21 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Estado abre processo eleitoral do Colégio de Gestoras de Políticas Públicas para Mulheres

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    O Governo do Estado abriu nesta sexta-feira (19) um processo eleitoral para a formação do Colégio de Gestoras de Políticas Públicas para Mulheres do Paraná (CGPPM) para o biênio 2024-2026. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de maio, às 14h, neste link. Esse é o primeiro processo eleitoral do colegiado, que será formado por técnicos estaduais e representantes dos municípios.

    Instituído pelo decreto nº 4.978, de 27 de janeiro de 2024, o Colégio de Gestoras é uma instância consultiva e de articulação voltada a fortalecer a políticas dos direitos da mulher.

    O CGPPM vai atuar, principalmente, na articulação de ações, a fim de expandir estruturas e iniciativas voltadas às mulheres para todo o Paraná. Também são atribuições, entre outras, articular acordos relacionados a serviço, programas e projetos a serem implantados por Estado e município voltados às mulheres, discutir prioridades e propor plano de metas.

    Conduzido pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), o processo eleitoral vai preencher de 15 vagas do CGPPM, sendo três representantes de cada uma das cinco macrorregiões – Cascavel, Maringá, Curitiba, Guarapuava, Londrina. Poderão participar na condição de candidatos ou votantes os municípios que possuírem, formalmente, Organismos Próprios de Políticas para Mulheres (OPMs). Podem se candidatar as gestoras de políticas para esta área, de cidades que possuírem OPMs.

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    “O Colégio de Gestoras é mais uma estratégia de fortalecimento da Política da Mulher no Paraná. O CGPPM inaugura uma mesa de diálogo permanente em prol da garantia de direitos das cidadãs a partir do olhar do município, que é o local onde elas vivem”, destaca a secretária da Semipi, Leandre Dal Ponte.

    O requerimento de inscrição deverá ser assinado pela gestora municipal da Política da Mulher e endereçado à Semipi com os documentos previstos no edital. A eleição do colegiado será realizada no dia 10 de maio, das 12h às 17h, ininterruptamente, por meio eletrônico.

    A eleição será realizada via internet em plataforma própria. As dúvidas e os documentos devem ser enviados para a secretária-executiva pelo e-mail colegiodegestoras@semipi.pr.gov.br ou pelo telefone (41) 4009-3667.

    COMITÊ – O Paraná também passou a contar a partir deste ano de um  Comitê Interinstitucional de Enfrentamento às Violências contra as Mulheres do Paraná, formado por representantes de seis secretarias de Estado e suas vinculadas, além de órgãos do sistema de Justiça.

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    Fonte: Governo PR

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    Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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    Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

    Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

    “O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

    A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

    Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

    “Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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    MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

    Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

    Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

    ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

    O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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    A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

    DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

    A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

    Fonte: Governo PR

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