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Exportações do agronegócio devem bater recorde em novembro, prevê Cepea

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As exportações de carne bovina in natura do Brasil alcançaram um total de 119,27 mil toneladas até a terceira semana de novembro. Esse número se aproxima do total exportado no mesmo mês do ano anterior, que foi de 148,8 mil toneladas, conforme os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Conforme as estatísticas fornecidas pela secretaria, a média diária de exportação de carne bovina alcançou 10,8 mil toneladas no mês de novembro, um incremento de 45,41% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Analistas do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) estimam que, mantendo-se o mesmo ritmo, as vendas externas de carnes bovinas in natura do Brasil podem superar as 200 mil toneladas até o final de novembro.

Quanto ao desempenho geral do agronegócio no ano de 2023, os especialistas do Cepea preveem um resultado recorde nas exportações do setor. Um levantamento, baseado em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Secretaria de Comércio Exterior (Siscomex) e do Cepea, indica que a receita em dólar do agronegócio de janeiro a setembro deste ano cresceu 3,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 126 bilhões. Esse aumento está vinculado principalmente ao crescimento de 14,7% no volume exportado, apesar da queda de 10% nos preços médios em dólar.

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O milho se destacou com o maior crescimento percentual em volume de envios ao exterior, com um aumento de 40%. A soja em grão se mantém como o principal produto em termos de volume exportado. Segundo os especialistas do Cepea, além da soja e do milho, o ano também tem sido positivo para o setor sucroalcooleiro e para as exportações de carne de frango e suína.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Agronegócio mineiro bate recorde histórico no primeiro trimestre

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O agronegócio de Minas Gerais alcançou um desempenho sem precedentes no primeiro trimestre de 2025, com um faturamento equivalente a R$ 26,1 bilhões — o maior já registrado desde o início da série histórica, em 1997. Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), revelam que o setor movimentou cerca de 3 milhões de toneladas em exportações e superou a mineração, tradicional carro-chefe da economia mineira, ao responder por 45,3% das vendas externas do estado.

O mês de março também entrou para a história como o melhor já registrado em termos de receita, superando todos os meses anteriores desde o início do monitoramento. Comparado ao primeiro trimestre de 2024, o crescimento da receita foi de 26%, mesmo com uma queda de 14,2% no volume embarcado. O bom resultado foi impulsionado pela valorização das commodities agrícolas, cujo preço médio por tonelada subiu 47%. Em outros setores da economia mineira, a valorização média foi de 13%.

O café mais uma vez se destacou como o principal produto exportado pelo estado. Foram embarcadas 7,8 milhões de sacas, o que gerou uma receita equivalente a R$ 16,8 bilhões. A participação do grão na receita total do agronegócio mineiro foi de 64%, consolidando sua importância para a economia estadual. Em relação ao mesmo período do ano passado, o valor das exportações de café aumentou 77%, enquanto o volume cresceu 3%.

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Minas manteve sua posição como o terceiro maior exportador de produtos do agro no Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e São Paulo. Os produtos mineiros chegaram a 150 destinos diferentes, com destaque para a China (responsável por 19% das compras), Estados Unidos (13%), Alemanha (10%), Itália (5%) e Japão (5%).

Entre os destaques do período estão os ovos, cujas exportações dispararam. Impulsionado pelo surto de gripe aviária nos Estados Unidos, o segmento registrou alta de 266% em valor e 153% em volume, totalizando 2 mil toneladas embarcadas e uma receita de R$ 23,2 milhões. No mesmo intervalo de 2024, haviam sido exportadas 809 toneladas, com faturamento de cerca de R$ 5,8 milhões. Segundo a Seapa, a demanda dos EUA e do Chile ajudou a alavancar as vendas do produto mineiro.

As carnes também mostraram força nas exportações. No total, foram embarcadas 115 mil toneladas, com receita de R$ 2,24 bilhões — aumento de 23% na comparação anual. A carne bovina liderou entre os cortes exportados, gerando R$ 1,56 bilhão com 57 mil toneladas, impulsionada principalmente pelas vendas aos Estados Unidos, que cresceram 148%. A carne de frango contribuiu com R$ 550 milhões e 49 mil toneladas, enquanto os suínos somaram R$ 104 milhões com 8 mil toneladas exportadas.

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Apesar do cenário geral positivo, alguns segmentos registraram retração. O complexo sucroalcooleiro, que reúne açúcar e etanol, teve queda de 50% na receita e de 46% no volume exportado. O setor movimentou R$ 1,48 bilhão no trimestre, reflexo da baixa nos preços internacionais.

Já o complexo da soja também apresentou resultados negativos: a receita caiu 18,3% e o volume 8,8%, com R$ 3,17 bilhões arrecadados e 1,4 milhão de toneladas exportadas. Apesar do recuo, houve melhora nos embarques durante o mês de março, com o início da nova safra.

O grupo de produtos florestais, formado por celulose, papel e madeira, também enfrentou dificuldades. A receita totalizou R$ 1,41 bilhão, representando uma queda de 15%. Segundo a Seapa, o desempenho foi impactado pela desaceleração de economias importadoras e pela continuidade de gargalos logísticos no transporte marítimo global.


Fonte: Pensar Agro

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