PARANÁ
Qualidade e tradição: vinho de Bituruna é orgulho para a cidade e referência no País
Publicado em
20 de novembro de 2023por
Itajuba TadeuFamílias de descendentes de italianos vindas do Rio Grande do Sul na década de 1920 escolheram a região de Bituruna, no Sul do Paraná, como seu novo lar. Além de roupas e móveis, trouxeram na bagagem mudas de diversos tipos de uvas que já tinham o hábito de cultivar. Entre elas, estava a Casca Dura, cujo vinho produzido no município se tornou uma referência nacional de qualidade.
Após dois anos de trabalho das vinícolas da região, atualmente comandadas pelos netos e bisnetos dos primeiros produtores, o vinho de Bituruna fabricado com a uva Casca Dura obteve o selo de Indicação Geográfica (IG) do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
A bebida típica compõe um grupo de 12 produtos paranaenses que possuem a IG reconhecida e são foco da série de reportagens da Agência Estadual de Notícias.
O reconhecimento foi concedido à Associação dos Produtores de Uva e Vinho de Bituruna (Apruvibi), formada por quatro vinícolas: Bertoletti, Sanber, Di Sandi e Dell Mont. Além da história familiar em comum, elas carregam um trabalho de parceria que ajudou a projetar a cidade para o mundo enológico, chamando a atenção de viticultores e apreciadores de vinho de todo o Brasil.
Michele Bertoletti Rosso é enóloga e a atual administradora da Vinícola Sanber, cujo nome é uma junção dos sobrenomes das duas famílias que se instalaram em Bituruna antes mesmo da cidade ser formalmente constituída, quando ainda era conhecida como Colônia Santa Bárbara: Sandi e Bertoletti.
A empresária, que também é a atual presidente da Apruvubi, conta que a IG é resultado do esforço conjunto dos viticultores locais, que também tiveram o apoio do poder público e de outras entidades.
“Há muito tempo começamos a fazer um trabalho para entender como o vinho branco de Bituruna era famoso. Fizemos estudos, visitamos outras regiões produtoras no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina e ao procurar essa variedade não encontramos”. Começamos a conversar entre as vinícolas que produziam o vinho Casca Dura e percebemos que a gente podia fortalecer essa produção.
E foi dado o próximo passo. “Reorganizar a nossa Associação começamos a buscar parceiros, como o Sebrae-PR, o Governo do Estado e a Prefeitura de Bituruna para obter o reconhecimento de Indicação Geográfica a partir da organização dos nossos processos e elaboração de um manual técnico”, relata Michele.
CARACTERÍSTICAS – A Casca Dura, como o nome já sugere, possui uma película mais resistente do que outras uvas. Além disso, a fruta tem menos mosto do que outras mais tradicionais, o que demanda um volume maior para se produzir a mesma quantidade de vinho.
Para um litro de vinho, são necessários 1,4 quilo de uva no caso da Niágara, 2 quilos quando utilizada a Bordô e cerca de 3 quilos para a produção com a Casca Dura. Devido a essa característica, a produção média anual das vinícolas de Bituruna é de apenas 60 mil garrafas, o que torna o produto ainda mais exclusivo.
“A uva Casca Dura é muito interessante, porque apesar de ser extremamente resistente, ela é pouco produtiva. É uma uva produzida em pé franco (plantada diretamente no solo, sem enxerto), com colheita manual e escalonada de acordo com o amadurecimento”, explica a enóloga.
“Com isso, temos um vinho sempre com uma cor dourada e um aroma tropical, com uma acidez média pra baixa, o que torna o Casca Dura uma bebida que combina muito bem com o clima brasileiro, agradando o gosto de um público mais jovem, que está iniciando no mundo do vinho, mas também os paladares requintados que buscam características diferentes nos vinhos brancos”, conclui Michele.
Devido à produtividade reduzida, o que demanda um espaço de cultivo maior, e ao processo de colheita manual da Casca Dura, as vinícolas biturunenses adquirem parte do insumo de outros pequenos produtores rurais locais.
A demanda é uma garantia de ocupação e renda na agricultura familiar do município durante o ano todo, com pagamento proporcional à qualidade da uva coletada, o que incentiva os produtores a permanecerem em suas propriedades e melhorarem cada vez mais.
