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Estado apresenta oportunidades na cadeia de hidrogênio renovável a possíveis parceiros

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O Governo do Estado apresentou, nesta quarta-feira (3), durante o evento Paraná Sustentável, no Campus da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), o andamento do Plano de Hidrogênio Renovável, que mapeia as potencialidades e demandas necessárias para o desenvolvimento dessa cadeia de produção.

Com este levantamento, contratado junto à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2023, o Paraná visa promover o avanço e a implementação de tecnologias de produção e consumo dessa nova matriz energética.

Durante o evento, realizado pelo Governo do Estado, Invest Paraná, Paraná Projetos, Sistema Fiep, Alvarez & Marsal Infra, e organizado por PRPRO, foi explorado o potencial do Estado em relação à produção e utilização do H2 e apresentada a Chamada Estratégica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que tem foco no desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de hidrogênio renovável. 

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, afirmou que os estudos já realizados têm levado a duas conclusões: a escolha da rota do Paraná baseada na eletrólise através do biogás/biomassa e, também, a importância do mercado interno para a absorção de uma produção futura.
Segundo ele, o Plano do Hidrogênio do Paraná está em fase final e revela que o Estado pode entrar em um novo momento. 

“Essa transição energética que chamo de 2.0 envolve a possibilidade de gerar hidrogênio renovável e energia através da biomassa e do biogás. Este é o plano estratégico do Paraná, sempre com o olhar para a geração de emprego, oportunidades e com o domínio de tecnologia para que as riquezas fiquem no Estado. Tratamos hoje com as grandes empresas como Petrobras, Copel, Engie, com a ideia de conectá-las a outros fornecedores e membros dessa cadeia em busca de negócios”, disse. 

Guto Silva explicou que o papel do Estado é todo mundo na mesma mesa para que saiam boas oportunidade, assim como ocorre na área do biogás, cujas plantas de geração já somam 200 no Paraná, a partir de dejetos do frango, do suíno e da cana-de-açúcar. “O Paraná reúne todas as condições para liderar esse processo, não só no Brasil, mas no mundo, e nós estamos aqui conectando os grandes atores do setor elétrico, do setor de energia do Brasil, para que possam canalizar os seus investimentos ao nosso Estado”, complementou Silva.

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O evento contou ainda com sessões de conexão entre os principais parceiros, a partir de discussões em grupo e a abertura de caminho para a criação de novas oportunidades de negócios sustentáveis. 

CHAMADA DA ANEEL – A Chamada Estratégica da Aneel é uma iniciativa alinhada ao Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), que tem como objetivo ampliar significativamente os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PDI) nesta área até 2025.

A chamada tem foco no desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de hidrogênio renovável e abrange temas como logística, armazenamento, infraestrutura, usos finais e células a combustível, reforçando o papel vital do hidrogênio de baixa emissão como alternativa aos combustíveis fósseis na matriz energética brasileira. Ela já recebeu 95 manifestações de interesse.

No evento, foram explicados detalhes de como as indústrias interessadas podem aderir ao projeto, ganhos e foram compartilhadas vantagens dessa energia entre os diversos segmentos industriais interessados. Os projetos deverão ser apresentados até julho deste ano e os aprovados serão divulgados em setembro, sendo que em janeiro de 2025 deve ter início a execução desses projetos. 

O consultor da Fipe no Paraná, Rodrigo Régis, afirmou que o grande objetivo do evento é a inclusão de projetos na Chamada Estratégica. Ele apresentou números prévios que constam do Plano de Hidrogênio do Paraná, as rotas possíveis e ações que podem dar retorno rápido e alavancar a cadeia de produção de hidrogênio, amônia e metanol verdes e estratégias para o modelo de negócio.

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“Mostramos hoje que o Paraná tem demanda de hidrogênio, quais ações são necessárias para chegarmos ao hidrogénio verde e qual o potencial que temos hoje para termos resultados em curto espaço de tempo, algo de mais de 200MW, sem levar em consideração a Repar e a Ansa. mostrando o que precisamos fazer agora para criar as condições para a coisa acontecer”, disse.

