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Estado e Opas capacitam Regionais de Saúde para verificação da situação vacinal

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), iniciou nesta terça-feira (2) a Oficina de Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV). A iniciativa faz parte da estratégia que busca ampliar a cobertura vacinal em todo o Paraná.

O objetivo é capacitar as equipes das Regionais de Saúde para multiplicar a metodologia focando uma ação externa de verificação e busca, em campo, da situação vacinal da população, preconizada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

A oficina de monitoramento é uma das etapas do Microplanejamento para Vacinação de Alta Qualidade (MVAQ), do Ministério da Saúde, que vem ocorrendo em todo o Estado desde o ano passado.

“Essa atividade faz parte de um movimento contínuo em prol de toda população, visando qualificar e habilitar ainda mais os profissionais da saúde, em especial os que atuam na imunização, em todo Paraná”, explica o diretor-geral da Sesa, César Neves. “Estamos trabalhando muito para que possamos manter as altas coberturas vacinais e, dessa forma, proteger e aumentar a imunidade dos paranaenses”.

O Paraná é o quarto estado a passar pelo treinamento, que já foi realizado no Distrito Federal, Roraima e Santa Catarina. A verificação in loco da situação vacinal e imunização será realizada nos meses de junho e julho, em todo País, seguindo as orientações do PNI. Além disso, essa conduta deve ser aplicada após as ações de vacinação desenvolvidas pelo Paraná no primeiro semestre deste ano.

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“O principal objetivo é buscar as pessoas que não estão vacinadas para completar ou iniciar o esquema vacinal. Isso deve ocorrer após as campanhas de vacinação nas escolas e de influenza, para dessa forma, avaliar se a população-alvo realmente está toda vacinada”, explicou a diretora de Vigilância e Atenção em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

“Com essa avaliação no território, casa a casa, teremos retorno sobre a cobertura, se a meta de 90% ou 95%, preconizada pelo Ministério da Saúde para esse público foi atingida, e, caso não tenha sido efetiva, avaliar e verificar quais outras estratégias podem ser adotadas para aquele determinado local”, completou a diretora.

MICROPLANEJAMENTO – O Microplanejamento para Vacinação de Alta Qualidade (MVAQ) é uma iniciativa do Ministério da Saúde que busca ampliar a cobertura vacinal e capacitar os municípios para definição de estratégias específicas para uma determinada população, detecção de problemas e outras questões relacionadas ao esquema vacinal.

A qualificação ocorre com aplicação de metodologia para mapeamento de risco e identificação de territórios suscetíveis à reintrodução de doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização.

O objetivo é formar multiplicadores da metodologia, capacitando as Regionais de Saúde e os municípios, que são os executores das ações. Elas contam com incentivo e repasse financeiro de R$ 6 milhões, por meio da Portaria GM/MS Nº 3.288, de 8 de março de 2024. 

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RESULTADOS  Após uma série de oficinas realizadas no último ano para promover a ampliação da cobertura vacinal no Paraná, o Estado superou todos os índices nacionais de imunização em 2023, reforçando a imunidade de bebês, adultos e idosos.

Um dos exemplos se dá pela cobertura da BCG, imunizante que protege contra a tuberculose, especialmente em formas mais graves. No cenário nacional, a vacina registrou uma cobertura de 72%. Já no Paraná, este índice foi de 89%.

Outro exemplo de êxito é a vacina pentavalente, um imunizante pediátrico aplicado aos dois, quatro e seis meses, e que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus. A cobertura foi de 84,8% em 2022 e 88,8% em 2023.

Os dados do último ano também mostram as seguintes coberturas vacinais: Hepatite B com 89%, Febre Amarela com 81%, Poliomelite com 89% e Rotavírus com 90%. Com relação à vacina contra o HPV, em números absolutos de doses aplicadas, o aumento entre 2022 (318.352) e 2023 (397.774) foi de 25%.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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