EXCLUSIVIDADE – Outro que herdou o amor pelas uvas e o vinho dos seus “nonos” foi Claudinei Bertoletti, que atualmente preside a Associação dos Vitivinicultores do Paraná (Vinopar). Ele é o enólogo responsável pelo desenvolvimento de novos produtos e administrador da vinícola Bertoletti ao lado de outros três irmãos.
“Meus bisavôs viajaram de carroça durante um mês da Serra Gaúcha até chegarem em Bituruna em 1927, e agora estamos na quarta geração no cultivo da uva e produção do vinho”, conta. A tradição familiar de décadas se somou à modernização e aprimoramento das técnicas de cultivo e produção.
“Bituruna tem vários enólogos formados e vimos que a partir da uva Casca Dura, que antigamente era usada apenas para fazer licor, era possível elaborar um vinho diferente e que não existia em outros lugares. Quando a gente observou a diferença desse produto, começamos a propagar ela e hoje temos uma produção limitadíssima que é muito valorizada”, diz Bertoletti.
De acordo com o empresário, o processo para obtenção da Indicação Geográfica foi facilitado pela união de esforços entre as vinícolas com o apoio do Sebrae-PR, a administração municipal e o Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
“O reconhecimento foi mais fácil do que esperávamos, porque o vinho de Bituruna já era uma IG de fato, só faltava ter esse reconhecimento por direito. Juntamos os documentos comprobatórios em pouco tempo e achávamos que demoraria uns cinco anos para ter a aprovação, mas em menos dois anos e meio já recebemos o selo do INPI”, complementa.
As características inerentes ao Casca Dura fazem com que o cultivo demande pouca ou, em alguns casos, nenhuma aplicação de defensivos agrícolas. Na avaliação de Bertoletti, essa condição, somada à geografia de Bituruna – que é circundada por morros – o clima ameno e as técnicas de manejo mantidas e melhoradas de geração em geração são o segredo para o desenvolvimento de um vinho único.
Para avançar ainda mais, os empresários das vinícolas discutem sobre metodologias de cultivo, manejo e produção e a aquisição de insumos em conjunto. “A gente procura sempre melhorar aplicando novas técnicas e conhecimentos na produção pensando na qualidade do produto, mas sempre mantendo a característica do processo original que nos fez sermos o que somos. Os nossos vinhos já eram um sucesso e o reconhecimento da IG aumentou ainda mais essa demanda”, conta.
TURISMO – Além da renda obtida diretamente com as vendas do vinho engarrafado, as vinícolas de Bituruna têm atraído cada vez mais turistas, o que ajuda a movimentar os hotéis, pousadas, restaurantes e o comércio em geral da cidade.
Na Vinícola Sanber, é possível visitar uma casa original dos primeiros colonizadores da região que atualmente funciona como um museu, com móveis, roupas, acessórios e equipamentos utilizados na produção vinícola à época. A programação ainda inclui uma visita aos parreirais, tanto os originais quanto os mais modernos, a degustação das uvas na época da safra e dos diferentes vinhos produzidos.
“Criamos um complexo turístico dentro da vinícola onde contamos toda a história de como tudo começou, como chegaram aqui os primeiros produtores e o plantio das primeiras mudas. O visitante é convidado a entrar nessa história enquanto degusta os vinhos, sucos e espumantes, visita nossos vinhedos e, na época da safra, pode comer a Casca Dura, participar da colheita e entender como o vinho é produzido”, explica Michele.
Como as quatro vinícolas estão concentradas na mesma região do município, a própria estrada de ligação tornou-se uma atração turística. Batizada de Rota do Vinho, ela foi pavimentada com o apoio do Governo do Estado e da prefeitura e, além de servir como acesso às propriedades, também recebe outros eventos sazonais ao longo do ano.
A cada dois anos, Bituruna sedia a Festa do Vinho, que atrai centenas de turistas em busca de bons vinhos, comida italiana, shows musicais e produtos coloniais.
Para quem gosta do contato maior com o meio ambiente, é possível participar da Caminha da Natureza, um evento para todas as idades em meio aos vinhedos, araucárias, erva-mate e outras árvores e plantas típicas da região Sul do Paraná.
A Apruvibi também promove um encontro voltado aos vitivinicultores, com discussões técnicas sobre o cultivo e produção do vinho.
