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Cultura promove Ciclo de Diálogo com municípios sobre a Política Nacional Aldir Blanc

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A Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) vem atuando diretamente junto aos municípios para garantir que os recursos previstos na Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) sejam recebidos em todo o Paraná. Nesta sexta-feira (01), a SEEC promove uma edição do Ciclo de Diálogo com os Municípios para tratar exclusivamente sobre este tema. O encontro será virtual, a partir das 15h30, com transmissão ao vivo no canal da Cultura Paraná  no YouTube.

O objetivo é esclarecer dúvidas e prestar apoio a gestores e gestoras municipais da cultura no processo de elaboração de seus planos de ação, que devem ser submetidos na plataforma Transferegov, do governo federal, até o dia 11 de dezembro deste ano. Todos os estados e municípios do país têm direito aos recursos, mas precisam, obrigatoriamente, realizar o cadastro de planos de ação.

“É de suma importância que os municípios entendam que são cinco anos de investimentos em cultura com um volume de recursos nunca antes recebido”, afirma a secretária estadual da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

De acordo com o diretor de Apoio, Fomento e Incentivo à Cultura da SEEC, André Avelino, os planos de ação referentes à Política Nacional Aldir Blanc são mais simplificados em relação aos planos já enviados anteriormente para a garantia dos recursos da Lei Paulo Gustavo. “Esperamos bater 100% dos municípios aderindo à PNAB para que esses recursos venham em favor da classe artística paranaense no desenvolvimento da cultura cidadã”, afirma.

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INVESTIMENTO A PNAB prevê um financiamento à cultura mediante os repasses da União aos estados, distrito federal e municípios de forma continuada. Por meio dessa política, será possível investir regularmente em projetos e programas, não apenas de modo emergencial, como foi na Lei Aldir Blanc 1 e na Lei Paulo Gustavo.

A União entregará a estados, distrito federal e municípios, a cada ano, durante cinco anos, em parcela única anual, o valor correspondente a R$ 3 bilhões a partir de 2023. No Paraná, a verba total é de R$ 73 milhões para Estado e R$ 87,82 milhões para municípios, somando mais de R$ 160 milhões. Os entes federativos irão implementar ações públicas em editais e chamamentos abertos para trabalhadores e trabalhadoras da área da cultura. Poderão também executar os recursos nas políticas culturais locais de maneira direta.

Para saber o valor total dos recursos previstos para cada município, basta acessar o site oficial do Governo Federal. 

MOBILIZAÇÃO – Dentre as ações de mobilização, a Secretaria da Cultura do Paraná convocou representantes de todos os municípios para a reunião Circula MinC – PNAB, promovida no dia 17 de novembro pelo Ministério da Cultura. Na ocasião, o Paraná teve a maior participação dentre todos os Estados. Além disso, a Secretaria também tem ativado o grupo de Agentes Regionais de Cultura da SEEC no atendimento direto aos 399 municípios do Paraná, através de uma divisão de trabalho por macrorregiões.

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Em paralelo à busca ativa dos municípios, a SEEC também está produzindo seu próprio plano de ação para garantir recursos da PNAB para o Estado. Está prevista uma reunião com o Conselho de Cultura para transparência e aprovação das diretrizes do plano de ação antes do envio na plataforma do Governo Federal, até 11 de dezembro de 2023.

Ciclo de Diálogo com os Municípios

Data: sexta-feira, 01 de dezembro

Horário: 15h30

Transmissão on-line e ao vivo pelo canal de YouTube da Secretaria da Cultura do Paraná – https://www.youtube.com/watch?v=UD_Jj7JOgew

Fonte: Governo PR

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Copel amplia uso de termovisão para garantir mais confiabilidade no fornecimento de energia

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A tecnologia de termovisão tem se consolidado como uma grande aliada da Copel na manutenção preditiva da rede elétrica, contribuindo para a redução de desligamentos e para um atendimento mais eficiente à população. A Companhia expandiu o uso do recurso com novos equipamentos e inteligência artificial embarcada, otimizando a identificação de pontos de aquecimento fora do normal e prevenindo falhas antes que causem interrupções no fornecimento de energia.

Atualmente, a Copel conta com sete veículos equipados com câmeras termográficas circulando pelo Estado, agora com novos sensores para captura de imagens ainda mais precisas. Além disso, a tecnologia está presente em drones especializados, sendo três dedicados à inspeção de redes de distribuição e outros nove voltados para linhas de transmissão – estruturas de maior porte e difícil acesso.

“A termografia embarcada nos drones permite um diagnóstico interno dos cabos e emendas sem necessidade de desligar a rede, o que torna o trabalho mais eficiente e menos oneroso”, destaca Guilherme Ghellere, gestor da àrea de manutenções da Copel.

Outra frente de atuação são os equipamentos portáteis, empregados na manutenção de subestações e linhas de alta tensão. Ao todo, são 26 dispositivos utilizados para monitoramento da infraestrutura das redes de transmissão e distribuição de energia.

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O gestor ressalta a importância da manutenção preditiva, que é baseada no monitoramento contínuo das condições de operação dos equipamentos.

“Nosso objetivo é prever falhas antes que ocorram, atuando com precisão para evitar interrupções desnecessárias. Um exemplo disso é a substituição de componentes na rede: quando identificamos a necessidade de troca de uma chave antes que ela apresente falha, evitamos custos quatro vezes maiores e, principalmente, poupamos os consumidores de um desligamento inesperado”, afirma.

Somente em 2024, as inspeções termográficas realizadas pela Copel evitaram aproximadamente 1,7 mil desligamentos de energia em todo o Paraná.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – A inovação mais recente está na aplicação de Inteligência Artificial na inspeção de subestações, por meio de um sistema desenvolvido pela Copel junto a uma empresa parceira. Com câmeras térmicas instaladas em três subestações de grande porte, incluindo a de Bateias, em Campo Largo, a tecnologia permite o monitoramento constante de equipamentos críticos.

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“O sistema analisa automaticamente as variações de temperatura e emite alertas em tempo real para a equipe responsável, o que agiliza a tomada de decisão e evita falhas que poderiam causar impactos na rede”, explica Ricardo Nunes Wazen, superintendente de Transmissão de Energia.

Um caso exemplar ocorreu no último dia 16 de janeiro, quando o sistema que combina câmeras de termovisão e inteligência artificial detectou aquecimento em um equipamento de conexão de uma linha de transmissão na subestação Campo Comprido, em Curitiba.

A linha em questão é fundamental para o abastecimento de energia das grandes indústrias localizadas em Araucária e tem grande importância estratégica, pois também atende à região oeste de Curitiba.

Ao ser alertada, a equipe de manutenção imediatamente foi ao local e realizou uma intervenção programada, evitando danos irreversíveis ao equipamento e o possível desligamento da rede. Caso o defeito não fosse identificado a tempo, o conserto poderia levar até cinco horas, resultando em um prejuízo estimado em R$ 260 mil para a empresa e afetando o fornecimento de energia na região.

Fonte: Governo PR

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