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Governo libera R$ 21,3 milhões para instituições que atendem crianças e adolescentes

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O governador em exercício Darci Piana autorizou nesta terça-feira (14) o repasse de R$ 21,3 milhões para reparos em 258 instituições que prestam atendimento social a crianças e adolescentes no Paraná. Com esse montante será possível atender mais de 55 mil crianças e adolescentes de instituições, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), entre outras. O recurso faz parte do edital de R$ 26 milhões aberto em maio do ano passado.

“Essa ajuda é de grande relevância para essas instituições que fazem um trabalho extraordinário com nossas crianças, cuidando inclusive de pessoas com deficiências. Por isso o Estado tem que fazer sua parte”, disse Piana. “Estudar numa instituição limpa, toda pintada, ordenada, faz a diferença. É outra vida onde está tudo bonito, tudo arrumado. Isso dá outro ânimo”.

O repasse de R$ 21,3 milhões é oriundo do Fundo Estadual da Criança e Adolescentes (FIA), deliberado pelo Conselho Estadual da Criança e do Adolescente (Cedca). A ação é liderada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família (Sedef). Inicialmente, foram classificadas para o edital 265 propostas que passaram por análises e submissão do plano de trabalho. Destas, 258 já foram aprovadas para receber recursos.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, enfatiza que o repasse vai permitir reparos que seriam praticamente impossíveis com recursos próprios dessas instituições sociais. “Essas instituições não têm dinheiro extra, dinheiro sobrando para fazer esses reparos que sempre ficam para depois. E agora é hora de serem feitos com recurso do Fundo da Infância e da Adolescência. Esse é um trabalho puro de sinergia entre entes governamentais e não governamentais”, avaliou.

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REPAROS – Os valores a serem repassados às instituições variam de R$ 30 mil a R$ 100 mil, dependendo dos serviços que serão feitos. O dinheiro poderá ser aplicado na execução de pequenos reparos, como pintura, troca de forro, substituição de esquadrias e componentes, substituição de revestimentos de pisos ou paredes, troca de itens de elétrica e hidráulica, manutenção ou recarga de extintores, limpeza de caixa d’água. Há uma exigência, porém, de que os reparos não podem alterar o layout das edificações.

Uma das instituições beneficiadas é o Centro de Treinamento de Adolescentes (CTA) Dom João Bosco, do município de Rebouças, de 14,5 mil habitantes, na região Centro-Sul. A entidade atende 280 crianças em vulnerabilidade social no contraturno escolar com aulas de música, dança, teatro e coral, e vai receber R$ 96 mil de repasse do FIA.

O presidente do CTA Dom João Bosco, André Cristiano Portella, afirma que a ajuda vem em hora muito boa, já que a sede da instituição precisa passar por alguns reparos. Ele cita o exemplo da pintura, que em algumas áreas internas sequer recebeu uma demão de tinta.

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“A gente busca um ambiente cada vez mais acolhedor para as crianças. Por isso essa ajuda vai fazer diferença na vida delas porque vão ter um ambiente mais gostoso para estudar”, argumenta Portella. “Para nós, que somos uma instituição pequena, é muito difícil fazer reparos como esses. Por isso a importância desse recurso”.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade os secretários de Estado da Justiça e Cidadania, Santin Roveda, e do Turismo, Márcio Nunes; o procurador-geral do Estado, Luciano Borges; os deputados estaduais Artagão Junior, Nelson Justus, Marcia Huçulak, Pedro Paulo Bazana, Cloara Pinheiro, Anibelli Neto e Evandro Araújo; além da presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná (Cedca), Juliana Sabbag.

Fonte: Governo PR

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Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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