Outro evento que já se tornou tradicional no calendário de Bituruna é o Desafio Rota do Vinho, uma corrida que alia a paixão pelo esporte à valorização da cultura e da gastronomia local. O evento é organizado pela Associação dos Corredores de Bituruna (Acorb), com o apoio da prefeitura, e já teve oito edições desde 2015.
“É uma prova que começou com 80 atletas no primeiro ano e que na última edição contou com a participação de quase 1.100 pessoas”, informou o tesoureiro da Acorb e idealizador do Desafio Rota do Vinho, Marcelo Hollen. “Hoje temos uma parceria muito grande com todas as vinícolas, que nos apoiam e nos incentivam a fazer um evento cada vez maior e melhor”, complementa.
A corrida possui modalidades para adultos e crianças, com traçados de 5 e 16 quilômetros, além de revezamento em duplas. Os atletas passam pelos principais pontos turísticos da cidade, incluindo o Garrafão, um monumento de 18 metros de altura no trevo da PR-170 que faz alusão aos antigos recipientes onde o vinho era armazenado.
Na Rota do Vinho, eles ainda têm a chance de correr pelo meio das vinícolas e dos parreirais. O percurso torna-se ainda mais bonito porque a corrida acontece sempre no começo do ano, quando as uvas estão prontas para a colheita, fazendo com que os atletas menos competitivos e mais focados na recreação até mesmo parem para saborear a fruta direto das videiras.
“A nossa corrida é diferenciada pelo seu trajeto, pelo povo acolhedor, a nossa gastronomia, músicas típicas e a possibilidade de degustação dos produtos, o que atrai atletas de todas as idades do Brasil inteiro e até de fora do país, com corredores do Paraguai e Argentina”, afirma Hollen.
As corridas acontecem sempre no primeiro fim de semana de fevereiro – a 9ª edição, em 2024, está marcada para os dias 3 e 4. As inscrições já estão abertas.
CULINÁRIA ITALIANA – Além de ser servido como bebida, o vinho de Bituruna também está muito presente em diversos pratos da culinária local graças a empreendedoras como as irmãs Sandra e Samira Bertoletti. As duas são sócias-proprietárias, junto com outras irmãs e a mãe, do Restaurante 7 Colinas, um dos mais tradicionais da cidade.
O estabelecimento atende o público geral no almoço, em sistema de buffet, e grandes grupos em eventos fechados. É possível experimentar uma vez por semana o tradicional ossobuco com polenta, um prato originário da cidade de Milão, na Itália, e amplamente reproduzido pelos restaurantes especializados.
No caso do 7 Colinas, a receita leva em seu preparo uma taça de vinho Casca Dura, o que garante um sabor único e uma forte identificação com a cidade.
O vinho também está presente no preparo da carne assada de carneiro, no risoto, no sagu e em molhos e geleias feitos com gengibre e cebola.
“Bituruna sempre teve uma produção de vinho muito forte e a obtenção da IG pela Apruvibi é um orgulho para todos os biturunenses. Muitas pessoas vêm à cidade a trabalho ou turismo e nós sempre procuramos oferecer a elas pratos que contenham o vinho para valorizar o produto da nossa cidade”, comenta Sandra.
No restaurante, as irmãs sempre procuram falar sobre a Indicação Geográfica obtida recentemente aos novos clientes e distribuem materiais informativos sobre as vinícolas.
“O vinho faz parte da tradição de Bituruna e por isso buscamos aliar as receitas das culinárias italiana e brasileira com outras referências para aprimorar as nossas receitas sempre o utilizando nos preparos. Dessa forma, também ajudamos a divulgar a IG, porque nós, assim como toda a cidade, só temos a ganhar com esse reconhecimento”, defende Samira.
REVITIS – Desde 2019, o Governo do Estado reforçou o incentivo à produção de uvas, sucos e vinhos com a criação do Programa de Revitalização da Viticultura Paranaense (Revitis). Além de ajudar a produzir mais e com qualidade superior, o programa também apoia a industrialização, a comercialização e o desenvolvimento do turismo em torno da uva.
Assim como em outras regiões, em Bituruna o Revitis auxilia projetos para expandir a atividade. As ações incluem a entrega de 15 mil mudas de uva bordô, também amplamente utilizada para a produção de vinhos no município, e R$ 158 mil em recursos para obras e equipamentos, beneficiando 43 produtores familiares.
Confira o vídeo dessa reportagem:
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Uyara Torrente no Guairinha e visitas guiadas nos museus integram a agenda cultural da semana
Published
28 minutos agoon
18 de abril de 2025By

