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Brasil deve produzir mais arroz e feijão e menos soja em 2024, diz IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de fevereiro, indicando que o Brasil espera uma safra maior de arroz, feijão, algodão e trigo em 2024.

No entanto, há previsões de redução na produção de soja, milho e sorgo para o mesmo período. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 300,7 milhões de toneladas em 2024, segundo o Instituto.

Em relação ao ano anterior, a produção de soja está estimada para diminuir em 1,8%, enquanto a de sorgo deve cair 14,0%. Espera-se também uma redução de 10,8% na produção de milho, sendo que tanto o milho de 1ª safra quanto o de 2ª safra apresentam quedas significativas de 9,6% e 11,2%, respectivamente.

A produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas está prevista para alcançar 300,7 milhões de toneladas em 2024, uma redução de 4,7% em comparação com o ano anterior, representando uma queda de 14,7 milhões de toneladas. Por outro lado, espera-se um aumento na produção de algodão herbáceo (5,6%), arroz (1,3%), feijão (8,1%) e trigo (24,2%) em relação ao desempenho de 2023.

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As estimativas apontam que a produção de soja atingirá 149,3 milhões de toneladas em 2024, enquanto a produção de milho somará 116,9 milhões de toneladas, incluindo 25,1 milhões de toneladas na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas na 2ª safra. A produção de arroz está estimada em 10,4 milhões de toneladas, seguida pela produção de feijão, que alcançará 3,2 milhões de toneladas.

Adicionalmente, a produção de trigo deve atingir 9,6 milhões de toneladas em 2024, enquanto a produção de algodão herbáceo totalizará 8,2 milhões de toneladas, e a de sorgo, 3,7 milhões de toneladas.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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