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Reunião em Imbituva orienta sobre obras de ampliação do sistema de esgoto

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A Sanepar reuniu, na Câmara Municipal de Imbituva, representantes da prefeitura, secretarias municipais, instituições sociais e educacionais para dialogar sobre as obras de ampliação da rede coletora de esgoto em andamento no município. Também participaram vereadores e líderes comunitários da Vila Nova e Vila Brasil, beneficiados pela iniciativa. Com investimento de R$ 6,7 milhões, as obras permitirão elevar o índice de atendimento pelo sistema de esgoto para 84% no município como um todo e para 92% na sede urbana de Imbituva.

Com término previsto para ainda este ano, a ampliação atenderá 658 imóveis da Vila Nova e da Vila Brasil e inclui mais de 12 quilômetros de redes coletoras e duas estações elevatórias, além das ligações prediais. Em paralelo ao andamento da obra, a Sanepar vem realizando o trabalho social com a comunidade atendida, com o objetivo de incentivar o uso adequado da rede coletora de esgoto.

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“Todo o envolvimento da comunidade é fundamental para que o investimento seja efetivo, para que realmente cumpra seu objetivo, que é levar o saneamento, o acesso ao tratamento de esgoto, assegurando qualidade de vida e qualidade ambiental para a cidade de Imbituva”, comentou a gestora de Educação Socioambiental da Sanepar Luciana Garcia, coordenadora do Grupo Gestor das obras em Imbituva.

As informações sobre como fazer a ligação correta à rede coletora de esgoto já estão sendo repassadas aos moradores da Vila Nova e da Vila Brasil, por meio de visitas de sensibilização em cada imóvel que será beneficiado. As famílias também foram convidadas a participarem de reuniões comunitárias, realizadas no início do mês, nos dois bairros atendidos.

AGENDA – Com o apoio do Grupo Gestor, foram definidas várias ações para a comunidade de Imbituva que serão desenvolvidas nos próximos meses. Entre elas, uma Capacitação de Facilitadores em Saneamento, direcionada a professores da rede pública de ensino; um curso sobre Padrões Técnicos de Ligações Prediais Hidrossanitárias e outro específico para mulheres, de manutenção hidráulica básica. Será construído, ainda, um Jardim de Água e Mel e ofertadas oficinas sobre sabão ecológico, composteira doméstica, cultivo de plantas alimentícias não convencionais e medicinais, cultivo de plantas ornamentais e horta educativa, entre outras atividades.

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O professor Carlos Eduardo Bittencourt Gomes, diretor do Colégio Estadual Santo Antônio, destacou a Sanepar por sua atuação no tratamento e na distribuição de água, bem como no tratamento do esgoto, destacando os projetos e as parcerias desenvolvidas no trabalho educativo.

“Pelos projetos e parcerias desenvolvidos com escolas, com entidades, a Sanepar trabalha para que a sociedade vivencie momentos e experiências de educação para a ecologia, para a conscientização da importância da água e do uso da água de forma consciente, assim como, também, questões referentes ao esgoto e aos rios”, enfatizou o professor.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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