Música, espetáculos, literatura e artes visuais são destaques da agenda cultural da semana com atividades inclusiva para todas as idades. Os eventos ocorrem nos espaços administrados pelo Governo do Estado, como teatros, museus e a Biblioteca Pública do Paraná (BPP). Os espaços culturais são opções de lazer com qualidade, em contato com a arte e conhecimento.
Dia 23 de abril acontece a Quarta Pública do Museu de Arte Contemporânea – MAC Paraná, com atividade gratuita inspirada na exposição de Guita Soifer. No Museu Casa Alfredo Andersen, a nova artista residente, Milena Celli, abre ao público seu ateliê de cerâmica.
O MIS-PR retorna com a programação semanal de música, uma parceria com os estudantes e professores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar). E o MON oferece uma mediação pela exposição “Miguel Bakun: O Olhar de uma Coleção”.
O Miniauditório do Teatro Guaíra recebe o espetáculo “Odisseia de Homero, canto 4 – Helena de Esparta”, um mergulho na obra épica de Homero. No Guairinha, entre a música e o teatro, Uyara Torrente dá vida a uma cantora que transforma o palco em um espaço de questionamento sobre a não-maternidade e os papeis femininos na sociedade.
Já o palco do José Maria Santos apresenta “Desmonte”, espetáculo em que a atriz Regina Vogue volta à cena teatral curitibana. “Hecatombe”, espetáculo de dança contemporânea que reaviva na memória existências e violências, ditas e não ditas.
Confira a programação completa:
Biblioteca Pública do Paraná (BPP)
Série Vaga-Lume – A edição nº 160 do Jornal “Cândido” traz a Série Vaga-Lume — coleção de livros infantojuvenis lançada pela Editora Ática em 1973 — como tema da reportagem principal, de Flavio Jacobsen, além de uma crônica, assinada também por Jacobsen, que celebra os 100 anos de um dos principais escritores da coleção: Marcos Rey.
A publicação também estreia a série Outras Palavras, que contará com entrevistas curtas realizadas pelo “Cândido”, com as participantes das mesas de conversa do evento “Ocupação Mulheres Arquivadas”. Ana Camargo, Iara Maica, Laura Ridolfi, Luísa Covolan e Tatiane Amaral, presentes no debate “Mulheres nas Artes Visuais: Novos trajetos” são as primeiras a expor seus pontos de vista sobre a cena artística nos dias de hoje.
Na seção de literatura, a crônica “Visions of Johanna”, de Juliano Holanda; dois poemas do escritor Jr. Bellé extraídos do livro “Retorno ao ventre”, com tradução para o kaingang feita por André Luis Caetano, e, ainda, o conto “Deus corneado”, de Victor Finkler. Na editoria de artes visuais, o jornal traz pinturas de Teca Sandrini, que completa 80 anos. O ensaio fotográfico “Ao eterno, ao efêmero”, de Letícia Negrello, retrata diferentes nuances do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba. A arte da capa é de Pedro Furlan.
Projetos fixos
Oficina Permanente de Poesia – Oficina de poesia coordenada por Lilia Souza, da Academia Paranaense da Poesia
Dia: 24 de abril — toda quinta-feira do mês
Horário: 18h às 19h45
Local: Sala de reuniões, no 2º andar
Capacidade máxima: 30 pessoas
Eventos
“Mulheres que circulam pela cidade” – A exposição historiográfica celebra 48 mulheres da cidade, 24 de literatura e 24 de artes visuais. O percurso da exposição é celebrar a produção de mulheres que estão vivas e produzindo, possibilitar a homenagem de nomes mais antigos e dar visibilidade a novos.
Período: 15 de março a 5 de maio
Horário: 8h30 às 20h
Local: Hall Térreo
