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Recorde: égua mais cara do Brasil é leiloada por R$ 4,56 milhões em Cuiabá

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A venda de 50% da égua Electric Bueno Spark pelo valor recorde de R$ 2,28 milhões, num leilão realizado no sábado (25.11), no espaço Musiva, em Cuiabá, chamou a atenção para a força do mercado de equinos no Brasil.

No total, o animal que pertence ao criador Jamil Buchalla Filho, proprietário da Prime Horse, alcançou a marca histórica de R$ 4.560 mil se tornando a égua mais cara do Brasil e uma das maior valor no mundo.

Carlos Povoas, Rafael Rios, o deputado Dilmar Dal Bosco e Luis Guilherme Amin

O leilão realizado em Cuiabá foi idealizado por Luís Guilherme Amim, do Haras ZA, com a participação de criatórios parceiros como o Haras 3K do deputado Dilmar dal Bosco; Haras ZA de Luis Guilherme Amim; Haras Esperança de Rafael Rios e o Haras Twin Brothers dos irmãos Marquinho e Cae Povoas, que foram também os organizadores do evento.

A Electric Bueno Spark é filha do campeão Jacs Electric Spark – o 16º Melhor Reprodutor de todos os tempos em Rédeas, e pertence a

O 1° Leilão Midwest Quarter Horses realizado pela Criar Leilões, disponibilizou 43 lotes de alta qualidade genética. o animal é premiado em Laço, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Se não bastasse tudo isso, a égua ainda segue com embriões, entre congelados e efetivados, com alguns dos mais renomados garanhões da raça: Gunner, Epic Titan, Colonels Shinning Gun, Wimpys Little Step, Spooks Gotta Whiz e Big Chex To Cash.

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MERCADO – A indústria equina é uma das áreas de maior expansão no agronegócio brasileiro, movimentando estimadamente mais de R$ 30 bilhões por ano e empregando cerca de três milhões de pessoas no país.

O mercado dos equinos, em suas diversas vertentes de trabalho, tem desempenhado um papel crescente na economia e no agronegócio brasileiros. O Brasil atualmente detém o quarto maior mercado de equinos no mundo, ficando atrás somente da China, México e EUA.

Ao longo dos principais ciclos econômicos do país, desde o período do Pau-Brasil até o açúcar e os metais preciosos, esses animais têm continuado a impulsionar a economia, seja nas atividades cotidianas, no entretenimento ou nas competições. O mercado equino movimenta hoje uma quantia financeira que supera os R$ 30 bilhões.

Conforme dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o Brasil possui 5,8 milhões de equinos, ocupando a quarta posição global nesse ranking, ficando atrás apenas dos EUA, México e China, com 10,6 milhões, 7,1 milhões e 6,4 milhões, respectivamente.

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A indústria equina no Brasil se destaca como uma das maiores do mundo, tanto em termos de quantidade de animais quanto de sua contribuição econômica.

Com uma diversidade de raças, incluindo variedades nativas como Mangalarga Marchador, Campolina, Crioulo e Quarto de Milha, utilizadas tanto para atividades laborais quanto para esportes e lazer, esse setor exerce um impacto significativo na economia nacional.

Além das transações e criações de equinos, essa indústria gera oportunidades de trabalho em áreas como treinamento, cuidados com os animais, turismo equestre, produção de equipamentos e suprimentos voltados para cavalos, bem como na construção de instalações específicas para esses animais.

Veja vídeo da égua mais cara do Brasil

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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