PARANÁ – Recentemente, o Governo do Estado publicou o Decreto 4.922/2024 que instituiu a criação do Comitê de Governança que visa incentivar as cadeias de biogás e hidrogênio renovável do Paraná. O objetivo é identificar, propor e acompanhar a elaboração de estudos técnicos que subsidiem a criação de políticas públicas e planos nessas duas áreas e integrar a atuação das secretarias do Estado na matriz energética.

Essa iniciativa está dentro de um grande contexto de investimento nessa área. O Governo do Estado assinou neste ano uma carta conjunta com diversas associações em que se compromete a ampliar a implantação do biogás e biometano no meio rural. Os signatários defendem a ampliação dos financiamentos e subsídios para a implantação de usinas de biogás – que geram energia elétrica a partir de combustível gasoso oriundo da decomposição da matéria orgânica.

O hidrogênio renovável, considerada a mais promissora matriz energética limpa por todo o planeta, tem recebido atenção especial no Paraná e com foco principal no uso do biogás derivado da biomassa que resta das produções agropecuárias.

Fonte: Governo PR

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Cooperativa recebe do Estado veículos para fortalecer entrega de alimentos escolares

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O Governo do Estado, por meio do Coopera Paraná, programa da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), entregou nesta quarta-feira (16) dois veículos, adquiridos através do Termo de Fomento nº 39/2024, para armazenamento, conservação e transporte da produção para a Cooperativa da Agricultura Familiar de Foz do Iguaçu (Coaffoz).

O caminhão com furgão de câmara fria, com capacidade de no mínimo 5,5 toneladas, e a van, com capacidade de pelo menos 1,5 tonelada, vão resolver o problema de preservação dos alimentos durante o transporte e melhorar o processo de logística da cooperativa.

O investimento de R$ 731,5 mil do Estado vai alavancar o projeto “Coaffoz – Sustentabilidade na Logística de Alimentos do Campo à Escola”, previsto para ajudar aproximadamente 70 mil alunos de escolas dos municípios de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha do Itaipu com o processo de comercialização de alimentos pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Compra Direta, com auxílio da Seab.

Izabel Quaresma de Morais, presidente da Coaffoz, destacou como o investimento vai melhorar a qualidade das atividades da cooperativa. “O caminhão refrigerado mantém o produto com qualidade do começo ao fim. A última escola recebe com a mesma qualidade da primeira e a van vem aí para encurtar a logística”.

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A presidente também afirmou que o investimento do Estado vai diminuir os custos da cooperativa e aumentar o corpo de funcionários. “Não tínhamos nenhum veículo, agora a gente tirou da terceirizada e nós mesmos fazemos as entregas. Então tivemos redução de custo e aumento da equipe de funcionários com treinamento. Esse projeto veio para melhorar demais a cooperativa” disse.

A matriz da Coaffoz é no município de Foz do Iguaçu, mas conta com cerca de 210 agricultores, em maior parte da agricultura familiar, de 11 municípios da região. A cooperativa teve uma grande evolução desde sua criação em 2021, quando registrou faturamento de R$ 701,8 mil, que aumentou para R$ 3,9 milhões no ano seguinte. Com os novos equipamentos, a perspectiva é de crescimento contínuo.

COOPERA PARANÁ – O Programa de Apoio ao Cooperativismo da Agricultura Familiar (Coopera Paraná) atendeu 117 cooperativas nos últimos anos, beneficiando aproximadamente 30 mil agricultores familiares. Os investimentos alcançaram mais de 92 milhões. É uma política governamental com objetivo de fortalecer as cooperativas e associações por meio de ações integradas entre setores público e privado. 

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Segundo Jefferson Meister, coordenador técnico do Coopera Paraná, o foco do programa é fomentar o negócio dos agricultores familiares por meio das cooperativas.

“O Coopera Paraná nasceu com o intuito de fortalecer as cooperativas existentes no Estado, cujo principal sócio é o agricultor familiar. Nesse sentido, o Estado tem trazido nos últimos seis, sete anos processos de fomento a esse cooperativismo, principalmente investindo em projetos sócioprodutivos que visem melhorar a eficiência operacional dessas cooperativas, promovendo condições para que elas tenham sustentabilidade nos seus negócios” afirmou.

Fonte: Governo PR

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