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Multinacional alemã Horsch confirma Paraná como polo estratégico para produção

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A Horsch do Brasil escolheu o Paraná como centro estratégico de exportação de máquinas agrícolas na América Latina. O anúncio foi feito na manhã deste sábado (25) durante a visita do governador Carlos Massa Ratinho Junior à multinacional, na cidade de Schwandorf, na Alemanha. 

A intenção é que o Paraná seja o polo logístico da Horsch nas exportações para o Paraguai, Ucrânia, Estados Unidos, Canadá, Austrália e África.

A Horsch tem sete plantas espalhadas pelo mundo e mais de 3.500 funcionários. A nova fábrica no Brasil foi inaugurada no início do ano, na Cidade Industrial de Curitiba, e teve um investimento de mais de R$ 565 milhões e quase 500 novos postos de trabalho diretos e indiretos. 

“A escolha pelo Paraná nos deixa muito felizes e confirma que o Estado de fato caminha para se tornar o maior hub logístico da América Latina. Graças às políticas de incentivos fiscais do Estado, à dinâmica da economia e aos investimentos em infraestrutura temos conseguido atrair grandes empresas que, paralelamente, geram empregos e fortalecem nossas cidades”, afirmou o governador. 

A escolha por Curitiba está relacionada à qualidade de vida oferecida aos engenheiros alemães, segundo apresentação feita pelos diretores da empresa a Ratinho Junior. Na cidade são mais de 100 engenheiros especialistas no desenvolvimento de novas tecnologias para implementos agrícolas.  

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A intenção da multinacional para os próximos anos é de expandir sua produção e exportação. Um novo pulverizador deve ser desenvolvido na planta de Curitiba por conta da demanda do setor. 

O Paraná é um dos estados mais relevantes no agronegócio no País, com 34 cidades com mais de R$ 1 bilhão de Valor Bruto de Produção Agropecuária por ano. Também lidera a produção de proteína animal e alcançou na última safra a maior produção de soja da sua história.

HORSCH BRASIL  A matriz da Horsch surgiu na Alemanha em 1984 e sempre teve como foco desenvolver máquinas com tecnologia que facilitem o trabalho do agricultor. Ela se desenvolveu com essa visão, criando equipamentos de alta tecnologia. Conquistou mercado não só na Alemanha, como também na Europa e outros continentes, até chegar ao Brasil em 2015.

A empresa se instalou em Curitiba e começou produzindo protótipos de uma plantadeira. Anos depois se expandiu para uma nova unidade na Capital. Os componentes utilizados para a fabricação (e peças de reposição) destas máquinas têm origem nacional e importada, sendo a maior parte de origem nacional, provenientes do Paraná e de outros estados vizinhos.

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AGENDA NA ALEMANHA Ainda na Alemanha, o governador visitou nesta semana a Petkus, uma gigante mundial de processamento de sementes que pode instalar a sua primeira fábrica brasileira no Paraná. Atualmente, a Petkus possui escritórios de representação em 16 países, incluindo o Brasil, onde está presente há 10 anos, mas sem uma unidade industrial instalada.

Outro anúncio importante foi uma parceria entre a Ireks e a Agrária para a construção de uma nova fábrica para a produção de malte para a indústria cervejeira no Paraná. O investimento será de R$ 500 milhões e a planta será instalada em Guarapuava, no Centro-Sul do Estado.
 
A comitiva ainda visitou a fábrica da Krone na cidade de Spelle. A empresa centenária é líder na fabricação de equipamentos e tecnologia para o setor agrícola e de transporte e inaugurou, no final de setembro, um Centro de Treinamento em Castro, nos Campos Gerais, em parceria com a Bouwman.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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