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Hospital Universitário de Maringá lança campanha para doação de leite humano

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O Banco de Leite Humano (BLH), do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), lançou nesta terça-feira (2) uma campanha de incentivo à doação de leite humano. A iniciativa é necessária porque o estoque está baixo e a demanda aumentou, o que pode afetar o atendimento de bebês prematuros e de baixo peso internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

O HUM é um hospital público vinculado à Universidade Estadual de Maringá (UEM) e com atendimento exclusivo pelo SUS. O Banco de Leite Humano da instituição é referência na coleta, pasteurização e distribuição de leite materno para uma região que abrange 115 municípios, com mais de 1,6 milhão de habitantes.

A coordenadora do BLH, Christyna Beatriz Genovez Tavares, explica que a situação está crítica devido à queda nas doações, típica de início do ano, e ao aumento significativo da demanda em razão da expansão de leitos. Ao todo, foram adicionados 12 leitos no HUM, sendo quatro na UTI neonatal, sete na maternidade, além de expansões em leitos da pediatria e mais uma UTI pediátrica.

“Atualmente, estamos coletando apenas 250 litros, enquanto a média mensal para atender nossa demanda seria de 300 a 350 litros”, alerta Christyna.

Em 2023, mais de 2,3 mil mulheres doaram leite, totalizando quase 2,5 mil litros coletados. Como resultado do processamento do leite doado, 950 recém-nascidos foram beneficiados.

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BANCO – O BLH tem como objetivo sensibilizar mulheres que amamentam para que entendam a doação de leite como um gesto que salva muitas vidas. O acesso ao leite humano aumenta as chances de recuperação e promove uma vida mais saudável para os bebês.

Segundo os especialistas, o leite humano pode reduzir a mortalidade de crianças menores de cinco anos em até 13% devido a causas evitáveis. É o melhor alimento para recém-nascidos, oferecendo proteção imunológica contra doenças infecciosas. Doar leite materno é um procedimento seguro que não envolve riscos.

“A doação é um ato altruísta. A mulher que doa vai ajudar bebês que estão internados nas UTIs neonatais a se recuperarem mais rapidamente e com menos complicações. Além disso, ela estimula a produção de leite, porque quanto mais extrair, mais leite terá para seu próprio filho”, enfatiza Christyna.

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COLETAS – A coleta pode ser feita no HUM, em casa, pela própria doadora, e nos pontos de coleta de Maringá e região: Santa Casa, Hospital Santa Rita, Hospital Paraná (Maringá), Posto de Coleta em Mandaguari e, em Paranavaí, o Programa Municipal Saúde da Mulher e da Criança, abastece a Santa Casa da cidade.

A equipe do BLH também presta assistência a mães da comunidade em geral, que encontram dificuldades na amamentação, e às mulheres que deram à luz no HUM e estão internadas com seus filhos. Durante este atendimento, elas recebem orientações sobre o manejo da amamentação e como superar possíveis dificuldades relacionadas ao aleitamento materno.

As mães interessadas em contribuir podem entrar em contato através do WhatsApp, no número (44) 99900-4692. As mães que podem doar são as que estão com uma boa saúde, tem excedente de leite e não podem estar usando medicamento que interfira na amamentação. Qualquer quantidade de leite materno é importante e pode ser doada. Com apenas 200 ml de leite materno é possível alimentar até 10 bebês prematuros ou de baixo peso.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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