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Mais de 600 técnicos municipais da assistência social recebem formação sobre recursos da área

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O Estado do Paraná sediou nesta semana o encontro FNAS pelo Brasil, que teve como principal objetivo garantir formação, assessoria técnica e monitoramento aos gestores municipais e estaduais de assistência social no aprimoramento da gestão dos recursos, com o intuito de traduzir o Sistema Único da Assistência Social (SUAS) em uma linguagem de fácil compreensão para gestores.

Mais de 600 pessoas acompanharam as explanações de três temáticas debatidas por profissionais da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O público-alvo das palestras envolveu técnicos municipais da assistência social, bem como contadores, procuradores e todos aqueles que executam as ações da assistência social dentro de suas cidades.

José de Arimateia Oliveira, diretor do Fundo Nacional de Assistência Social, destacou que o objetivo é ampliar o atendimento. “Foi um momento de troca de dúvidas, experiências, mas principalmente de planejamento técnico”, afirmou.

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O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, destacou que o Estado também promove o SEDEF nos Municípios, que também tem como objetivo, desmistificar temas que envolvam a utilização de recursos e o uso de sistemas de prestação de contas. “Desde o ano passado, já realizamos 15 edições. Só assim teremos nossos técnicos com mais subsídio para defender os investimentos em áreas específicas e assertivas”, destacou.

Segundo a secretária de Assistência Social de Bocaiúva do Sul, Claudinéia Scremim, o evento foi fundamental para fortalecer a gestão das secretarias municipais. “Nosso planejamento de ações demanda recursos federais, estaduais e municipais. Precisamos entender o orçamento público e eventos como esse ajudam a melhorar o entendimento”, destacou.

O evento também discutiu o Piso da Assistência Social e os repasses estaduais aos municípios. Atendendo a uma demanda histórica, em 2024 os 399 municípios receberão de forma única o repasse financeiro. A ação unificou mais de nove repasses financeiros continuados (Piso Paranaense de Assistência Social I – PPAS I; Piso Paranaense de Assistência Social II; Centro Pop – PPAS II; Piso Paranaense de Assistência Social III PAEFI – PPAS III; Piso Paranaense de Assistência Social IV Acolhimento Institucional-PPAS IV; Piso Paranaense de Assistência Social V Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias- PPAS V; Centro dia para PCD; Serviço de Abordagem Social para Pessoas em Situação de Rua; Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas em Situação de Rua; e Residência Inclusiva Municipal).

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Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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