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Ações do Paraná de proteção às escolas são tema de grupo de trabalho no Cosud

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O Governo do Paraná está consolidando seu protagonismo na defesa do ambiente escolar saudável e acolhedor. Algumas medidas implantadas nos últimos anos criaram canais de denúncia sobre assédio e outras violências nas escolas e estabeleceram protocolos para dar celeridade às soluções e proteger os estudantes. O resultado desse panorama foi apresentado nesta sexta-feira (1) para outros estados durante a 10ª reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), em Porto Alegre (RS).

A Controladoria-Geral do Estado (CGE) participa do grupo de trabalho Transparência, Controladoria e Ouvidoria, criado no ano passado. Esse grupo ficou incumbido de discutir e apresentar propostas para integração entre os governos estaduais no combate ao assédio sexual em ambiente escolar e no uso conjunto de bancos de dados para aprimorar a gestão e o controle interno.

Luciana Silva Azevedo, controladora-geral do Estado, explicou que o ato interinstitucional de outubro de 2022 reuniu secretarias e outros atores envolvidos na proteção da infância e da adolescência para estipular o protocolo de atendimento, apuração e investigação de situações de violência contra estudantes. Esse documento foi assinado também por representantes do Governo do Paraná, do Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e Ordem dos Advogados do Brasil.

Ela acompanhou a apresentação da experiência paranaense e os debates do grupo de trabalho. “O esforço do Paraná em estruturar e padronizar os atendimentos a alunas e alunos que tenham passado por situação de violência em ambiente escolar foi reconhecido pelos estados participantes do Cosud. Vamos contribuir para que estudantes possam aprender e se desenvolver em ambiente saudável e ético”, afirmou.

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O grupo de trabalho é composto pelos coordenadores de Ouvidoria, Yohhan Souza; de Controle Interno, Wesley de Paula; e de Transparência e Controle Social, Matheus Gruber. Na reunião, eles mostraram a proposta que aponta órgãos e entidades envolvidos no processo de prevenção do assédio sexual nas escolas.

“Já executamos essas ações, que têm como importante ponto de partida a Ouvidoria. Por isso, também apresentamos o fluxo de informações e os protocolos, tanto para quem recebe o primeiro relato do estudante, como o tratamento da denúncia na Ouvidora e em outras instâncias”, explicou Yohhan.

Antes mesmo de o grupo de trabalho unificar uma proposta para todos os estados, Minas Gerais se antecipou. O governo mineiro tem trabalhado para adotar as principais medidas paranaenses para a prevenção do problema nas suas escolas estaduais. “O diálogo com Minas Gerais tem enriquecido nossa proposta, preparando-a para ser aplicada em diversas realidades”, acrescentou.

EXEMPLO – O ato interinstitucional foi publicado no Diário Oficial do Estado em 17 de novembro de 2022. A Ouvidoria participa com o registro das violências ocorridas nas escolas e com proposição, em conjunto com outras áreas, de projetos e programas voltados à proteção de crianças e adolescentes.

A ouvidoria setorial da Secretaria da Educação promove campanhas e treinamentos para que qualquer agente da comunidade escolar possa registrar denúncia feita por alunos. Assim que a informação é recebida, estabeleceu-se um fluxo para acolhimento da informação e seu posterior encaminhamento.

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A rede de ensino estadual tem mais de 2 mil escolas e cerca de 1 milhão de alunos. “Estudantes de escolas estaduais podem falar com a Ouvidoria pelo aplicativo Escola Paraná. Essa é uma forma fácil e rápida de relatar situações de violência e, dentro do sistema de gestão de ouvidoria, criamos um campo específico para esse tema”, afirmou Yohhan.

Com essas medidas, é possível identificar denúncias rapidamente e encaminhá-las para outros órgãos comprometidos com a melhoria do ambiente escolar. As mudanças feitas no fluxo de recebimento e direcionamento das informações resultou no aumento em cerca de 50% no número de manifestações.

ATENÇÃO – A preocupação da CGE inclui ação itinerante nas escolas, realizada no segundo semestre do ano passado, em que alunos apontavam alguns fatores de risco na relação com o ambiente ou nas relações interpessoais. Além disso, a CGE já promoveu 34 encontros em órgãos e entidades do Governo do Estado sobre assédio em ambiente de trabalho, discutindo formas de denunciar e melhorar a relação entre os servidores.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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