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Ribeirão Preto sedia entrega do 20° Prêmio Visão Agro Brasil

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No próximo dia 7 de dezembro Ribeirão Preto, São Paulo, acontece a 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil para celebrar e reconhecer as usinas, empresas e personalidades do agronegócio que alcançaram a excelência neste ano.

“Atingimos um marco de duas décadas de história. Sentimo-nos gratificados ao afirmar que todo esse empenho é direcionado para reconhecer e homenagear os profissionais que sustentam o Brasil por meio do agronegócio.

Temos o compromisso de reunir, ano após ano, aqueles que são os pilares desse setor, e em 2023 não será diferente. Nesta noite de gala especial de 20 anos, faremos a mais grandiosa celebração que o agronegócio brasileiro já testemunhou”, destaca Alexandre Ramos (Mahal), CEO da Visão Agro.

Segmentos do agronegócio:

Em 2023, o Prêmio Visão Agro Brasil mantém seu compromisso em reconhecer os que se destacam em diferentes segmentos do agronegócio. Os critérios de votação são divididos em quatro áreas essenciais: Administrativa, Agrícola, Industrial e Usinas. Na área Administrativa, são valorizados aspectos como gestão estratégica, eficiência operacional e desenvolvimento sustentável, reconhecendo empresas e profissionais destacados na gestão e direção de empreendimentos agropecuários.

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Na esfera Agrícola, o reconhecimento é concedido àqueles que alcançaram excelência em práticas de cultivo inovadoras, manejo sustentável de recursos naturais e adoção de tecnologias avançadas, demonstrando compromisso com a produtividade e a preservação ambiental. Já na categoria Industrial, são valorizadas técnicas de processamento, inovações tecnológicas aplicadas, controle de qualidade, logística e inovação na transformação dos produtos agrícolas, reconhecendo empresas que agregam valor aos produtos desde sua origem.

Por fim, na área das Usinas, destacam-se os líderes na produção de energia a partir de fontes renováveis, promovendo a sustentabilidade e a eficiência energética, aspectos fundamentais para o avanço e desenvolvimento do setor.

Prêmio Visão Agro Brasil:

Criado em 2003, o Prêmio Visão Agro Brasil tornou-se um dos principais eventos socioeconômicos do setor agroindustrial internacional, reconhecendo pessoas, empresas e instituições que contribuem para estabelecer os padrões de qualidade e competitividade em um dos principais segmentos econômicos do país. Ao longo de suas últimas edições, o evento foi prestigiado por um público qualificado, homenageando grandes empresas e personalidades do setor bioenergético.

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A 20ª edição da premiação é impulsionada por uma rede de apoio de alto nível, com destaque para o patrocínio do Sindicato das Indústrias de Piracicaba, Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras (SIMESPI), da Dedini, empresa líder em equipamentos industriais, da Smar Technology Company, especialista em tecnologia para a agroindústria, da DanPower, especialista em desenvolvimento de caldeiras e equipamentos para geração de vapor, e da Fundição Moreno, referência internacional na produção de peças fundidas e usinadas em aços e ferros.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Na semana da Páscoa, indústria de chocolate enfrenta crise histórica

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A Páscoa de 2025 chega em meio à maior crise já registrada no mercado global de cacau. Com a cotação da amêndoa batendo recordes históricos, a indústria do chocolate enfrenta um cenário crítico: falta de matéria-prima, custo em alta e risco de desabastecimento. O preço do cacau acumula uma disparada de 189% só neste início de ano, somado a picos que chegaram a 282% no mercado internacional ano passado, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia).

O impacto dessa escalada já se reflete diretamente no setor produtivo brasileiro. No primeiro trimestre de 2025, a indústria processadora nacional recebeu apenas 17.758 toneladas de cacau, volume 67,4% menor em relação ao trimestre anterior, de acordo com a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC). É um dos piores desempenhos dos últimos anos.

Sem matéria-prima suficiente no mercado interno, o Brasil aumentou as importações para tentar garantir o abastecimento, trazendo 19.491 toneladas de cacau de fora — alta de quase 30% em relação ao mesmo período de 2024. Mesmo assim, a conta não fecha. A indústria terminou o trimestre com um déficit de 14.886 toneladas, o que acende o sinal de alerta sobre a sustentabilidade do setor.

Embora os chocolates da Páscoa já estejam nas lojas desde fevereiro — resultado de compras antecipadas feitas pela indústria — os reflexos da crise serão sentidos ao longo do ano. A defasagem entre a produção nacional e o volume processado mostra que o Brasil voltou a depender fortemente do mercado externo, num momento em que a oferta mundial também está em colapso.

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Gana e Costa do Marfim, que concentram mais de 60% da produção global, enfrentam quebras de safra causadas por pragas, mudanças climáticas e envelhecimento das lavouras. A menor oferta mundial reduziu os estoques ao menor nível em décadas, pressionando ainda mais os preços e criando um efeito cascata sobre todos os elos da cadeia.

No Brasil, a situação também é crítica. A Bahia, que responde por dois terços do cacau nacional, entregou apenas 11.671 toneladas às indústrias no primeiro trimestre — retração de 73% frente aos últimos três meses de 2024. Técnicos apontam que o clima instável prejudicou o florescimento e agravou a incidência de doenças como a vassoura-de-bruxa, exigindo mais investimento em manejo e controle.

Apesar da queda drástica na produção, o produtor baiano tem sido parcialmente compensado pelo preço elevado da amêndoa, que supera R$ 23 mil a tonelada. O custo dos insumos, por outro lado, já não sobe no mesmo ritmo, o que ajuda a preservar a renda do campo. Ainda assim, a insegurança climática e o risco sanitário mantêm o setor em alerta.

Na tentativa de segurar os preços ao consumidor, a indústria brasileira está buscando alternativas, como mudanças nas formulações, cortes de gramatura e reformulação de produtos. Chocolates com maior teor de cacau — que dependem mais diretamente da amêndoa — devem ser os mais afetados. Já produtos de linha popular podem manter preços mais estáveis, ainda que com porções menores.

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Mesmo assim, o consumidor já percebe reajustes nas gôndolas. O ovo de Páscoa, símbolo do período, está até 20% mais caro em relação ao ano passado, e a tendência é de novos aumentos caso a crise se prolongue.

O atual desequilíbrio entre oferta e demanda reforça a urgência de investimentos em produtividade no Brasil. O país, que já foi o segundo maior produtor de cacau do mundo, hoje precisa importar amêndoa para manter sua indústria funcionando. Com lavouras envelhecidas, baixa produtividade média e forte dependência de condições climáticas, a cadeia brasileira está vulnerável.

Segundo a AIPC, é necessário acelerar a renovação de pomares, incentivar o uso de clones mais produtivos e resistentes, e ampliar o acesso a crédito para pequenos e médios produtores. Também cresce a demanda por políticas públicas que favoreçam a expansão da cacauicultura na Amazônia, no Espírito Santo e em novas fronteiras agrícolas.

Enquanto isso, o chocolate — produto culturalmente associado à celebração e ao prazer — pode se tornar um item mais raro e caro na mesa dos brasileiros. A crise do cacau já não é um problema futuro. Ela está acontecendo agora, e a Páscoa de 2025 é a prova mais amarga disso.

Fonte: Pensar Agro

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