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Fórum do Turismo Religioso de Lunardelli quer expandir segmento em todas as crenças

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Com 200 participantes, o 6º Fórum do Turismo Religioso do Paraná reúne representantes de todas crenças em Lunardelli, no Vale do Ivaí. Estão reunidos católicos, evangélicos, muçulmanos, seguidores das religiões de matrizes africanas, entre outros. O objetivo do Fórum, organizado pelo Grupo de Trabalho do Turismo Religioso do Paraná, é debater e fortalecer o segmento em todo o Estado.

Na solenidade de abertura do Fórum, na noite desta quarta-feira (24), o coordenador do GT, Eliseu Rocha, relatou que a miscigenação de crenças e costumes demonstra que o Paraná pode trabalhar de maneira diferenciada o turismo. “Esse é o segmento que promove o encontro de pessoas, indiferente da sua crença, raça, cor ou ideologia, e que promove a transformação das pessoas, tanto de forma pessoal quanto social. Vemos essa movimentação como uma importante fonte de emprego e renda através do turismo”, disse.

Ao longo de dois dias, os fiéis e técnicos da área terão acesso a uma programação de palestras, painéis e mesas redondas, tendo como novidade a Oficina de Produtos Experiências para empresários, uma iniciativa do Sebrae e do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac. Paralelamente ao evento, acontece a 2ª Exposição Riquezas do Vale, com gastronomia e atrações culturais, uma ação que conta com a parceria das Instâncias de Governança Regionais do Turismo.

O secretário do Turismo, Márcio Nunes, disse que o objetivo do segmento é promover qualidade de vida às pessoas, e no caso do turismo religioso é promover a conexão com a fé. “Entre esse número expressivo de pessoas presentes neste fórum em Lunardelli, vemos paranaenses de todos os cantos, de costa a costa. Estamos debatendo sobre o que temos e o que ainda podemos fazer para transformar os atrativos, as rotas e templos religiosos, em geração de emprego e renda”, afirmou.

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Com cerca de 5 mil habitantes, Lunardelli é marcada por famílias que vivem do turismo religioso, tanto na vida material quanto espiritual. A cidade á considerada a Capital da Fé.

Para o prefeito de Lunardelli, Reinaldo Grola, sediar o fórum é mais um passo importante para despertar nos moradores a oportunidade do turismo neste segmento. “É um momento de trocar experiências e formatar novos projetos. Esperamos que todos saiam daqui fortalecidos, dando andamento nos seus projetos, e focando na criação de novas rotas. Em Lunardelli, chegamos a receber mais de cinco mil pessoas em um único final de semana, passando de 200 mil pessoas no ano”, disse.

“Estamos em uma cidade pequena, mas Lunardelli é um destino e o santuário da cidade um atrativo. Precisamos pensar nesse potencial turístico que o Estado todo e que precisa ser transformado em resultado turístico”, aponta o diretor-presidente do Viaje Paraná, Irapuan Cortes.

TURISMO E FÉ – O vigário do Santuário de Santa Rita de Cássia e coordenador da pastoral do turismo religioso da diocese de Apucarana, Padre Gabriel Begalli, lembrou que muitas pessoas trabalham com eventos religiosos, mas há margem para muito mais. “Muitas pessoas trabalham diretamente e indiretamente, com suas barracas, vendendo alimentos, por exemplo. O Fórum é um local onde conhecemos outras realidades e trocamos experiências entre santuários e religiões que promovem o turismo, como as caminhadas e encontros”, destacou.

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O coordenador de Turismo da Fecomércio-PR, Giovanni Bagattini, destacou o potencial do turismo religioso no comércio local. “Existe um caso de sucesso no município que é a primeira novena da Santa Rita de Cássia, que atraiu tantos fieis que acabou a comida do município em todos os estabelecimentos. Hoje, Lunardelli já dobrou de tamanho e isso é um exemplo de um pequeno município que se desenvolveu por conta desse segmento”, disse.

No Paraná, dentre os mais de 2,4 mil atrativos já listados, mais de 300 fazem parte do segmento de Turismo Religioso. Alguns dos mais famosos são a Rota do Rosário, as igrejas de Prudentópolis, a Mesquita de Foz do Iguaçu e a Festa de Nossa Senhora do Rocio.

PRESENÇAS – Também participaram da solenidade de abertura o superintendente de Apoio aos Municípios do Governo do Paraná, Junior Weiller, o presidente da ABAV-PR, João Alceu Rigon Filho, o presidente do Sincomercio de Ivaiporã, Luiz Carlos Favarin, a gestora estadual do Turismo do Sebrae-PR, Patricia Albanez, o coordenador da Pastoral de Turismo da CNBB Sul 2, padre Roberval Muchad, o representante das matrizes afrodescendentes, Adilson Lopes, e o representante da Mesquita de Foz do Iguaçu, Hola El Kadri.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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