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Comitiva Suíça visita Sanepar em busca de parcerias em tecnologia e sustentabilidade

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Representantes do Consulado Suíço e de empresas do país europeu vieram ao Paraná para conhecer setores de infraestrutura e energias renováveis. Eles visitaram a Sanepar em busca de parceria na área de saneamento.

O diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile, destacou a importância do encontro. “A comitiva trouxe oportunidades não só para melhoria nos serviços da empresa, mas também para parcerias no Paraná, no Brasil e quem sabe para a América Latina. O encontro vai permitir temos um olhar diferenciado para as atividades, com produtos de qualidade, que podem ser revertidos em saúde pública preventiva para a população,” comenta Stabile.

O cônsul-geral da Suíça em São Paulo, Pierre Hagmann, avaliou positivamente o encontro com os empresários. “Estou muito contente em ver essa sinergia entre as empresas suíças e a Sanepar. Temos realmente objetivos em comum na pauta da sustentabilidade e redução de emissão de carbono por meio da inovação. Viemos junto com empresas suíças para reforçar nosso engajamento com a Sanepar”.

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Ele acrescentou que a Suíça tem grande expertise no setor de saneamento. “E como o país mais inovador do mundo tem empresas que oferecem tecnologia e soluções de altíssima qualidade”, disse o cônsul.

Na oportunidade, Stabile apresentou os principais projetos da companhia na área de inovação e sustentabilidade com foco para a economia circular e mostrou os projetos desenvolvidos pela empresa para implantação de estações de tratamento de esgoto sustentáveis, com aproveitamento de 100% dos subprodutos de coleta e tratamento de esgoto.

A Sanepar pretende estimular a inovação nas áreas de energia, resíduos sólidos e recursos hídricos. O presidente citou a transformação do lodo do esgoto, que pode gerar produtos como adubo, biofertilizante e também na produção de blocos cerâmicos (paver). A água de reúso é outro subproduto que pode ter aplicações na indústria, agricultura e em atividades urbanas, como limpeza de ruas.

Na área de energia, a transformação do biometano em combustível, fonte de calor, hidrogênio e CO2 são outros projetos desenvolvidos pela Companhia.

Representantes de nove empresas suíças falaram da atuação delas no mercado e apresentaram as tecnologias e soluções para o setor de saneamento.

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PRESENÇAS – Participaram do encontro representantes da Fineamin do Brasil, George Fishcer Piping Systems, Sulzer do Brasil, Swan do Brasil, Gemu, Endress+Hauser, Sika e ABB Brasil. Todas as empresas trabalham com soluções para a produção e distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto.

VISITA – Na manhã desta quinta-feira (19), a comitiva suíça conheceu as estruturas operacionais da Sanepar. Eles visitaram a estação de tratamento de esgoto Belém, a CS Bioenergia, o Centro de Controle Operacional da Sanepar, o Centro de Tecnologias Sustentáveis Sanepar, o Laboratório Central de Conformidade e o Museu Planeta Água.

PRESENÇAS – Além dos empresários, também participaram do encontro, a cônsul honorária da Suíça em Curitiba, Manuela Merki; Luiz Fernando Nanô, da área de Projetos e Infraestrutura do consulado; e o gerente de Pesquisa e Inovação da Sanepar, Gustavo Possetti.

Fonte: Governo PR

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Comércio global: Paraná vendeu US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países em 2024

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O Paraná exportou US$ 14,2 bilhões em alimentos e bebidas para 176 países diferentes de janeiro a dezembro de 2024 , de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 5,4 bilhões de produtos deste segmento comercializados, representando 37,9% da pauta de vendas para o Exterior. Na sequência estão o Irã (US$ 473 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 471 milhões), Coreia do Sul (US$ 441 milhões), Holanda (US$ 385 milhões), Indonésia (US$ 376 milhões), Japão (US$ 353 milhões), Índia (US$ 330 milhões), México (US$ 306 milhões) e Arábia Saudita (US$ 288 milhões). 

O Paraná também exportou muitos produtos para a União Europeia ao longo do ano passado, com França (US$ 208,4 milhões), Alemanha (US$ 208 milhões), Turquia (US$ 200 milhões), Reino Unido (US$ 142 milhões), Espanha (US$ 127 milhões) e Eslovênia (US$ 101 milhões) liderando o comércio. Para os Estados Unidos foram vendidos US$ 117 milhões. Países sul-americanos também estão bem representados na pauta do comércio exterior: Chile (US$ 152 milhões), Uruguai (US$ 95 milhões) e Peru (US$ 71 milhões). 

Ao longo dos últimos seis anos, a estratégia do governador Carlos Massa Ratinho Junior de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram muito em relação a 2019. Naquele ano, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do Paraná. No mesmo período de 2024, 40 países superaram a marca de US$ 69 milhões.

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O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e dezembro foi a soja, com US$ 5,3 bilhões, seguida pela carne de frango in natura (US$ 3,8 bilhões), farelo de soja (US$ 1,4 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,2 bilhão), cereais (US$ 551 milhões), carne suína (US$ 404 milhões), óleo de soja bruto (US$ 358 milhões), café solúvel (US$ 326 milhões) e carne de frango industrializada (US$ 146 milhões).

PRODUÇÃO EM ALTA – Os dados de exportação e comércio internacional são reflexo do aumento da produção das principais cadeias do Estado. A produção de ovos para consumo, por exemplo, era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.

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O Paraná também liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite. 

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades.

Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas.

O Paraná também é o maior produtor de feijão e recentemente tem se caracterizado também como um exportador importante. Em 1997, a exportação paranaense somou apenas 277 toneladas. Em 2024, a as exportações somaram 71 mil toneladas, superando em mais de cinco vezes o número registrado em 2023.

Fonte: Governo PR

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