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Servidores do Estado participam de palestra que integra o Junho Paraná sem Drogas

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A equipe de servidores estaduais, residentes técnicos, estagiários e profissionais terceirizados da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) participou nesta quinta-feira (13) de uma palestra para conscientização em relação ao uso e abuso de substâncias lícitas e ilícitas. A iniciativa faz parte das ações da campanha Junho Paraná Sem Drogas, coordenada pela Secretaria da Segurança Pública (Sesp). Pesquisadores das áreas de ciências políticas e psicologia falaram sobre políticas antidrogas para mulheres e jovens.

O professor Fábio José Orsini Lopes, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), abordou a relação entre os temas drogas e ciência, a necessidade de tratar as drogas como um problema de saúde pública, a medicalização excessiva da população e o abuso de drogas lícitas e ilícitas durante o ensino superior.

Doutor em Psicologia, ele destacou a importância desse tipo de ação de conscientização para enfrentar as consequências do uso excessivo dessas substâncias. “A importância de ações como a de hoje é possibilitar um espaço de discussão e reflexão, o que torna possível reconhecer as competências e responsabilidades das pesquisas e o conhecimento científico sobre o tema”, afirmou.

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A estudante do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Helena Salim de Castro, que atua como bolsista na Assessoria de Relações Institucionais e Cooperação Internacional da Seti, abordou as políticas antidrogas voltadas para mulheres. Ela apresentou exemplos relacionados ao início do uso de entorpecentes em casos de vulnerabilidade socioeconômica.

Pesquisadora dessa área, Helena reforça a importância do debate para auxiliar políticas públicas antidrogas. “O debate sobre o problema de abuso de drogas e os impactos na vida das pessoas é necessário para a elaboração de propostas eficazes para lidar com a complexidade do tema”, disse. “Promover espaços de diálogos e compartilhar o conhecimento científico produzido nas universidades é vital para a elaboração de políticas públicas que enfrentem esse desafio”, acrescentou.

CAMPANHA – A campanha Junho Paraná Sem drogas é dedicada ao desenvolvimento de ações voltadas para o esclarecimento e incentivo à prevenção e ao tratamento contra o uso indevido de drogas. Coordenada pelo Núcleo de Política Sobre Drogas da Sesp, a iniciativa tem amparo na Lei nº. 19.121/2017.

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A legislação estabeleceu medidas, como planejar e programar a política estadual antidrogas; promover a conscientização da população sobre as ações de prevenção; incentivar a realização de campanhas permanentes para estimular o diálogo, a solidariedade e a inserção social dos usuários de drogas; estimular a inserção de indivíduos em tratamento na escola e no trabalho; conscientizar sobre a necessidade de pleno acesso aos serviços e ações da área de saúde; e destacar a importância das atividades permanentes de prevenção a infecções de usuários de drogas por vírus de imunodeficiência humana.

Fonte: Governo PR

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Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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