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Piana apresenta macroprojetos de infraestrutura do Paraná a grupo chinês

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O governador em exercício Darci Piana recebeu nesta terça-feira (28), no Palácio Iguaçu, uma comitiva da companhia Merchants Port, grupo chinês que controla o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Ele apresentou a Nova Ferroeste e o plano de concessão do Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá, dois projetos de infraestrutura que estão em desenvolvimento no Estado.

A Nova Ferroeste terá 1.567 km de extensão, ligando o município de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá. A ferrovia terá ainda um ramal entre Foz do Iguaçu e Cascavel e entre Chapecó (SC) e Cascavel. Ela vai ainda transportar parte da produção do Paraguai ao porto. Já no primeiro ano de operação a Nova Ferroeste tem potencial para transportar 38 milhões de toneladas de carga.

Ao todo, o traçado vai passar por 66 municípios, sendo 51 do Paraná, oito do Mato Grosso do Sul e sete de Santa Catarina, unindo os principais polos exportadores do agronegócio ao Porto de Paranaguá. Esse também é um investimento sustentável, implementando um modal mais limpo ao comércio nacional e internacional.

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Na apresentação, o governador em exercício também enfatizou à comitiva chinesa que a Nova Ferroeste terá movimento de cargas nos dois sentidos. O agronegócio e as cooperativas dos três estados por onde o traçado vai passar, como também do Paraguai, vão mandar sementes e produtos congelados para Paranaguá. Já no sentido contrário, os trens levarão principalmente fertilizantes para os mesmos destinos, além de mercadorias importadas. 

A concessão do Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá também é uma novidade no Estado. Projeto inédito no País, a concessão abrangerá a ampliação, manutenção e exploração do canal de acesso pelo prazo de 25 anos. Entre as principais melhorias previstas no projeto estão aprofundamento, ampliação e alargamento do canal, o alargamento da bacia de evolução e o aprofundamento da área de fundeio nº 6.

Com isso, a previsão é passar para 13,3 metros de calado ainda na fase de implantação e chegar a 15,5 metros após a concessão, o que viabiliza atração de navios maiores e fluxo maior de cargas em Paranaguá.

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Na modelagem proposta – concebida pelo Ministério de Portos e Aeroportos, Portos do Paraná e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) – o futuro concessionário executará todos os investimentos como dragagem, derrocagem, sinalização náutica, batimetria, programas e monitoramentos ambientais, entre outros.

“Esse é um dos maiores grupos da China e que já administra o nosso Terminal de Contêineres, conhece muito bem o Paraná. Estamos apresentando esses projetos robustos a grandes investidores e queremos viabilizar esses investimentos em breve”, ressaltou Piana. “Esse grande planejamento multimodal se soma a projetos já em andamento, como o novo Moegão, a Ponte de Guaratuba-Matinhos e as concessões rodoviárias, fazendo com que o Paraná seja cada vez mais atrativo a parcerias e novas empresas”.

PRESENÇAS – Participaram do encontro Xu Song, CEO do Merchants Port; James Cao, CEO do TCP; gerentes e diretores das duas empresas; José Brustolin Neto, diretor-geral da Secretaria de Infraestrutura e Logística; e Bruna Radaelli, gerente de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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