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Com 91% de águas limpas no Litoral, veranistas comemoram balneabilidade do Paraná

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Publicado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Água e Terra (IAT), o quinto boletim semanal de balneabilidade apontou que 60 dos 66 pontos monitorados pelo órgão (91%) estão identificados como próprios aos banhistas, com grandes áreas recomendadas no Litoral, que têm causado uma boa impressão aos veranistas.

No Litoral, os únicos pontos considerados impróprios são um trecho de 250 metros à direita do trapiche da Praia de Encantadas, na Ilha do Mel, o trecho da praia central de Guaratuba próximo à Rua Alois Cicatka e a Ponta da Pita, em Antonina. Morretes apresenta 100% de balneabilidade, seguido por Matinhos (93%), Guaratuba (93%), Pontal do Paraná (91%) e Ilha do Mel (83%).

A qualidade das águas e areias do Paraná tem sido aprovadas pelos visitantes. Há 15 anos, a odontopediatra Fabíola Giordani Maestro, de Rolândia, passa as férias em Caiobá e considera que esta temporada tem sido a com melhor estrutura e limpeza. “Esse ano eu acho que foi a melhor estrutura tanto para o banhista quanto para quem caminha no calçadão. Eu fico na praia até o fim do dia e até agora não vi lixo, sem contar que visualmente a praia está linda”, disse.

Acostumado a passar as férias nas praias de Santa Catarina, o decorador e professor Juliano Sabatine, de Rosário do Ivaí, foi convencido por amigos a curtir a praia de Caiobá. Após alguns dias de folga, ela já considera retornar na próxima temporada. “A última vez que havia vindo foi em 2008 e um amigo me convidou dizendo que as praias paranaenses estavam mais limpas que as de Santa Catarina, e realmente eu tive o prazer de estar aqui e comprovar. Minha mãe e minhas filhas estão com uma praia marcada para outro lugar nós já estamos mudando os planos”, disse.

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O servidor federal Luciano Barfnecht, de Palmas, começou a frequentar as praias de Matinhos para visitar os pais, que decidiram morar na praia após a aposentadoria há cerca de oito anos. “Desde que meus pais vieram para cá eu tive mais contato com o Litoral paranaense e nesse período observei uma melhoria grande da faixa de areia, do pavimento e da infraestrutura. Além das praias serem limpas, o mar é mais quente e agradável”, opinou.

FOZ DE RIO – As demais localidades que aparecem como impróprias no Litoral são concentradas na foz dos rios que cortam a região, dez pontos de drenagem das áreas urbanas que nunca são indicados para banhos ou práticas esportivas, como a foz do canal Caiobá, em Matinhos, e a foz do Rio Olho D’Água, em Pontal do Paraná. O IAT, inclusive, nem faz a medição desses pontos.

COSTAS OESTE E NORTE – O índice geral de qualidade da água permaneceu o mesmo da última semana, devido a identificação de três pontos inadequados para banhos nas praias artificiais que existem ao longo do Reservatório de Itaipu: duas em São Miguel do Iguaçu e um trecho da praia de Entre Rios do Oeste. Por outro lado, os balneários de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Itaipulândia, Missal, Santa Helena e Marechal Cândido Rondon estão 100% próprios para banho.

MONITORAMENTO – Os boletins de balneabilidade são disponibilizados semanalmente pelo IAT, durante a temporada de verão, quando há maior fluxo de banhistas nos locais monitorados. As amostras de água são coletadas nas segundas-feiras e analisadas durante a semana no laboratório do instituto, em Curitiba. Ao longo desta temporada, serão emitidos oito boletins, até o dia 9 de fevereiro de 2023, semana do Carnaval.

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O monitoramento das águas verifica se há contaminação por esgoto sanitário clandestino e indica a possibilidade de uso dos espaços públicos para atividades de lazer, como natação, mergulho e esqui aquático. Para isso, utiliza-se o indicador Escherichia coli, uma bactéria existente no intestino dos seres humanos e animais de sangue quente. Quanto maior o número dessa bactéria na água, maior será a quantidade de esgoto e, consequentemente, maior a probabilidade da existência de organismos causadores de doenças.

