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Paraná manda mais 30 caminhões-pipa para auxiliar o Rio Grande do Sul

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O Governo do Paraná encaminhou nesta segunda-feira (20) mais 30 caminhões-pipa e quatro caminhonetes 4×4 para ampliar a força-tarefa de apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande de Sul. O comboio com 45 técnicos, entre servidores do Instituto Água e Terra (IAT) e agentes das prefeituras municipais que emprestaram os veículos, partiu às 8 horas de General Carneiro, no Sul do Estado, com destino a Santa Cruz do Sul, um dos municípios mais castigos pelas chuvas. Inicialmente, o grupo ficará à disposição da Defesa Civil local até o próximo dia 29.

Essa é a segunda remessa de veículos e equipamentos encaminhados pelo IAT em apoio às enchentes no Sul do País. Vinte e dois técnicos do órgão ambiental paranaense já estão atuando desde segunda-feira (13) em municípios como Santa Cruz do Sul, Canoas, Porto Alegre, Muçum, Lajeado, Sinimbu e Rio Pardo. O primeiro comboio contou ainda com 11 caminhões-pipa, sete caminhonetes 4×4 e cinco embarcações.

No total, serão 41 veículos e 70 técnicos à disposição do Governo do Rio Grande do Sul já a partir desta semana. Esse conjunto vai ser ampliado nos próximos dias, já que mais caminhões, das regionais de Ponta Grossa e Ivaiporã, vão sair do Paraná na quarta-feira (22). A quantidade ainda não foi definida. “O Governo do Paraná está mobilizado para amenizar o drama dos nossos irmãos gaúchos neste momento tão delicado da história do Rio Grande do Sul”, destacou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

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Coordenada pelo chefe do escritório regional do IAT em Irati, Jonas André Bankersen, a equipe ficará encarregada de levar água potável para a população e ajudar na limpeza urbana dos municípios da região, muitos deles castigados pela lama decorrente das chuvas. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). “A ideia é de servir, não importa como, por isso nos mobilizamos. Um comboio ainda maior para levar essa ajuda que o Rio Grande tanto necessita”, disse Bankersen.

Há, ainda, um outro braço paranaense atuando no apoio logístico aos gaúchos. Dezoito servidores, sete caminhonetes e cinco barcos estão sediados em Canoas para colaborar com o resgate de pessoas e animais; na distribuição de alimentos, água e medicamentos; e no transporte de insumos e mantimentos. Essa operação é comandada pelo chefe regional do IAT de União da Vitória, Augusto Arruda Lindner. “São diversas frentes de resgate: pessoas, animais e auxílio a outros órgãos, assim como na distribuição de insumos como alimentos”, disse.

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CAMINHÕES – Os caminhões-pipa integram o projeto Patrulha Ambiental, inciativa da Sedest executada pelo IAT. Desde 2019, foram entregues aos municípios 733 veículos, entre caminhões-baú, compactadores, modelos limpa-fossas, caminhões-pipa e poliguindastes, totalizando um investimento de R$ 206,8 milhões.

“O que queremos levar um pouco de apoio, conforto e estrutura. Esses caminhões, por exemplo, já estão agilizando a limpeza das cidades e fazendo com que, aos poucos, a vida dos gaúchos comece a voltar para o rumo”, destacou o diretor-presidente do IAT, José Luiz Scroccaro.

CAMPANHA – Além do apoio logístico, o IAT organizou a campanha solidária “Um alimento por uma muda”, ação que buscava angariar donativos para as vítimas das enchentes em troca de uma planta de espécies nativas do Paraná. Em pouco mais de uma semana de mobilização foram arrecadadas sete toneladas de alimentos não perecíveis; 5,2 toneladas de ração para cães e gatos; 6,1 mil litros de água mineral; 3,5 mil produtos de higiene e limpeza; e 6,5 mil peças de vestuário e calçados; além de colchões e cobertores.

Os insumos foram encaminhados para o Corpo de Bombeiros do Paraná, que se responsabilizou por enviar ao Rio Grande do Sul. A iniciativa integrou a campanha SOS RS, liderada pela primeira-dama Luciana Saito Massa, e operacionalizada pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

IAT COMBOIO

Caminhões já estão ajudando Rio Grande do Sul desde a semana passada. Foto: IAT

AÇÕES – O Paraná tem prestado apoio às cidades gaúchas com o envio de forças de segurança, equipamentos e alimentos. Além de dezenas de bombeiros para trabalhar nos resgates, foram enviados policiais militares para ajudar a coibir roubos e saques nos locais mais afetados, policiais civis para apoiar as autoridades locais e profissionais da Polícia Científica. Por meio da Defesa Civil, já foram enviados mais de 8,4 mil toneladas de alimentos e mantimentos arrecadados pela campanha SOS RS.

O Governo do Estado enviou também viaturas, caminhões-tanque, embarcações e helicópteros para o Rio Grande do Sul, que estão sendo usados em diversas frentes de trabalho, além de bolsas de sangue, medicamentos e profissionais de outras áreas.

BALANÇO – De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, 463 municípios gaúchos tiveram estragos registrados decorrentes das chuvas. Segundo o boletim divulgado pelo governo gaúcho na manhã desta segunda-feira (20), 76.188 pessoas estão em abrigos e 581.633 estão desalojadas. Ao todo, 157 pessoas morreram, 88 estão desaparecidas e 806 se feriram.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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