“Poesias do Mundo” – A exposição reúne poesias de tema livre de autores de Brasil, Argentina, Colômbia, Itália, Porto Rico e Uruguai.
Período: 18 de março a 30 de abril
Local: Hall do 2º andar
Seção infantil
Circule um Livro – Realização de atividades educacionais para crianças (de 5 a 12 anos) relacionadas à sustentabilidade e às florestas plantadas: a matéria-prima dos livros. A campanha “Circule um Livro” é idealizada pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) e realizada pela APRE em Curitiba, com apoio da Academia Paranaense de Letras, Embrapa e Colégio Marista.
Data: 23 e 24 de abril (quarta e quinta-feira)
Horário: 14h às 17h
Local: Auditório
Seção Braille
A Seção Braille oferece o curso gratuito de leitura e escrita em código Braille, com o professor Anastácio Panfilo Braga. Com turmas de até três pessoas, são 24 horas de aulas com horários personalizados. O curso oferece todos os materiais necessários e ao final os alunos recebem um certificado.
Dia: de segunda a sexta-feira mediante agendamento
Horário: das 8h30 às 11h e das 12h30 às 16h
Local: Seção Braille
Inscrições: presencialmente ou pelo telefone (41) 3221-4985
Cine Inclusivo
Sessões de filmes com audiodescrição e janela de Libras para pessoas com deficiência visual e auditiva.
Títulos disponíveis:
“Cartas para Julieta” | Classificação: Livre | Duração: 1h 45 minutos
“Surdocegueira: O sentido do mundo pelo tato” | Classificação: +16 anos | Duração: 17 minutos
“Operação Babá” | Classificação: +12 | 1h 31 minutos
Dias: 1º a 30 de abril
Horário: 8h30 às 18h — segunda a sexta-feira
Local: Seção Braille
Agendamento pelo telefone: (41) 3221-4985
Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC Paraná)
Quarta Pública – Narrativas Visuais Livres: Oficina de colagem em livretos – Na quarta-feira, dia 23, às 14h, o MAC Paraná oferta ao público a oportunidade de explorar a colagem em livretos. Inspirada nos “Livros Livres” de Guita Soifer, os participantes usarão diversos materiais para criar livretos únicos com narrativas visuais através de técnicas de colagem.
Guita Soifer é conhecida por sua poética visual que frequentemente dialoga com a literatura e a memória. Sua série “Livros Livres” transforma a forma tradicional do livro, tornando-o em objeto de arte. Através da colagem e da costura manual, ela cria narrativas visuais abstratas e figurativas, explorando temas como o tempo, a identidade e a relação entre o texto e a imagem. A atividade é gratuita e será na sala 08 do MAC no MON. Não é necessário inscrição.
Em cartaz – “A Trama Intrincada do Tempo”, de Guita Soifer, e a exposição coletiva “O Acervo do Mac pelo Olhar de Fernando Velloso”, presentes no MAC no MON. A sede Adalice Araújo está com a exposição coletiva “Somos Este Tipo de Gente”.
Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)
Residência Artística – Milena Cellin, atual artista residente na Academia Alfredo Andersen, abre o ateliê para visitas do público geral. Os visitantes podem conversar com a artista, que conta mais sobre seu trabalho com cerâmica e sobre a proposta da residência: criar obras inspiradas na natureza invisível, utilizando a macrofotografia e elementos naturais como inspiração para produzir obras que desconstroem os padrões de beleza. As visitas são gratuitas e podem ser feitas de terça a sexta, das 10h às 12h.
Exposição permanente – Destinada a mostrar as obras de Alfredo Andersen, essa mostra contém quadros e desenhos que marcaram a vida e legado do pai da pintura paranaense. Entre retratos, paisagens e cenas de gênero, o público pode contemplar a produção artística do homem que dá nome ao Museu Casa. Entrada gratuita.
