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Projetos de segurança alimentar do Paraná pautam discussão nacional em Conferência

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O desempenho do Paraná em ações para garantir alimentação saudável à população foi destacado na 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Brasília. Uma equipe de 60 delegados de todas as regiões do Estado participou do evento, que aconteceu de segunda a quinta-feira (11 a 15) e teve como tema “Erradicar a fome e garantir direitos com comida de verdade, democracia e equidade”. O Sistema Estadual de Agricultura esteve presente por meio do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan).

Nas reuniões dos grupos de trabalho, foi ressaltado que, em 2023, o Paraná foi o único estado brasileiro a realizar conferências em todos os municípios. A VI Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional aconteceu em Foz do Iguaçu, em novembro. Também foram realizadas 22 conferências regionais. Nas três etapas estaduais, participaram mais de 22 mil pessoas, mostrando a importância dessa política para a sociedade e os governos.

O Paraná é o estado com mais municípios integrados ao Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), com 222 adesões, representando 54% do total nacional. Há outras 30 adesões em análise. Com isso, essas cidades têm acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente dos municípios com a política do setor.

“A segurança alimentar está entre os principais focos de trabalho do governo estadual, com inúmeras ações voltadas à parcela de paranaenses mais vulnerável e à população em geral, além de garantia de renda aos produtores familiares”, diz a chefe do Desan, Márcia Stolarski.

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PROPOSTAS – A Conferência buscou mobilizar diferentes setores da sociedade para debater, avaliar e propor políticas públicas e programas para construção do terceiro Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – PNSAN e IV Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN.

Entre as propostas levadas pelos delegados, muitas foram priorizadas pela Conferência pela relevância e originalidade, como o fortalecimento da Política Nacional da Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) com repasse diferenciado para a alimentação escolar para estados e municípios que adquirem orgânicos, pagamento diferenciado para alimentos em processo de transição, e fortalecimento e incentivo à agroindústria familiar e à agricultura familiar e urbana como forma de organização social.

Outros tópicos discutidos foram o fortalecimento e requalificação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, o fortalecimento dos programas de compras governamentais e investimento em equipamentos públicos de segurança alimentar, como bancos de alimentos, restaurantes populares, cozinhas-escola, hortas comunitárias e centrais de abastecimento.

AÇÕES DO GOVERNO  Um dos destaques das ações do Governo do Paraná foi o programa Compra Direta Paraná, criado em 2020, que beneficia quase mil entidades filantrópicas nos 399 municípios do Estado. O governo estadual investiu R$ 85,1 milhões entre 2020 e 2022, atendendo 163 cooperativas e associações envolvidas no processo de produção e distribuição de alimentos.

Em 2022, 309 mil pessoas da rede socioassistencial foram atendidas com alimentos diversificados da agricultura familiar, inclusive orgânicos, contribuindo diretamente para imunidade e saúde dos beneficiados.

Há também convênios com prefeituras referentes a Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional, entre eles hortas urbanas e periurbanas, restaurantes populares, cozinhas e panificadoras comunitárias, centrais de abastecimento, bancos de alimentos e feiras livres. Em 2022 foram formalizados 75 convênios.

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Outro exemplo é o Programa Leite das Crianças, que ajuda a combater a desnutrição infantil por meio da distribuição gratuita e diária de um litro de leite enriquecido com vitaminas e ferro a crianças de seis meses a três anos de idade, além de fomentar a cadeia produtiva do leite. Entre 2019 e 2022 o programa beneficiou, em média, 107,7 mil crianças, o que representou investimento de R$ 481,9 milhões. Os índices mostram a efetividade: 92% das crianças atendidas encontram-se com peso adequado para a idade.

Por meio do Programa de Apoio ao Cooperativismo da Agricultura Familiar do Paraná (Coopera Paraná), o Estado promove o fortalecimento das organizações da agricultura familiar para se tornarem cada vez mais instrumentos de melhoria da competitividade e renda, com financiamento de infraestrutura, máquinas e equipamentos. O governo estadual investirá R$ 21,5 milhões em apoio a projetos de negócios selecionados. O 3º edital de chamamento público foi lançado este ano, aprovou 58 projetos, e os contratos começarão a ser assinados em 2024. 

A participação do Estado na garantia de uma alimentação segura também foi representada no trabalho da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), como as ações para difundir o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR), que simplificou o processo para as pequenas agroindústrias comercializarem seus produtos para todo o Estado de forma segura.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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