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Workshop debate estratégias de expansão do conceito de Destino Turístico Inteligente

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Profissionais do turismo e especialistas em inovação se reuniram nesta quarta-feira (20) durante o workshop Construção de Rede de Destino Inovador no Paraná. O evento, que tem o apoio da Secretaria estadual do Turismo e do programa Viaje Paraná, aconteceu na sede do Sebrae-PR, em Curitiba, e sucedeu a Feira Internacional de Destinos Inteligentes (FIDI), que reuniu nesta semana cerca de 600 pessoas para debater destinos turísticos inteligentes.

Turismo em rede significa, na prática, um trabalho em conjunto entre regiões turísticas, poder público (em todas as suas esferas) e privado (entidades e empresas que atuam com turismo). Esse trabalho de cooperação entre os envolvidos está dento do conceito Destinos Turísticos Inteligentes. Esse termo envolve lugares mais competitivos, atraentes e inovadores, tanto para os visitantes como para os habitantes, sem tirar o foco e a importância da sustentabilidade, segurança e acessibilidade.

A diretora-geral da Secretaria do Turismo, Camila Aragão, afirmou que a linha de ação do Estado é justamente promover a articulação com os municípios e entidades ligadas ao setor. “O nosso objetivo é envolver todas as partes, públicas e privadas, e realizar uma política eficaz para melhorar a qualidade de vida das pessoas com a promoção do turismo, que é uma atividade que gera emprego e renda”, disse. Ela também destacou que o conceito de Destinos Turísticos Inteligentes ainda é novo e o objetivo é adaptar a metodologia criada na Espanha em 2012 à realidade brasileira.

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O workshop contou com palestras de especialistas em inovação da Espanha, Argentina e Uruguai, além de técnicos e estudantes de turismo.

Gonzalo de La Rosa, diretor-executivo do Instituto de Ciudades del Futuro (Argentina), disse que o maior benefício de um workshop internacional sobre é a troca de experiências, especialmente com a Espanha, que foi a criadora do modelo DTI. “Os palestrantes mostraram as redes de cooperação que já são realidades em alguns locais e seus benefícios”, comentou. “O Paraná tem muitos destinos já trabalhando esse modelo DTI e acho que é um momento ideal para que o estado possa começar esse processo”.

Também participaram do evento a diretora de Promoção, Inovação e Inteligência Turística da Secretaria Estadual do Turismo, Andressa Szekut; o diretor de administração do Sebrae-PR, José Gava Neto; a diretora de Planejamento, Inteligência, Inovação e Competitividade do Ministério do Turismo, Bárbara Blaudt Rangel; a presidente do Instituto de Turismo de Curitiba, Tatiana Turra; e a coordenadora estadual de turismo do Sebrae-PR, Patricia Albanez.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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