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Em cinco anos, Paraná reduz tempo de abertura de empresas em 201 horas

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Em cinco anos, o Paraná deu um salto no tempo de abertura de empresas. De segundo estado mais lento em janeiro de 2019, o Paraná pulou para a segunda colocação como estado mais ágil em fevereiro de 2024, num esforço conjunto entre órgãos do Governo do Paraná e prefeituras para minimizar a burocracia e acelerar processos digitais. A redução foi de 201 horas ou 12,6 mil minutos, o que dá mais de uma semana.

Naquele primeiro mês da série histórica do sistema RedeSim, do governo federal, a Junta Comercial do Paraná (Jucepar) levava 8 dias e 18 horas para processar a abertura de uma empresa. O Estado só não era mais lento do que Santa Catarina, que à época levava 9 dias e 4 horas. No último mês de fevereiro, a Jucepar bateu recorde no tempo de abertura, com apenas 9 horas e 32 minutos. Com esse tempo, o Paraná ficou atrás somente de Sergipe, que levou 5 horas e 22 minutos para concluir um processo. Enquanto a Jucepar avaliou 6.720 processos, Sergipe processou 430.

A diferença com a média nacional também é relevante. Em janeiro de 2019, o tempo médio no País era de 5 dias e 13 horas e atualmente é de 1 dia e 3 horas, ainda 18 horas à frente do tempo do Paraná.

Além disso, há dois anos o Paraná não leva mais do que um dia para abrir uma empresa. A última marca acima de 24 horas foi em fevereiro de 2022, quando a Jucepar levou em média 1 dia e 2 horas para concluir o processo. Nos últimos dois meses, janeiro e fevereiro, o tempo ficou abaixo de 10 horas.

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O salto dado pelo Paraná em cinco anos é resultado da modernização implantada na Jucepar. O primeiro passo, aponta o presidente da entidade, Marcos Rigoni, foi a digitalização completa de todos os processos já no início de 2019. “Antes praticamente todos os processos eram físicos. E essa foi a grande sacada. Tanto que quando chegou a pandemia a Junta Comercial só fechou a porta física, porque continuou atendendo normalmente via online”, afirma.

Outra questão apontada pelo presidente da Jucepar foi a mudança na gestão do órgão. Houve um trabalho de conscientização com os servidores de que era preciso dar mais agilidade aos processos para que os empreendedores abrissem suas empresas e faturassem o quanto antes. “Houve um trabalho de conscientização de que se não abríssemos mais empresas a economia do Paraná não andaria. Por isso precisávamos ser mais ágeis”, enfatiza Rigoni.

O terceiro ponto levantado por Rigoni foi o processo de desburocratização que veio do programa Descomplica Paraná e do Decreto de Baixo Risco, que regulamentou a Lei Estadual 20.436, conhecida como Lei de Liberdade Econômica. Com o decreto, desde 31 de janeiro deste ano, mais de 770 atividades econômicas ficaram isentas da emissão de licenças na abertura de empresas, agilizando ainda mais o processo.

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O ato isenta as empresas enquadradas como de baixo risco das licenças do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra (IAT) e da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). Um mês após entrar em vigor, ele já contemplou 1.722 empresas no Paraná. Foram 1.148 pedidos para abertura de matriz e filial, além de 574 protocolos de alteração.

O objetivo do decreto é justamente elevar o ambiente de negócios, gerando mais renda e empregos a partir da desburocratização. Com a nova regra, o empreendedor cuja atividade econômica se enquadre como de baixo risco abre sua empresa de forma efetiva e rápida. Dessa forma, consegue emitir Nota Fiscal e contratar colaboradores, entre outras atividades, poucas horas após dar entrada no processo de abertura da empresa na Jucepar, sem esperar os trâmites individuais dos órgãos licenciadores.

“O decreto veio para facilitar a vida do empreendedor, com a integração dos órgãos licenciadores a partir da definição das atividades de baixo risco”, ressalta Rigoni. “Tudo isso é resultado do caminho iniciado lá em 2019”.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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