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Mestrado em Educação: primeiro programa da UEPG completa 30 anos em 398 formados

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O Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PPGE-UEPG) celebra trinta anos de atuação na produção de conhecimentos científicos em 2024. O PPGE-UEPG foi responsável por criar o primeiro Mestrado da universidade, oficializada pela Resolução Universitária nº 002, de 31 de março de 1993. Em abril de 1994, iniciaram as aulas da primeira turma. Dois anos após a criação, em 1996, cinco alunos do programa tiveram suas dissertações defendidas e publicadas – os primeiros mestres formados pela UEPG.

O Ministério da Educação (MEC) reconheceu o PPGE em 2002. Em 2010, foi criado o Doutorado em Educação da UEPG, que iniciou suas atividades no ano seguinte.

Até sua criação, a UEPG contava com cursos de especialização, sendo boa parte na área de Educação. O índice de docentes pós-graduados também era baixo e a maioria detinha apenas título de graduação. Na década de 1990, aumentou a demanda por pós-graduação no Brasil, sobretudo pela exigência para concursos em universidades públicas. Esta política de incentivo à pós-graduação, aliada à promoção de cursos de especialização de Pedagogia, foi o pontapé para a criação do PPGE.

Uma comissão especial, composta por seis professores vinculados aos cursos de Licenciatura da UEPG, ajudou a viabilizar de implementação do PPGE e elaborar sua primeira grade curricular e as linhas de atuação.  A professora Graciete Tozetto Góes, atual diretora administrativa da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), foi uma das fundadoras. Ela explica que a iniciativa foi possível pois os professores fundadores haviam retornado, há pouco tempo, de experiências pessoais em Mestrado e Doutorado em outras universidades e difundiram a expertise.

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“O PPGE é importante pelo pioneirismo. A partir do momento que foi instituído, ele estimulou e tornou-se ponto de referência para a implementação de outros programas na UEPG. Não tenho dúvida que o impacto do programa mudou a forma que a universidade e seus cursos enxergavam a pesquisa, que até então era limitada”, explica.

A UEPG seguiu a tradição de outras universidades mundo afora, que iniciaram os investimentos em pós-graduação pela área de Educação. O primeiro coordenador do PPGE, Ivo José Both, explica que havia demanda na época para a criação do programa. “Quando pensamos em formação profissional, de qualquer tipo, temos que pensar primeiramente na formação de professores para as demais áreas”, explica.

No início dos trabalhos, o programa contou com apoio de docentes de outras instituições, como a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A professora Maria do Rosário Knechtel, da UFPR, participou da criação do PPGE, a convite da comissão. Aos 92 anos, a docente recorda os desafios enfrentados nos anos iniciais do Mestrado em Educação.

“No início nós tínhamos dificuldade, sobretudo para encontrar referências bibliográficas para as aulas teóricas e as pesquisas. O diálogo entre a UEPG e a UFPR foi fundamental, neste começo, e apesar dos desafios, foi muito satisfatório colaborar com este intercâmbio entre as duas universidades”, diz. 

A criação do PPGE trouxe mudanças significativas que puderam ser sentidas em toda universidade e também na região. Para o vice-reitor da UEPG, Ivo Mottin Demiate, o início da Pós-graduação stricto sensu foi uma virada de chave para a instituição, que pode observar com seus próprios olhos.

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“Enquanto o PPGE estava sendo implantado, eu me mudava para São Paulo para fazer meu Mestrado, assim como muitos outros alunos da UEPG. Sou testemunha, enquanto ex-estudante, da transformação promovida pela pesquisa e a pós-graduação, que permitiu a continuidade da formação dos nossos alunos em nossa universidade e garante a permanência de profissionais especializados em nossa cidade e região”, celebra o vice-reitor.

NÚMEROS – Em seu trigésimo ano de atuação, o PPGE-UEPG atingiu resultados impressionantes: formou 398 mestres e 117 doutores. Os 456 egressos atuam em diferentes segmentos da área de Ensino, sendo que muitos regressaram à instituição como docentes. Dos 29 professores que compõem o quadro do Programa, nove são egressos. O PPGE é composto por 20 Grupos de Pesquisa, norteados pelas linhas de formação “Ensino e Aprendizagem” e “História e Políticas Educacionais”.

O programa detém excelentes pontuações na Avaliação Capes de Pós-graduação, com Conceito 5, desde 2013, e em sua revista científica, Práxis Educativa, considerada Nível A1 (nota máxima). Pela revista são publicados mais de cem artigos científicos anualmente, produzidos pelos pesquisadores do PPGE e de universidades de todo o mundo, fruto da alta internacionalização promovida pelo Programa.

SIMPÓSIO – Para celebrar o trigésimo aniversário do primeiro programa de pós-graduação stricto sensu da universidade, professores, estudantes e egressos reuniram-se para o 1º Simpósio do PPGE, que ocorreu no Centro Integrar do Campus Uvaranas da UEPG. Professores, estudantes e egressos celebraram o momento, lançaram livros, participaram de mesas de debates e palestras com a temática da Educação e promoveram o reencontro de diferentes gerações.

Fonte: Governo PR

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Nova edição do jornal Cândido celebra a Série Vaga-Lume, lançada em 1973

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Neste mês chega a edição nº 160 do Jornal Cândido, com a Série Vaga-Lume, coleção de livros infantojuvenis lançada pela Editora Ática em 1973, como tema da reportagem principal de Flavio Jacobsen. A matéria conta curiosidades sobre como a série surgiu e ainda discute o impacto na formação de jovens leitores, tendo marcado diferentes gerações.

Como uma extensão do assunto, na retranca entra uma crônica, assinada também por Jacobsen, que celebra os 100 anos de um dos principais escritores da coleção: Marcos Rey.

Uma novidade é a série especial Outras Palavras, que contará com entrevistas curtas feitas pelo Cândido, com as participantes das mesas de conversa do evento “Ocupação Mulheres Arquivadas”, realizado durante o mês de março na Biblioteca Pública do Paraná.

Nesta primeira edição, as artistas visuais Ana Camargo, Iara Maica, Laura Ridolfi, Luísa Covolan e Tatiane Amaral, convidadas do debate “Mulheres nas Artes Visuais: Novos trajetos”, expõem seus pontos de vista sobre a cena artística.

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Na seção de literatura, a crônica “Visions of Johanna”, de Juliano Holanda; dois poemas do escritor Jr. Bellé extraídos do livro “Retorno ao Ventre”, com tradução para o kaingang feita por André Luis Caetano, e ainda o conto “Deus Corneado”, de Victor Finkler. Na editoria de artes visuais, o jornal traz pinturas de Teca Sandrini, que completa 80 anos.

O ensaio fotográfico “Ao eterno, ao efêmero” é de Letícia Negrello e retrata diferentes nuances do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba. A arte da capa é de Pedro Furlan.

Acesse a edição completa em bpp.pr.gov.br/Candido

Serviço:

Jornal Cândido nº 160

Abril de 2025

Publicação de literatura editada desde 2011

Leia ou baixe no site candido.bpp.pr.gov.br

@candidobpp

Fonte: Governo PR

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