Visitas guiadas – O Setor Educativo oferece visitas mediadas gratuitas no Museu Casa Alfredo Andersen. A visita conta com mediação na exposição fixa de Andersen, nas exposições temporárias, atividades com foco nos três gêneros de pintura do artista, atividades de curadoria e restauro e apresentação dos cursos da academia Alfredo Andersen.
Os atendimentos são personalizados a partir das expectativas, faixa etária e especificidades dos grupos, que são variados. Os horários disponíveis para atendimento são: pela manhã, das 9h às 11h e à tarde, das 14h às 16h. Agende a visita pelo e-mail educativomcaa@gmail.com.
Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)
Tons Vizinhos – O MIS-PR retorna com a programação semanal de música no museu, uma parceria com os estudantes e professores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap) e Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Na quarta (23), haverá mais uma apresentação musical às 18h. A entrada é gratuita e não é necessário inscrição.
“Ciclo(s) – Percepções da Alma em Movimento” – A exposição reúne obras das artistas Lu Berlese e Michelle Serena, que propõem uma imersão sensível sobre os ciclos da vida, da natureza e da arte. Por meio de fotografias, vídeos, performances e instalações, o público é convidado a refletir sobre o tempo, a memória e a transformação. A entrada é gratuita e está aberta para visitas de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; e sábados e domingos: das 10h às 18h
Apreciação musical – No dia 24, das 14h às 16h, o público é convidado a relembrar os momentos especiais da famosa dupla paranaense Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, criadores da famosa canção “Mocinhas da Cidade”, que deixou uma marca duradoura na história da música caipira. O evento inclui um musical, onde serão exploradas as memórias que fazem parte da vibrante cultura do Paraná, e um curta-metragem do acervo do MIS-PR.
A entrada é gratuita com vagas limitadas. Para participar é necessário fazer inscrição por este link.
Em cartaz – O público pode conferir e apreciar as seguintes exposições em cartaz no MUPA: “Objeto Sujeito”; “Ante ecos e ocos”; “Nosso estado: vento e/em movimento”; “Nosso estado: vento e/em movimento”; “Ephemera/Perpétua”; “Lange de Morretes: entre-paisagens”; e “Numismática e cultura material”.
Mediação | Miguel Bakun: O Olhar de uma Coleção – Na quarta-feira (23), às 15h, o MON oferece uma mediação pela exposição “Miguel Bakun: O Olhar de uma Coleção”. A atividade conta com interpretação em Libras e acontece na Sala 11.
A exposição tem curadoria de Eliane Prolik e apresenta obras do artista que fazem parte do acervo do MON num interessante diálogo com dezenas de desenhos e pinturas, boa parte inédita ao grande público, que pertencem à coleção particular de Walter Gonçalves. No total, a mostra reúne aproximadamente 60 pinturas e desenhos.
Em cartaz – Diversas exposições estão em cartaz: “Miguel Bakun: O Olhar de uma Coleção”; “O Olho da Noite – Jean-Michel Othoniel”; “Alex Flemming 70 Anos”; “Afinidades III – Cochicho”, “Afeganistão – Tapetes de Paz e Guerra”, “África – Expressões Artísticas de um Continente”; “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”; “Trilhos e Traços – Poty 100 anos”; “O Mundo Mágico dos Ningyos”; “Espaço Niemeyer”; “Pátio das Esculturas” e “MON sem Paredes”.
