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Com a estiagem, Sanepar implanta rodízio no abastecimento em Goioerê

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A Sanepar vai implantar um sistema de rodízio no abastecimento de água de Goioerê, na região Centro-Oeste, a partir de sexta-feira (03). A combinação das temperaturas elevadas acima da média, o período prolongado de estiagem e a consequente elevação no consumo de água obrigaram a Sanepar a adotar o sistema de fornecimento de água de forma escalonada. O principal poço e com maior capacidade de produção em Goioerê, perfurado na região de Jaracatiá, teve sua vazão reduzida em 50%.

A cidade foi dividida em cinco setores que terão o fornecimento de água interrompido um dia da semana. O horário da interrupção do fornecimento de água será sempre das 8 horas às 22 horas, com previsão de normalização a partir das 8 horas do dia seguinte.

“Foram tomadas medidas emergenciais para garantir o abastecimento, porém, mesmo com o auxílio de caminhões-pipas, não está sendo possível manter a regularidade no fornecimento de água. O rodízio é medida necessária para que os imóveis de todas as regiões da cidade recebam água tratada de forma igualitária”, explica a gerente regional de Campo Mourão, Araceli Stela.

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Ela lembra que a medida é temporária e que se cada um der a sua contribuição e fizer a sua parte com o uso racional da água, a Sanepar vai poder amenizar os impactos da falta de água na cidade.

A Sanepar orienta para que a população priorize o uso da água. A recomendação é que a água seja utilizada prioritariamente na alimentação e higiene pessoal. As limpezas pesadas, lavagens de veículos, calçadas, fachadas e a irrigação de hortas e jardins são atividades que devem ser adiadas até que a situação volte à normalidade.

Reduzir o tempo de banho, acumular o maior volume de roupas para lavagem, fechar as torneiras enquanto se lava as mãos ou a louça são atitudes simples que podem ajudar na economia de água e fazer a diferença em benefício de toda comunidade.

Plano de rodízio para Goioerê – 03 a 31/05

Jardins Cidade Alta, Canadá, Morumbi, Europa, Mônaco e Parque Cidade Jardim. Dias sem água: sextas-feiras – dias 03, 10, 17, 24 e 31/05.

8h às 22h – Normalização a partir das 8 horas do dia seguinte.

Jardins Universitário, Agrovila, Cristo Rei, Itália, parte alta da Vila Guaíra, Santa Casa, Vitória Regia e Santa Mônica. Dias sem água: segundas-feiras – dias 06, 13, 20 e 27/05.

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8h às 22h – Normalização a partir das 8 horas do dia seguinte.

Jardins Tropical, Bela Vista, Parque Industrial, Águas Calras, parte baixa da Vila Guaíra, Primavera (próximo a ACENG), Curitiba (entre as rua Tupis e o contorno Leste), Lindóia (entre as av. Rio de Janeiro e Santos Dumont). Dias sem águas: terças-feiras – dias 07, 14, 21 e 28/05.

8h às 22h – Normalização a partir das 8 horas do dia seguinte.

Jardim Lindóia (entre as av. Brasília e Mauro Mori). Dias sem água: quartas-feiras – dias 08, 15, 22 e 29/05.

8h às 22h – Normalização a partir das 8 horas do dia seguinte.

Centro (abaixo da Av. Daniel Portela até a Av. Pérola), Jardins Curitiba (das ruas Tupi até Paraguaçu), Primavera, Galiléia, Améria 1, 2 e 3, Vila Candeias e vila Rural Nossa Sr. das Candeias. Dias sem água: quintas-feiras – dias 09, 16, 23 e 30/05.

8h às 22h – Normalização a partir das 8 horas do dia seguinte.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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