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Unioeste leva pesquisas com cúrcuma e bicho-da-seda para a saúde humana ao Show Rural

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A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) está desenvolvendo ações técnicas e científicas com a proteína do casulo do bicho-da-seda e cúrcuma direcionadas aos tratamentos de doenças, como o controle de doenças reumática, lesão nervosa periféricas, obesidade e queimaduras. As ações fazem parte de pesquisas desenvolvidas no Programa de Mestrado e Doutorado em Biociências e Saúde da Unioeste, no Campus de Cascavel. Elas está sendo apresentadas no Show Rural ao lado de uma série de outras iniciativas da instituição.

Os estudos são desenvolvidos por professores e técnicos no Laboratório de Biologia Estrutural e Funcional da Unioeste, em parceira com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Unesp de Rio Claro, Unipampa e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Com o bicho-da-seda, o projeto visa pesquisar formas de ação e prevenção de doenças que atacam a cultura e que trazem prejuízos para toda a cadeia produtiva e os efeitos biológicos de uma proteína extraída do casulo, a sericina, em doenças que comprometem a saúde humana. Além disso, objetiva a promoção de conhecimento sobre a cadeia sericícola, que tem o Paraná como protagonista global.

A professora doutora Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro explica que o projeto tem um objetivo de longo alcance. “Além do enfoque na sericicultura, o uso da sericina que é descartada no processo industrial do fio de seda pode representar um valor agregado na industrialização da seda e também estamos estudando o potencial curativo para queimaduras de pele”, afirma.

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Já a outra linha de pesquisa busca entender os efeitos biológicos da cúrcuma em modelo de artrite reumatoide e em suas comorbidades associadas.

A professora conta que, como a artrite é uma doença sem cura, é de extrema importância buscar alternativas para o seu controle. A cúrcuma pode ser uma alternativa. “Verificamos que a suplementação com este fitoterápico aliado à prática de exercícios físicos melhora os aspectos morfofuncionais da artrite reumatoide experimental”, afirma.

Outros estudos globais sugerem que a curcumina, componente da cúrcuma, pode ter benefícios em inúmeras patologias, incluindo câncer, problemas de pele (psoríase), doença de Alzheimer, doenças intestinais, inflamatórias, autoimunes e dores crônicas.

OUTRAS AÇÕES – Entre as outras iniciativas levadas à feira está o  projeto EnvCity, coordenado por professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Programa de Pós-Graduação em Computação (PPGComp) da Unioeste. O aparelho monitora a concentração de monóxido de carbono (CO), ozônio, dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2) e material particulado no ar. Esse monitoramento acontece em tempo real.

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Outras iniciativas são a apresentação de um carro movido a hidrogênio verde, desenvolvido em parceria com o Governo do Estado do Paraná, o Parque Tecnológico Itaipu e a Itaipu Binacional, e do do projeto de transformação de um transportador agrícola, tipo “trator”, originalmente construído com motor a combustão, em um equipamento com motorização elétrica.

O estante da Unioeste ainda conta com a apresentação do Paraná Mais Orgânico. É um programa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), vinculado a todas as universidades estaduais, ao Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Ele certifica sistemas orgânicos da agricultura familiar.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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