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Estado contrata projeto para melhorar mobilidade em rodovia de Fazenda Rio Grande

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A Paraná Projetos, vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento (Sepl), assinou nesta quarta-feira (10) a ordem de serviço para dar início ao projeto de mobilidade urbana que vai estudar a construção de quatro alças de acesso na BR-116, em trecho que corta o município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), resolvendo problema de semáforos na região. Ele vai atender demandas levantadas pela Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), vinculada à Secretaria das Cidades.

O investimento será de R$ 3.428.519,14. A empresa contratada vai revisar e atualizar o Plano de Mobilidade de Fazenda Rio Grande, elaborar os anteprojetos de infraestrutura de dois viadutos de transposição na BR-116, os anteprojetos de requalificação urbana da Av. Paraná, R. Lapa e R. Paranaguá, os anteprojetos de infraestrutura de ponte sobre vertedouro no Parque Verde e anteprojetos de urbanismo para requalificação da Praça Brasil e Parque Verde.

A estimativa é de que o investimento final da futura licitação seja em torno de R$ 90 milhões. Atualmente esse trecho da BR-116 é uma concessão do governo federal para a Arteris Planalto Sul.

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, disse que o projeto vai beneficiar municípios de toda a Região Metropolitana de Curitiba, melhorando a fluidez da mobilidade rodoviária em uma área fundamental para todo o Estado. “Fazenda Rio Grande foi a cidade que mais cresceu em termos populacionais no Paraná, segundo o último Censo, e é a décima cidade mais populosa do Estado. Esse crescimento traz uma série de desafios em mobilidade. Hoje demos andamento a essa demanda junto à Paraná Projetos, que é o grande escritório de projetos do Estado”, disse. 

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“Quem transita hoje em Fazenda Rio Grande, sobretudo nos horários de pico, tem consciência de que a cidade precisa, urgentemente, de uma alternativa. O governador Carlos Massa Ratinho Junior solicitou a estruturação desse projeto e permitiu uma devolutiva rápida ao município. É uma obra que vai transformar a cidade e, naturalmente, todo aquele conglomerado de cidades da região Sul da Grande Curitiba”, disse.

O superintendente da Paraná Projetos, Eduardo Magalhães, ressaltou a importância da entrega da primeira etapa desse projeto. “A gente vinha trabalhando no projeto e na licitação e agora é um alegria dar esse novo salto. Esse novo plano de mobilidade vai mudar a realidade da região”, disse.

O prefeito Marco Marcondes afirmou que a obra é um sonho antigo da população local, que necessita transitar de um lado para outro da rodovia, mas que precisa enfrentar os semáforos que acabam causando engarrafamentos e acidentes. “Com a obra viabilizada através da Paraná Projetos, da Secretaria de Planejamento, os semáforos serão retirados e novas transposições serão implantadas, trazendo mais segurança e melhorando a mobilidade”, afirmou.

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A importância das obras, segundo o prefeito, extrapola o município e elas vão atender a de Fazenda Rio Grande até o município de Rio Negro. “Por dia passam mais de 100 mil veículos só naquele perímetro da BR-116, gente que transita vindo também de Curitiba, Mandirituba, Agudos do Sul, Piên, até de Rio Negro. Não tenho dúvida de que essa será uma das principais obras de mobilidade urbana de todo o Estado”, complementou.

OBRAS NA RMC – O Governo do Paraná tem outras grandes obras em execução na RMC, fruto de investimentos de várias áreas do Estado. Elas envolvem a duplicação da Rodovia dos Minérios, o novo Contorno Sul de Curitiba, em fase de projeto, a nova pista do Contorno Sul e duplicação do Contorno Norte (previstas na nova concessão), o Viaduto do Bradesco, em São José dos Pinhais, a pavimentação do acesso a Doutor Ulysses, o projeto de duplicação da Rodovia da Uva e a nova ligação Mandirituba-São José dos Pinhais.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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