Confira os boletins de balneabilidade do Litoral e das costas Oeste e Norte do Paraná. Para saber os pontos monitorados e a qualidade da água indicada, basta acessar o site www.iat.pr.gov.br, no menu Monitoramento/Balneabilidade, ou ainda baixar o APP “Balneabilidade Paraná”, disponível para celular Android no Google Play.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.

Confira os boletins de balneabilidade divulgados nesta sexta-feira (19): Litoral e Costa Oeste.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Escola Mais Bonita: unidades indígenas estaduais receberam mais de R$ 3 milhões neste ano

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Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) celebra a marca de R$ 3 milhões destinados à infraestrutura das escolas indígenas desde o início do ano. Os recursos foram repassados por meio do programa Escola Mais Bonita, viabilizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

Desenvolvido pela Seed-PR, o Escola Mais Bonita atende às demandas de escolas estaduais do Paraná por serviços e reformas emergenciais, assim como para adequação de ambientes físicos à legislação vigente. A iniciativa também contempla instituições que necessitam de pequenos reparos ou manutenções. Ao todo, R$ 3,185 milhões já foram destinados às escolas indígenas em 2025.

“O modelo do projeto Escola Mais Bonita permite aos diretores definirem prioridades de acordo com as necessidades específicas das escolas, o que torna a gestão dos recursos mais eficiente”, destaca a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

A rede estadual de educação do Paraná conta com 40 escolas indígenas que atendem cerca de 5,5 mil estudantes das etnias Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá. As instituições estão vinculadas à Seed-PR e cabe ao Fundepar a coordenação das obras de construção, reforma e ampliação.

Conforme o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda, os investimentos em infraestrutura beneficiam diretamente o processo de ensino-aprendizagem.

“Mais do que ações de reforma e melhoria, o programa Escola Mais Bonita é uma iniciativa de apoio à educação e à aprendizagem dos estudantes, especialmente no contexto particular das escolas indígenas. Se hoje temos, de acordo com o Ideb, a melhor educação do Brasil, é porque investimos para garantir uma estrutura de ponta nas escolas estaduais do Paraná”, afirma.

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MELHORIAS – O Governo do Estado ainda investiu outros R$ 8,6 milhões em obras de melhorias em oito escolas indígenas desde 2023.

Em março, por exemplo, foi concluída a instalação de 12 novas salas na Escola Estadual Indígena Mbyja Porã, em Guaíra, Oeste do Estado. As novas salas foram construídas no modelo de Ecoconstrução em wood frame, e substituíram as antigas salas de madeira. O investimento do Fundepar na modernização foi de R$ 2,7 milhões.

Sustentáveis e de execução mais eficiente, as construções em wood frame utilizam peças de madeira pré-fabricadas que, por serem leves, permitem montagem ágil mesmo em condições climáticas adversas.

ESCOLAS INDÍGENAS – As escolas indígenas da rede estadual de ensino têm normas, pedagogia e funcionamento próprios, que respeitam a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. Os estudantes têm direito a ensino intercultural e bilíngue – com aulas da língua indígena e de língua portuguesa – desde o início da jornada escolar.

O Novo Ensino Médio no Paraná, estabelecido em 2022, também prevê componentes curriculares específicos para a matriz curricular dos colégios indígenas. Além dos componentes curriculares previstos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os estudantes indígenas cursam Projeto de Vida e Bem Viver, Informática Básica e Robótica e Laboratório de Escrita e Produção Audiovisual. Ainda foram incluídos à grade curricular componentes como filosofia indígena e cultura corporal indígena.

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A Seed-PR também promove a inserção de conteúdos e práticas pedagógicas que celebram a valorização da cultura destes povos em todas as escolas da rede estadual. Por meio do trabalho de equipes multidisciplinares, a secretaria implementou a Lei 11.645, de 10 de março de 2018, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura indígenas em todos os níveis de ensino.

DIA DOS POVOS INDÍGENAS – No Brasil, o Dia dos Povos Indígenas foi criado em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Originalmente, a data chamava-se Dia do Índio e a denominação só foi alterada para Dia dos Povos Indígenas em 2022.

A data foi escolhida por conta da realização do Congresso Indigenista Interamericano, em 19 de abril de 1940, no México. A celebração visa reconhecer a diversidade das culturas dos povos originários, explicitar o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira, e defender o direito dos povos indígenas de manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões.

Fonte: Governo PR

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