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Ações socioambientais da Portos do Paraná são apresentadas na COP28

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A Portos do Paraná mais uma vez marcou presença na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28). Esta foi a quarta participação como representante do setor portuário mundial no evento, que neste ano acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Participam da conferência o secretário da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o diretor de Meio Ambiente, João Paulo Santana, e o conselheiro administrativo da empresa pública, Leandro Pazzeto Arruda.

Nesta quarta (6), e empresa pública participou do painel “Cidades, regiões, urbanização e transporte”. A primeira apresentação foi na terça (5) com o painel “Mudanças climáticas – descarbonização e sustentabilidade”, quando foi destacada a navegação sustentável e os projetos locais realizados com as comunidades litorâneas, como o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), a preservação de nascentes e sistemas de tratamento de esgoto alternativos em áreas onde não tem saneamento básico.

“A COP28 é o maior evento sobre discussão climática do mundo e é uma honra sermos escolhidos para representar o setor portuário mundial. E esta representatividade nos rende frutos. Em setembro, recebemos o Pyxis Ocean, um navio de velas metálicas que reduz em até 30% a emissão de gás carbônico. O primeiro navio mais verde do mundo buscou o porto mais verde do País”, destacou.

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No encontro também foi apresentada a conquista do certificado internacional Ecoports, a mais importante certificação do mundo voltada para gestão ambiental portuária. Os portos paranaenses foram os primeiros portos públicos brasileiros a receberem o certificado. “Nosso intuito com este painel na COP28 é compartilhar as boas práticas realizadas pela Portos do Paraná”, explicou João Paulo Santana.

“Além disso, também somos signatários do Green Ports Partnership, que é um projeto em parceria com o Porto de Roterdã, para implementarmos tecnologias de hidrogênio verde entre os portos mundiais mais eficiente”, disse o diretor de Meio Ambiente.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, enfatizou a importância da participação do Governo do Estado na COP28 justamente no momento em que o Estado levanta a bandeira da sustentabilidade, sendo considerado o mais sustentável do País. “Além disso, é um momento em que o porto de Paranaguá vive uma fase muito especial de importantes projetos socioambientais”, afirmou.

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O Paraná segue se destacando no controle ao desmatamento ilegal da Mata Atlântica. O tema foi debatido no Painel Abema no Espaço Brasil na COP28. As discussões envolveram “Florestas e Bioeconomia”. O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, foi o painelista convidado para falar sobre as “Estratégias e Incentivos à Conservação da Mata Atlântica no Paraná”.

Um relatório divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com a Arcplan e o MapBiomas, revela que o Estado reduziu em 64% a supressão vegetal entre janeiro e agosto deste ano no comparativo com o mesmo período do ano passado. Passou de 2.763 hectares para 992 hectares desflorestados. O índice é o segundo melhor do País, atrás apenas de Santa Catarina (66%), e superior à média nacional (59%).

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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