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Isan Rezende entrevista Antônio Barreto, Subsecretário do Distrito Federal

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No mais recente episódio do podcast “Pensar Agro”, apresentado pelo Presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, o convidado é Antônio Barreto, Engenheiro Agrônomo e atual Subsecretário de Políticas Públicas Econômicas Agropecuárias da Secretaria da Agricultura do Governo do Distrito Federal.

A trajetória de Barreto, marcada por sua ascensão do sertão da Bahia até as esferas de influência em Brasília, revela não apenas uma jornada pessoal de sucesso mas também destaca a importância vital dos profissionais de agronomia na gestão e política pública do setor agrícola.

Durante a entrevista, Barreto compartilhou reflexões profundas sobre sua gratidão pela oportunidade de servir e contribuir com as políticas públicas e a gestão na Secretaria de Agricultura do GDF. Como funcionário de carreira, sua perspectiva é enriquecida por experiências práticas e teóricas, proporcionando-lhe um entendimento abrangente das necessidades e dos desafios enfrentados pelo setor agrícola no Distrito Federal.

Um dos tópicos centrais discutidos foi o planejamento estratégico voltado para o abastecimento e a segurança alimentar. Os desafios são muitos, incluindo a necessidade de equilibrar a produção sustentável com a crescente demanda por alimentos. Neste contexto, Barreto enfatizou a importância de estratégias eficazes que garantam não só a quantidade, mas também a qualidade dos alimentos disponibilizados à população.

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Além disso, Barreto destacou o papel crucial do engenheiro agrônomo diante dos desafios enfrentados pela cadeia produtiva de alimentos. Com um conhecimento holístico das ciências agronômicas, esses profissionais estão na linha de frente para implementar práticas agrícolas sustentáveis, inovar em técnicas de produção e assegurar a eficiência e a produtividade no campo.

A entrevista completa você assiste clicando aqui

Fonte: Pensar Agro

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Algodão volta a crescer no Paraná e reforça liderança do Brasil no mercado mundial

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Depois de anos praticamente fora do mapa da cotonicultura, o Paraná está voltando a produzir algodão em pluma e reacendendo um ciclo que já foi símbolo de força agrícola no Estado. Quem se lembra das décadas de 1980 e 1990 sabe: o Paraná já foi o líder nacional na produção da fibra. Mas com o passar do tempo, a infestação do bicudo-do-algodoeiro, o avanço da soja e dificuldades econômicas acabaram derrubando a cultura.

Agora, o cenário é de esperança e retomada. A Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) lançou um projeto para incentivar o plantio de algodão e recuperar a importância da pluma na região. Para a safra 2024/25, a área plantada no Estado deve chegar a 1,8 mil hectares, segundo estimativas da Conab. Pode parecer pouco, mas o plano é ambicioso: a meta da Acopar é atingir 60 mil hectares nos próximos anos.

Entre os fatores que tornam essa retomada promissora está o menor custo de produção no Paraná, quando comparado a outras regiões produtoras. O clima mais ameno em certas áreas, o uso mais eficiente de insumos e a proximidade com portos e centros industriais ajudam a melhorar a competitividade da pluma paranaense.

Outro ponto a favor é o avanço tecnológico. Com sementes mais resistentes, maquinário moderno e práticas de manejo mais sustentáveis, os produtores têm hoje condições muito melhores do que nas décadas passadas para lidar com pragas como o bicudo e obter bons rendimentos.

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Brasil na liderança mundial – O momento não poderia ser mais favorável. O Brasil é, desde 2024, o maior exportador de algodão do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. O setor cresceu nos últimos anos com base em três pilares: tecnologia, qualidade e rentabilidade. A produção brasileira de pluma aumentou pelo terceiro ano seguido em 2023 e segue firme em 2024.

Na safra 2023/24, o Brasil cultivou 1,9 milhão de hectares de algodão, com uma produção estimada em 3,7 milhões de toneladas de pluma. A produtividade média ficou em 1,8 tonelada por hectare, e o principal destino da exportação foi a China, um mercado exigente que reconhece a qualidade da fibra brasileira.

Os principais estados produtores continuam sendo Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul, mas o avanço do Paraná mostra que o mapa do algodão pode voltar a se expandir.

Um pouco da história – O ciclo do algodão no Brasil começou no século 18, especialmente no Nordeste. Durante os séculos XVIII e XIX, o país chegou a ser um dos maiores fornecedores do mundo. Mas nas décadas de 1980 e 1990, a cultura foi gravemente afetada pelo bicudo-do-algodoeiro, uma praga devastadora que levou muitos produtores a abandonarem o cultivo.

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Com o tempo, o setor se reorganizou, investiu pesado em pesquisa, controle biológico e práticas sustentáveis, e reconquistou espaço no mercado internacional.

A iniciativa da Acopar é vista com entusiasmo por técnicos, agrônomos e produtores. A retomada do algodão no Paraná representa não só diversificação da produção agrícola, mas também mais opções de renda para o campo, geração de empregos e incremento para a indústria têxtil regional.

Além disso, a cotonicultura permite o uso racional da área agrícola, com sistemas de rotação de culturas que ajudam a preservar o solo e controlar pragas de forma natural.

Para o produtor rural, o momento é de olhar com atenção para o algodão. Com planejamento, tecnologia e apoio técnico, a pluma pode voltar a brilhar nas lavouras do Paraná — e com ela, toda uma cadeia produtiva pode se fortalecer.

Fonte: Pensar Agro

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