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Defesa Civil Estadual instrui municípios do Litoral a atuarem em situações críticas

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A Defesa Civil do Paraná concluiu nesta quinta-feira (11) o treinamento voltado a representantes das defesas civis municipais das sete cidades do Litoral do Estado. Durante dois dias de capacitação em Paranaguá, os técnicos das prefeituras e de outros municípios convidados receberam instruções sobre os procedimentos relacionados a desastres naturais, que tendem a ser mais comuns durante o verão devido às fortes chuvas típicas desta época.

Os membros do órgão estadual explicaram de forma detalhada sobre como fazer a notificação, preencher a documentação e elaborar os laudos relacionados a desastres, e também sobre os decretos de situação de emergência. Também foram abordados temas como a criação e atualização dos Planos de Contingência e o processo de emissão de alertas.

De acordo com o 1º sargento do Corpo de Bombeiros Militar, Rogério Hammes, que atua no Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd), os mecanismos permitem que a ajuda chegue mais rapidamente às áreas afetadas. “Esse conhecimento vai facilitar bastante o acesso dos municípios aos recursos estaduais e federais e também as ações de proteção e Defesa Civil, dando uma noção melhor aos coordenadores municipais sobre as medidas que devem tomar em suas cidades para que a população esteja bem assistida”, disse.

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Desde 2023, o Paraná conta com um Fundo Estadual de Calamidades Públicas, que vai auxiliar no atendimento às emergências. No ano passado, 85 municípios foram atendidos pelo fundo após as fortes chuvas que atingiram o Estado em outubro e novembro, totalizando mais de R$ 33 milhões.

A Defesa Civil Estadual também realiza trabalhos de acompanhamento junto às Defesas Civis municipais durante o período do Verão Maior Paraná para orientar sobre as diversas atividades que devem ser realizadas e também sobre o como fazer ações de preparação. Uma das atividades é a capacitação para o planejamento de simulados, uma ferramenta usada para validar os Planos de Contingência.

Presente no treinamento, o coordenador da Defesa Civil de Morretes, Diogo Bueno, disse que o alinhamento entre os municípios e o Governo do Estado facilita o processo. “Ter um conhecimento melhor dos sistemas estadual e federal, com preenchimento correto da documentação, e atuar dentro de um padrão operacional com certeza vai melhorar o atendimento à população”, afirmou.

Convidado para o treinamento, o coordenador da Defesa Civil em São José dos Pinhais, Jefferson de Souza, considera estar mais preparado para atuar em situações de urgência a partir de agora. “Com o treinamento nós vamos conseguir preencher com maior qualidade e eficiência toda a documentação para buscar os recursos necessários com mais agilidade. Vamos levar esse conhecimento para o nosso município, para que mais pessoas se capacitem e nós possamos atender a população com mais qualidade”, declarou.

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ALERTAS – Qualquer cidadão pode receber no celular alertas e informações da Defesa Civil do Paraná sobre risco de mau tempo na sua região como deslizamento, inundação, alagamento, enxurrada, granizo e vendaval. Basta enviar SMS com o CEP da sua região para o número 40199. No caso do WhatsApp, basta cadastrar o número (61) 2034-4611 no telefone e mandar um “oi”.

VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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