Teatro José Maria Santos
“Desmonte” – A atriz Regina Vogue está de volta à cena teatral curitibana com “Desmonte”. Nesta montagem, ela divide o palco com os atores Cicero Lira e Edson Rocha. O espetáculo, que estreou no dia 9 de abril, terá sua última apresentação da temporada domingo (20). A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo na bilheteria do Teatro José Maria Santos.
“Hecatombe” – Entre quinta-feira a domingo (24 e 27 de abril), o palco do Teatro Zé Maria recebe o espetáculo “Hecatombe”. A obra de dança contemporânea convida o público a reavivar na memória existências e violências, ditas e não ditas.
De quinta a sábado, a apresentação será às 20 horas e, no domingo, às 19 horas. Haverá sessões com audiodescrição e intérprete de Libras nos dias 26 e 27 de maio. A entrada é gratuita, por ordem de chegada. Haverá coleta de produtos de higiene para doação a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Miniauditório Glauco Flores de Sá Brito
“Odisseia de Homero, canto 4 – Helena de Esparta” – De sexta a domingo (18 a 20), o Miniauditório do Teatro Guaíra recebe o espetáculo “Odisseia de Homero, canto 4 – Helena de Esparta”. Nesta apresentação, o público é convidado a mergulhar no universo épico de Homero, autor daquela que é considerada a primeira grande narrativa da literatura ocidental. As apresentações são na sexta e sábado às 20 horas, e no domingo, às 19 horas, com entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos uma hora antes do espetáculo.
Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha)
“Vou Parir um Terremoto” – Na quinta-feira (24), às 20 horas, entre a música e o teatro, Uyara Torrente dá vida a uma cantora que transforma o palco em um espaço de questionamento sobre a não-maternidade e os papeis femininos na sociedade. Em um show vibrante, marcado por humor e dramaticidade, a personagem enfrenta dilemas e reflexões sobre liberdade, medo e expectativas sociais. O show-cênico tem entrada gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria do Guairinha uma hora antes do espetáculo.
ENDEREÇOS:
Museu do Expedicionário
R. Comendador Macedo, 655 – Alto da XV, Curitiba
Museu Oscar Niemeyer (MON)
Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
(41) 3350-4468 / 3350-4448
Museu Paranaense (MUPA)
Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba
(41) 3304-3300
Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)
Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba
(41) 3232-9113
Biblioteca Pública do Paraná (BPP)
Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba
(41) 3221-4951
Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)
Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba
(41) 3222-8262
Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)
Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9
Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
(41) 3323-5328 / 3222-5172
Sede Adalice Araújo
Rua Ébano Pereira, 240 – Centro, Curitiba
Canal da Música – Grande Auditório
Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba
(41) 3331-7579
Casa Gomm
Rua Bruno Filgueira, 850 – Batel, Curitiba
Centro Cultural Teatro Guaíra
Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro, Curitiba
Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba
Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório) – Rua Amintas de Barros, 70 – Centro, Curitiba
Teatro Zé Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba.
Fonte: Governo PR

