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Debates vão discutir sinais de recuperação e eficiência com confinamento

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O abate de fêmeas bovinas em alta, com aumento de 27% em 2023, indica menor oferta futura e preços em elevação. Os preços do boi gordo cedem, mas sem volatilidade, sinalizando estabilidade antes da alta. As exportações firmes, com recorde histórico em dezembro de 2023 e novos mercados consumidores, somam-se à diminuição da oferta nos EUA, elevando preços internacionais e favorecendo o mercado brasileiro. O consumo interno absorve bem o excedente de carne, garantindo demanda.

Tudo levou à organização de uma série de eventos para se discutir a iminente recuperação do mercado de carne bovina e explorar como o uso do confinamento pode incrementar a produtividade agrícola.

Um dos temas mais discutidos é a questão do confinamento, que permite liberar pastagens para categorias mais jovens, otimizando a produção. A estocagem de bezerros a preços competitivos, aguardando a recuperação do mercado, torna-se viável. A MFG Agropecuária oferece parcerias para confinamento em seis unidades, com benefícios como:

  • 200 km de frete gratuito para envio dos animais.
  • Protocolos sanitários e de rastreabilidade sem custos extras.
  • Acesso a programas de carne bovina com bonificações por qualidade.
  • Possibilidade de exportação à Europa.
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Outro tema é a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) garante vacas parindo no cedo. Bezerros com melhor genética proporcionam:

  • Maior desempenho dentro do confinamento.
  • Menor custo de produção por quilo de carne.

Tudo isso e muito mais será discutido em palestras com especialistas renomados em pecuária e informações sobre o ciclo pecuário e soluções para o produtor.

A programação, organização pela empresa MFG Agropecuária, é a seguinte:

  • Goiânia: 02/04, Goiânia, GO
  • Mineiros: 04/04, Mineiros, GO
  • Parecis Super Agro: 09 a 12/04, Campo Novo, MT
  • Cuiabá: 30/04, Cuiabá, MT
  • Tangará: 02/05, Tangará da Serra, MT
  • Confinar: 14 e 15/05, Campo Grande, MS
  • Acricorte: 16 e 17/05, Cuiabá, MT
  • Campo Grande: 27/05, Campo Grande, MS
  • Prudente: 28/05, Presidente Prudente, SP

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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