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De R$ 1,8 mil a R$ 2,1 mil: Paraná seguirá com maior Piso Regional do País em 2024

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O Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter) aprovou nesta segunda-feira (15), em reunião extraordinária, a proposta de composição dos novos valores do Piso Regional do Paraná, que tiveram como base o reajuste do Salário Mínimo Nacional para R$ 1.412, válido desde o início de janeiro deste ano. Com os novos reajustes, o Paraná vai manter o maior Piso Regional do Brasil, com faixas que vão de R$ 1.927,02 a R$ 2.134,88 ao mês.

Na primeira faixa salarial, que contempla os trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o novo piso será de R$ 1.856,94. A segunda faixa, formada pelos trabalhadores de serviços administrativos, vendedores do comércio em lojas e mercados e reparação e manutenção, terá piso de R$ 1.927,02. No terceiro grupo, dos trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, o piso será de R$ 1.989,86. Por fim, o quarto grupo, dos técnicos de nível médio, terá o piso de R$ 2.134,88.

Até então, os valores praticados desde maio de 2023 variavam entre R$ 1.749,02 e R$ 2.017,02.

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A ata da reunião e a minuta do decreto prevendo os novos valores para as quatro faixas salariais serão encaminhadas para a Casa Civil. Os novos valores só vão ser praticados após a assinatura do governador Carlos Massa Ratinho Junior e a publicação no Diário Oficial do Estado (DOE). Os valores serão retroativos a 1º janeiro deste ano.

A negociação dos valores é feita a partir da Lei Estadual n° 21.350/2023, que trata da política de valorização do Piso Salarial do Paraná até 2026. Anualmente, o Ceter, composto por representantes do Governo do Estado, dos trabalhadores e dos sindicatos patronais, se reúne após a divulgação do INPC (3,71%) do ano anterior, na última sexta-feira (12), e do valor do Salário Mínimo Nacional pelo governo federal.

O mínimo regional não se aplica aos empregados que possuem piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, nem aos servidores públicos.

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Confira como eram e como ficaram os novos pisos regionais:

Faixa 1 – de R$ 1.749,02 para R$ 1.856,94

Faixa 2 – de R$ 1.816,60 para R$ 1.927,02

Faixa 3 – de R$ 1.877,19 para R$ 1.989,86

Faixa 4 – de R$ 2.017,02 para R$ 2.134,88

Fonte: Governo PR

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Operação Integrare: Polícias do Paraná desarticulam quadrilha de roubos a bancos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) deflagraram, nesta quinta-feira (17), a segunda fase da Operação Integrare, dando continuidade à desarticulação de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e a carros-forte. A ação ocorreu simultaneamente em Foz do Iguaçu e Matinhos, no Litoral do Estado.

Foram cumpridos um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão. Um homem foi preso em Foz do Iguaçu e foram apreendidos celulares e R$ 32,3 mil em espécie. O alvo é suspeito de integrar o grupo envolvido na tentativa de roubo de grandes proporções frustrada em janeiro deste ano, em Ponta Grossa. Ele também é investigado por participação no roubo à agência da Caixa Econômica Federal em Itaperuçu, em setembro de 2024.

Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a atuação conjunta entre as instituições tem sido decisiva no enfrentamento ao crime organizado “Estamos diante de mais um exemplo da eficiência da integração entre as forças policiais. Essa união estratégica permite respostas rápidas, investigações sólidas e ações cirúrgicas contra o crime organizado”, afirmou.

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As investigações foram conduzidas de forma integrada pelos setores de inteligência das duas instituições. Participaram da nova fase da operação os grupos TIGRE e Fera, especializado em combate ao tráfico de drogas e pertencente à Divisão Estadual de Narcóticas (Denarc), da PCPR. Pela Polícia Militar o Comando de Operações Especiais (COE) com o Batalhão Operações Policiais Especiais (Bope), o Batalhão de Polícias de Rondas Ostensivas, Companhia de Operação dom Cães e Diretoria de Inteligência. 

O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, destacou o trabalho contínuo da Polícia Civil para avançar nas investigações e identificar todos os envolvidos. “A cooperação entre as instituições foi essencial para chegar a esse resultado. Seguiremos firmes no compromisso de desarticular quadrilhas perigosas e impedir que crimes de grande impacto sejam executados”, disse.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 17 de janeiro deste ano, quando o grupo foi localizado em uma chácara na região de Ponta Grossa. Na ocasião, houve confronto armado que resultou na morte de seis suspeitos. As equipes apreenderam sete fuzis, uma metralhadora .50 — armamento de uso militar —, munições, coletes balísticos, explosivos e um veículo blindado clonado.

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O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, ressaltou a importância da ação integrada e da resposta preventiva das forças de segurança. “Essa operação demonstra a capacidade das polícias do Paraná em agir de forma coordenada e eficiente. O trabalho preventivo e a resposta imediata são fundamentais para proteger a população e garantir a ordem pública”, declarou.

O nome da operação reforça a integração entre as forças de segurança pública do Estado. As duas fases da Integrare demonstram o comprometimento do Paraná com uma atuação articulada, técnica e eficaz no combate ao crime organizado.

Fonte: Governo PR

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