Uyara Torrente no Guairinha e visitas guiadas nos museus integram a agenda cultural da semana

Lançamento da 13ª edição Prêmio Gestor Público e seminário marcam a agenda da Escola do Legislativo na próxima semana

Debate e palestra sobre inclusão, homenagens e seminário fazem parte da programação do Parlamento

Agronegócio mineiro bate recorde histórico no primeiro trimestre

Governo prevê cortes bilionários no Proagro ao definir metas para 2026
PARANÁ


Uyara Torrente no Guairinha e visitas guiadas nos museus integram a agenda cultural da semana
Música, espetáculos, literatura e artes visuais são destaques da agenda cultural da semana com atividades inclusiva para todas as idades....


Feriado será de mudanças no tempo em todo o Paraná, prevê Simepar
O feriado da Páscoa e de Tiradentes deve ter um pouco de tudo no tempo do Paraná. Sol, chuva, calor...


MON promove laboratório sobre esculturas para o público maior de 60 anos
Em abril, o programa Arte para Maiores (APM), do Museu Oscar Niemeyer (MON), destinado ao público maior de 60 anos,...
POLÍCIA


Polícia Militar do Paraná realiza solenidade alusiva a Tiradentes na Academia do Guatupê
Na manhã desta quarta-feira (16), a Polícia Militar do Paraná realizou uma solenidade alusiva a Joaquim José da Silva Xavier,...


Comandante-Geral da PMPR recebe Medalha do Exército em solenidade
Na manhã desta quarta-feira (16), durante a solenidade comemorativa ao Dia do Exército Brasileiro, realizada no quartel do Comando da...


Suspeito é preso com drogas durante operação de trânsito do BPTran no bairro Bom Retiro
Durante uma operação de bloqueio realizada pela Companhia Tático Móvel de Trânsito (COTAMOTRAN), pertencente ao Batalhão de Polícia de Trânsito...
ENTRETENIMENTO


Esposa de William Bonner se emociona ao receber videochamada de Xuxa: ‘Morri’
Natasha Dantas, esposa do jornalista William Bonner se emocionou ao ser surpreendida por Xuxa durante uma videochamada que fazia com o marido. A esposa...


Caçula de Zezé esbanja sorrisos ao pegar jatinho com a mãe: ‘Conhecer Cuiabá!’
Clara, filha de Graciele Lacerda, de 44 anos e de Zezé Di Camargo, de 62, encantou a web nesta quinta-feira...


Neta de Gilberto Gil, reúne famosos ao lançar primeiro álbum da carreira: ‘Flor Gil’
Flor Gil, neta de Gilberto Gil e filha de Bela Gil e JP Demasi, lançou oficialmente seu primeiro álbum da carreira, Cinema Love, nessa quarta-feira (16)....
ESPORTES


Cruzeiro desencanta, vence Bahia por 3 a 0 e sobe na tabela do Brasileirão
Em noite inspirada no Mineirão, o Cruzeiro reencontrou o caminho da vitória ao derrotar o Bahia por 3 a 0,...


Santos vence Atlético-MG, mas noite é marcada por lesão e lágrimas de Neymar
O Santos conquistou sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro ao derrotar o Atlético-MG por 2 a 0 na Vila Belmiro,...


Flamengo aplica goleada histórica no Juventude e é lider do Brasileirão
Em uma noite de gala no Maracanã, o Flamengo não tomou conhecimento do Juventude e aplicou uma goleada histórica de...
MAIS LIDAS DA SEMANA
-
POLÍTICA PR7 dias ago
Agenda Legislativa discute doenças raras, classificação do tabaco e controle de contas municipais
-
POLÍCIA7 dias ago
PCPR e PMPR prendem três pessoas durante operação contra o tráfico de drogas no Noroeste
-
POLÍTICA PR7 dias ago
Londrina e Região pedem investimentos em infraestrutura e maquinário
-
POLÍCIA7 dias ago
PCPR prende 17 pessoas em megaoperação contra o tráfico de drogas no Sudoeste