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Ouvidoria-Geral do Estado completa 33 anos e se consolida como ferramenta de gestão

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A Ouvidoria-Geral do Estado completa 33 anos de existência com 1.306.308 manifestações recebidas neste período, e procura crescente. O aniversário é nesta sexta-feira (15), mesmo dia em que é comemorado o Dia do Consumidor e, no sábado (16), Dia do Ouvidor. Com estrutura reforçada e especializada, essa coordenadoria da Controladoria-Geral do Estado (CGE) tem se tornado ferramenta para orientar gestão e referência para a população e servidores estaduais.

Recentemente, a Ouvidoria-Geral passou a ocupar uma área reservada dentro da CGE e foi inaugurada a Sala de Acolhimento, com prioridade para atendimento da Ouvidoria da Mulher Servidora. O objetivo é fornecer ambiente privado e adequado para a escuta de assuntos sensíveis.

A procura pelo serviço de 1º de janeiro a 13 de março de 2024 aumentou 19,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, saltando de 34.587 manifestações para 41.400. “Entendemos que ouvir o cidadão e dar encaminhamento às suas reivindicações é fundamental para aprimoramento da gestão e bom funcionamento da administração pública. Além disso, trabalhamos para atender cada vez com mais precisão as necessidades da população”, afirmou a controladora-geral do Estado, Luciana Silva.

O Paraná foi o primeiro estado a instituir o serviço de ouvidoria por meio do Decreto 22/1991, que nomeou o primeiro ouvidor-geral do Estado. Atualmente, a Ouvidoria-Geral do Estado coordena 77 ouvidorias setoriais, instaladas nos órgãos e entidades do Executivo. “Trabalhamos integrados, as ouvidorias setoriais são fundamentais e sem as quais não faria sentido existir uma Ouvidoria-Geral. São servidores que se empenham em tratar as demandas e apresentar soluções”, disse o coordenador de Ouvidoria, Yohhan Souza.

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Todos os ouvidores usam o Sistema Integrado de Gestão de Ouvidoria – Sigo, desenvolvido e implantado pela Celepar em 2011. Assim, as reivindicações que chegam na ouvidoria de qualquer órgão estadual são acompanhadas pela Ouvidoria-Geral.

Yohhan Souza explica que as informações colhidas no sistema geram gráficos e tabelas que podem apontar onde a população tem encontrado dificuldades. Para analisar as centenas de manifestações recebidas diariamente foi criado o Núcleo de Informações Estratégicas, dentro da Coordenadoria de Ouvidoria.

“Esse olhar mais apurado nas reivindicações do cidadão nos permite identificar áreas ou serviços com algum problema de atendimento. A informação é levada ao gestor, que passa a ter mais dados para tomar suas decisões”, detalhou.

O trabalho de rever as manifestações se reverte principalmente em favor das pessoas que procuram a Ouvidoria. O serviço não está livre de receber mensagens sem sentido, como letras de músicas, hinos e receitas de bolo. Das manifestações recebidas de janeiro a março do ano passado, 7% eram trotes, que, neste ano, somaram 4,8%.

CUIDADO Foi esse cuidado que identificou, entre as contumazes manifestações de um usuário, um pedido de ajuda. “Esse cidadão costumava enviar, geralmente de madrugada, dezenas e, às vezes, centenas de manifestações sem sentido. Porém, entre os textos estava o pedido de auxílio”, detalhou Souza.

Na mensagem, ele explicava que mãe estava passando mal e ele, por ser esquizofrênico, não conseguia ajudá-la. Diante da suspeita de que seria algo sério, o texto foi encaminhado à Secretaria de Estado da Saúde, que acionou os órgãos municipais, responsáveis pela busca ativa. Os profissionais confirmaram a veracidade da informação e prestaram o auxílio necessário à mulher.

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EXEMPLOS – Mesmo reclamações que não impliquem diretamente um serviço podem servir de alerta. Foi o que aconteceu, ano passado, em uma penitenciária do Paraná. A grande quantidade de manifestações recebidas pela Ouvidoria Setorial com relação à situação dentro das celas, feitas por familiares de detentos.

“Assim que percebemos o aumento crescente no número de reclamações e solicitações que nos chegavam sobre aquela penitenciária, a ouvidoria setorial avisou a gestão. E providências foram tomadas”, comentou o coordenador de Ouvidoria.

Segundo ele, outra área diretamente beneficiada pelo serviço é a da saúde. “Por meio da Ouvidoria, conseguimos rever processos de liberação de medicamento, que foram avaliados novamente e o cidadão recebeu o remédio”, citou Souza. Ele explicou que não pode dar detalhes dessas ações, devido ao compromisso com o sigilo que caracteriza o serviço dos ouvidores.

Serviço:

Registre sua reivindicação na Ouvidoria:

Formulário on-line, com link em todas as páginas do Governo do Estado

Pelo telefone: 0800 041 1113

Por WhatsApp: (41) 3883-4014

Por e-mail: ouvidoria@cge.pr.gov.br

Pessoalmente ou por correspondência: na Rua Mateus Leme, nº 2018, Centro Cívico, 80.530-010 – Curitiba/PR (atendimento presencial – de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h)

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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