacou a importância dessa formação: “Essa jornada acadêmica imersa no local é uma ideia fantástica que certamente trará bons frutos. Cada prédio e cada construção da rica e histórica cidade de Antonina conta uma história que é preciso preservar. Pensar no patrimônio histórico das nossas cidades é cuidar e resgatar memórias, histórias e a cultura do Paraná”, afirma.

Buscando fortalecer os laços culturais e acadêmicos entre diferentes países, a professora Giceli Portela, responsável pela pós-graduação na UTFPR, destaca a importância da presença de Montou nesse intercâmbio: “Desde quando o conheci em meu pós-doutorado, fiquei muito impressionada ao ver um método de trabalho e ensino do patrimônio em que se deslocavam alunos para outros países a fim de abordar problemas peculiares, mas com um método universal de aplicabilidade dos conceitos de restauro”, diz.

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Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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