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Estado amplia pontos de atendimento com novas cadeiras anfíbias no Oeste e Litoral

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Os municípios de Santa Helena e Itaipulândia, na Costa Oeste, ganharão uma novidade nesta temporada de verão. A partir de 22 de dezembro também contarão com cadeiras anfíbias que possibilitam que pessoas com dificuldade de locomoção se refresquem nas águas com segurança. Os equipamentos integram o projeto Praia Acessível e são disponibilizados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, em parceria com a Sanepar.

No Litoral, que já contava com o serviço, serão seis pontos de acesso aos equipamentos distribuídos em Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná, além de mais um na Ilha do Mel, por meio de uma nova parceria com o município de Paranaguá, como ocorre também em Santa Helena e Itaipulândia. Na Ilha do Mel também estarão disponíveis cadeiras administradas pelo Instituto Água e Terra (IAT)

Os profissionais que farão os atendimentos, a maior parte formados ou estudantes de fisioterapia e educação física, passaram por capacitação para este fim.

De acordo com o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, a ampliação atende a uma demanda dos municípios, mas principalmente visa oferecer serviços com acessibilidade e inclusão às pessoas com deficiência. “Desde o ano passado, com o sucesso que tivemos, alguns municípios nos procuraram para termos a parceria deste serviço. Conseguimos neste ano fechar com Santa Helena, Itaipulândia e Paranaguá, mas já temos outros previstos para a próxima temporada”, destacou.

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“O Paraná é uma referência no atendimento às pessoas com deficiência e isso nos motiva ainda mais para ampliar e melhorar os serviços”, complementou o secretário.

Para a prefeita de Itaipulândia, Cleide Inês Griebeler Prates, é uma oportunidade para que muitas pessoas possam desfrutar de suas férias, aproveitar as atrações do município com segurança e inclusão. “Nós temos aqui o nosso balneário, a nossa prainha, e ficamos muito felizes com essa parceria com o Governo do Estado, para que possamos oferecer aos nossos moradores e turistas, momentos de lazer, descontração e principalmente inclusão”, ressaltou.

CEDEIRAS ANFÍBIAS – O equipamento tem rodas especiais que permitem o deslocamento na areia e no mar. Elas possuem cinto de segurança regulável, encosto, assento, apoio cervical para a cabeça e apoio para os pés em tecido emborrachado, removível e lavável. São flutuantes e confeccionadas em material leve, resistente e inoxidável.

Por serem mais altas, elas permitem que o usuário entre no mar ou em rios em uma profundidade segura. O uso é orientado por profissionais qualificados, que explicam a forma correta para condução das pessoas com deficiência até a cadeira e auxiliam em seu uso.

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Confira as datas e os locais de disponibilidade das cadeiras anfíbias:

De 28 de dezembro de 2023 a 3 de fevereiro de 2024 – de terça-feira a domingo, das 9h às 12 e das 15 às 19h

Guaratuba

Praia do Cristo – Final da Avenida Atlântica s/n

Matinhos

Balneário Caiobá – Av. Atlântica, entre as ruas Londrina, Apucarana e Ponta Grossa

Final da Travessa Morena e início da Rua das Sereia

Pontal do Paraná

Ipanema – Av. Dep Anibal Khury, no final da Av. São Luís

Shangrilá – Av. Dep. Anibal Khury, no final da Av. Edo Puhl

Praia de Leste – Avenida Dep. Anibal Khury, no final da Rua Rio Grande do Norte

De 22 de dezembro de 2023 a 13 de fevereiro de 2024 – de sexta a domingo das 9h às 12h e das 15h às 19h

Ilha do Mel

Praia Nova Brasília

Praia Encantadas

Itaipulândia

Balneário Jacutinga

Av. Beija Flor, Linha Jacutinga

Santa Helena

Balneário Municipal de Santa Helena

Prolongamento da Av. Brasil S/N

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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