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Sobe para 154 o número de casos de gripe aviária no Brasil

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou mais dois novos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP-H5N1) em aves silvestres, sendo um no Rio Grande do Sul e outro no Rio de Janeiro.

Com isso, o total de focos da doença no Brasil subiu para 154 – incluindo três ocorrências em aves domésticas e quatro em leões-marinhos. Para conter a disseminação da doença, estão sendo adotadas diversas ações de combate. Uma área de cinco quilômetros em torno do foco foi estabelecida para intensificar a vigilância e o controle da doença.

Além disso, representantes da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul e do Ministério da Agricultura se reuniram para discutir medidas de prevenção e combate à gripe aviária no Estado, após a confirmação de um novo caso da doença em um criatório de aves no município de Rio Pardo.

O foco foi detectado em aves da espécie caraúna, conhecida como “maçarico”. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) informa que está realizando a vistoria de propriedades em um raio de cinco quilômetros ao redor do foco, área que abriga 124 propriedades com aves.

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Equipes da Seapi e do Ministério da Agricultura estão vistoriando propriedades com aves na área de risco para identificar possíveis casos da doença. As aves em propriedades com casos confirmados da doença serão sacrificadas para evitar a disseminação da gripe aviária, e os criadores serão indenizados pelo governo.

Além disso, medidas de biosseguridade estão sendo orientadas aos criadores de aves para evitar a entrada da doença em suas propriedades. A população também está sendo orientada a não tocar em aves mortas ou doentes, notificar imediatamente as autoridades sanitárias em caso de aves mortas ou doentes, evitar contato com aves silvestres e consumir carne e ovos de aves inspecionadas por órgãos sanitários.

O Ministério da Agricultura prorrogou, mais uma vez, a vigência do estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, permitindo que o governo utilize mais instrumentos e verbas para conter a disseminação da gripe aviária.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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