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Mato Grosso bate recorde na exportação de pluma de algodão

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Mato Grosso exportou 171,38 mil toneladas de pluma de algodão, em janeiro, representando 68,48% do total brasileiro. Segundo dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado enviou ao exterior o aumento foi de 73,16% em comparação com janeiro de 2023. Este crescimento foi impulsionado pela expansão na produção da safra 2022/2023 e pela vigorosa demanda no ciclo atual.

Ao considerar o acumulado da safra 2022/2023, de agosto de 2023 a janeiro de 2024, o volume exportado atingiu a marca de 836,23 mil toneladas, representando um aumento de 19,82% em comparação com o mesmo período da safra anterior, que registrou 697,91 mil toneladas.

É notável o papel desempenhado pelos grandes países consumidores da fibra produzida em Mato Grosso, com destaque para a China, que demonstrou uma recuperação na demanda pelo algodão, impulsionando ainda mais os envios do estado. A China, nesse período, foi responsável por expressivos 60,18% dos envios acumulados da pluma de Mato Grosso.

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Com a perspectiva de uma produção ampliada na safra 2022/2023 e uma recuperação na demanda global pela fibra, o  estima que Mato Grosso exportará 1,71 milhão de toneladas de algodão, representando um substancial aumento de 79,40% em relação à safra 2021/2022.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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