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2ª etapa do Programa Vocações Regionais Sustentáveis vai impactar 2,3 mil famílias no Vale do Ribeira

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Após impactar 412 famílias na primeira fase, a Invest Paraná lançou na quarta-feira (24) a segunda etapa do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) no Vale da Ribeira. A expectativa agora é de que o programa de bioeconomia da agência de captação e promoção de negócios do Estado eleve a quantidade de famílias impactadas pelo VRS na região para 2,3 mil. A ação conta com apoio do Núcleo de Pesquisa e Gestão Pública, da Universidade Estadual de Londrina (Nigeep/UEL) e IDR-Paraná.

O VRS é baseado no desenvolvimento sustentável, com objetivo de valorizar as qualidades econômicas e culturais de cada região do Estado, inserindo valor comercial à produção de pequenos empreendedores. No Vale do Ribeira, o VRS trabalha com produtores de tangerina, mel e artesanato. O programa ainda atua em mais três regiões: no Litoral, com produtos de banana, palmito pupunha, açaí juçara, frutas sazonais e turismo; na região Centro-Sul, com erva-mate e pinhão; e no entorno da futura Represa do Miringuava, em São José dos Pinhais, na produção agrícola local e com grande potencial turístico nas propriedades rurais.

“O principal resultado da primeira fase no Vale do Ribeira é a integração entre os produtores, que pode se tornar o início de um plano de associativismo. Discutimos um plano de ação participativo da comunidade, abrimos os dados da pesquisa de campo. Também trouxemos as comunidades quilombolas que antes não participavam de ações como essas”, destaca o gerente de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Bruno Banzato, sobre o resultado da primeira fase.

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Entre os temas trabalhados na primeira fase que agora serão aprimorados na nova etapa do VRS estão soluções de desenvolvimento econômico e social por meio do inter-relacionamento das cadeias de valor, tais como atividades ligadas à gastronomia e o turismo. Já na segunda fase, chamou a atenção dos organizadores a participação feminina na oficina de lançamento, com 65% do público formado por mulheres.

“Outra coisa que chamou a atenção foi que a própria comunidade trouxe a visão de como eles querem ser vistos. Dentro do VRS é sempre uma questão que a própria comunidade que comanda o programa. A gente traz as opções, mas eles selecionam e depois a gente viabiliza”, ressalta Banzato.

Moradora de Rio Branco do Sul, a artesã Rose Maria Rocha participou da segunda oficina do VRS no Vale do Ribeira e diz que o conteúdo vai ajudá-la a melhorar sua produção. “Fiquei muito surpresa pela abordagem de vários temas, como embalagem, marketing. Coisas que a gente precisa no nosso ramo de trabalho”, explica.

VALORIZAÇÃO DA REGIÃO – A prefeita de Rio Branco do Sul, Karime Fayad, afirma que o VRS trouxe protagonismo para o Vale do Ribeira. “A comunidade está muito feliz com a oficina do VRS. É muito importante esse olhar para uma região que sempre foi esquecida. Isso demonstra o comprometimento do Governo, da Invest Paraná, em desenvolver a região”, aponta a prefeita.

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A secretária de Turismo e Cultura de Adrianópolis e presidente do Comitê de Desenvolvimento do Vale do Ribeira, Tatiane Pogogelski, também ressalta a valorização da região com o programa da Invest Paraná. “Nosso território é muito rico ecologicamente e culturalmente também, mas o nosso povo, por muito tempo, só ouvia referências negativas sobre o vale. E essa proposta vem para que isso possa ser revisitado, que permita gerar o sentimento de pertencimento, para que possamos desenvolver juntos todas as nossas potencialidades”, acrescenta Tatiane.

Fonte: Governo PR

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Com economia de 23% em licitação, novo contrato amplia serviços em presídios do Paraná

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O Governo do Estado vai economizar mais de R$ 120 milhões por ano na prestação de serviços no sistema penitenciário do Estado. Um processo licitatório aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) garantiu uma economia de 23% na contratação da empresa que será responsável pela contratação de monitores de ressocialização e encarregados administrativos nas unidades prisionais.

No contrato anterior firmado com o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Estado gastou R$ 520 milhões no ano para a prestação desses serviços em cerca de 130 unidades do sistema prisional paranaense. Com o atual, que tem vigência de cinco anos, esse valor caiu para R$ 398 milhões anuais.

A licitação foi aberta porque, anteriormente, esse tipo serviço era prestado por profissionais temporários contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS). Esses contratos, porém, foram encerrados, sem possibilidade de renovação, com a transformação do Departamento Penitenciário em Polícia Penal.

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O objetivo da contratação é manter a qualidade do atendimento da Polícia Penal aos custodiados, e a seleção da empresa foi feita a partir de critérios como preço e capacidade técnica e operacional. Segundo a Sesp, contratações nesse segmento passam pelo crivo das áreas de inteligência das forças de segurança para evitar a seleção de prestadores de serviço que possam ter relação com o crime organizado.

Fonte: Governo PR

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