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Produção brasileira de algodão deve atingir 14,7 milhões de fardos

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Em todo o Brasil, a produção de algodão na temporada 2023/2024 (agosto de 2023 a julho de 2024) deve atingir 14,7 milhões de fardos, conforme informações do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Isso representa um aumento em relação à estimativa revisada da temporada 2022/2023, que ficou em 11,720 milhões de fardos.

A área estimada para esta temporada é de 1,660 milhão de hectares, comparada a 1,600 milhão na temporada anterior 2022/2023.

As projeções de importações para a temporada 2023/2024 apontam para 15 mil fardos, ante 8 mil fardos na temporada anterior. A demanda interna é prevista em 3,450 milhões de fardos, ante 3,2 milhões na safra anterior.

As exportações do país devem atingir 11 milhões de fardos, em comparação com 6,656 milhões de fardos na temporada 2022/23. Estima-se que os estoques finais totalizem 6,020 milhões de fardos na temporada 2023/24, frente a 5,755 milhões de fardos na temporada anterior.

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MATO GROSSO – De acordo com o relatório divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em novembro de 2023, a área prevista para o cultivo de algodão no ciclo 2023/2024 em Mato Grosso aumentou em 3,21% em comparação com a estimativa anterior, alcançando 1,35 milhão de hectares. Isso indica uma tendência em que os produtores de algodão optarão por destinar uma porção maior de suas terras para o cultivo dessa cultura.

A produtividade estimada permanece em 284,35 @/ha, porém, as condições climáticas continuam sendo uma incerteza significativa para determinar o rendimento das plantações ao longo do ciclo.

Com essa atualização na área, a projeção da produção de algodão em caroço é de 5,77 milhões de toneladas, representando um aumento de 3,21% em relação à previsão anterior. Desta quantidade, estima-se que 2,40 milhões de toneladas sejam de pluma, um incremento de 3,22% em comparação com a estimativa anterior para o mesmo período.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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