NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Em Goiânia, a feira do cerrado vira Patrimônio Cultural Imaterial

Publicado em

A Feira do Cerrado, que acontece aos domingos no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, é consolidada e bastante conhecida pela população como uma feira de exposição do artesanato de Goiás. Agora, ela foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial goiano, pela Lei nº 1273/22, apresentada pelo deputado estadual Virmondes Cruvinel.

Virmondes defende que a Feira do Cerrado é uma grande estimuladora da cultura e do artesanato do estado de Goiás. Para o deputado, a Feira é reconhecidamente um ponto de encontro da boa cultura, do artesanato típico e da gastronomia goiana. Ele destaca, ainda, que a feira tem importante papel de divulgação e estímulo à preservação do cerrado ao apresentar peças artesanais fabricadas com itens do bioma.

Agora com a Lei aprovada, o próximo passo é o investimento para a reforma da Feira: ‘’ Com a vitória, o próximo passo agora é a revitalização do espaço para receber ainda melhor o público, para isso destinamos uma emenda no valor de R$ 240 mil para reformar a estrutura e tornar o local ainda mais atrativo’’, destaca Cruvinel.

Leia Também:  Governo responde ao “Minas Grita pelo Leite” e repactua dívidas

A feira já existe há 18 anos em Goiânia e têm mais de 135 expositores que incentivam o turismo, ajudam a promover a proteção ao Cerrado, a gastronomia regional, além de promover o desenvolvimento sustentável do artesanato, incluindo o trabalho do artista e do artesão na economia local. Por lá é possível encontrar diversos tipos de trabalhos manuais, quadros, bijuterias, pequenos produtores de queijos, doces, biscoitos, licores, pães, e outras iguarias.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

Published

on

By

Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

Leia Também:  Estudo da Embrapa diz que mudanças climáticas podem reduzir safras brasileiras

Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

Leia Também:  Mercado de café verde bate recorde com alta de 8,8% em agosto

A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA