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Mais três cidades têm situação de emergência homologada; Simepar prevê novas chuvas

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A Defesa Civil do Paraná divulgou o novo boletim sobre a situação das chuvas dos últimos dias, em que atualiza para 38 mil o número de famílias afetadas em todo o Estado. União da Vitória, Paulo Frontin e Pitanga, nas regiões Sul e Central, que sofreram com os alagamentos, tiveram os seus decretos municipais de situação de emergência homologados pelo Governo do Estado, totalizando nove cidades nestas circunstâncias.

O reconhecimento facilita o acesso a recursos e linhas de financiamento do Paraná Recupera, como já ocorre com Cascavel, Mangueirinha, São Jorge D’Oeste, Pinhão, Paula Freiras e Rio Negro.

Segundo o relatório mais recente da Defesa Civil, os locais mais afetados são União da Vitória (9.000 pessoas), Rebouças (6.636), Pitanga (5.217), Jardim Alegre (2.800), São Jorge d’Oeste (1.600), Peabiru (1.520), Cascavel (1.350), Jaboti (1.003), Grandes Rios (1.000), Mangueirinha (822), Curitiba (800), Ivaiporã (691), Paulo Frontin (660), Pinhão (599), Paula Freitas (520), Irati (501), Araucária (495) e Sulina (300). A atualização mais também contabiliza 4.042 casas danificadas.

No total, 2.149 pessoas permanecem desalojadas (em casas de amigos ou parentes), enquanto outras 3.577 estão desabrigadas (temporariamente em abrigos públicos). Ao todo, 64 municípios registraram algum tipo de impacto.

NOVOS TEMPORAIS – De acordo com o Simepar, novas tempestades devem atingir o Sul do Brasil na madrugada de quinta-feira (12). O mau tempo já começa a se formar na noite desta quarta-feira, sobretudo no Oeste. O tempo severo será causado pela combinação de uma massa de ar quente e úmido e a passagem de uma frente fria pelo Paraná. Podem ocorrer rajadas de vento fortes, queda eventual de granizo e elevada incidência de trovoadas nas regiões Oeste, Sudoeste, Sul e Centro.

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Há potencial para rajadas de vento acima de 70 km/h em todas as regiões, associadas ao deslocamento dos temporais. “Temos uma situação de instabilidade se formando na região Sul do Brasil. A instabilidade se espalha para as demais regiões. Teremos trovoadas que podem trazer transtornos para algumas localidades”, afirmou Lizandro Jacóbsen, meteorologista do Simepar. 

A Copel também já está em nível máximo de alerta para o feriado devido à previsão de novos temporais. Preventivamente, foi realizada uma rodada de inspeção em estruturas e equipamentos acionados durante cheias nas usinas, e estão ocorrendo reuniões de preparação para resposta a eventuais contingências por conta da chuva prevista. As áreas de engenharia e hidrologia integrarão o sistema de sobreaviso do Centro de Operações da área de geração ao longo do feriado.

Em caso de emergências, a orientação é acionar o Corpo de Bombeiros, pelo 193, ou a Defesa Civil do Estado, pelo 199. Quem quiser receber os alertas da Defesa Civil do Estado via WhatsApp deve cadastrar o número (61) 2034-4611 e mandar um “oi” para o contato. Outra forma de ficar sabendo dos alertas é receber mensagens via SMS, cadastrando o CEP da sua residência. Para isso, basta mandar uma mensagem para o numero 40199 com a informação de endereço.

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RECUPERAÇÃO DE MARINGÁ E REGIÃO – Nesse momento a Copel realiza um mutirão com mais de 600 eletricistas de todas as regiões do Estado nas ruas de Maringá e Sarandi para a reconstrução das redes de energia. As estruturas foram severamente danificadas por rajadas de vento de mais de 110 quilômetros por hora, no que foi considerado o pior evento climático do município segundo a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

A empresa já recebeu mais de mil chamados emergenciais em Maringá, dos quais 90% já foram solucionados. De acordo com a Defesa Civil maringaense, 453 árvores caíram em decorrência do temporal. Outras 47 tombaram parcialmente, e houve ainda 74 galhos partidos. A maior parte dos estragos se concentrou nos bairros da Zona Norte de Maringá e na divisa com Sarandi. No momento, há aproximadamente 5 mil domicílios sem luz em Maringá e 500 em Sarandi.

Nesta quarta-feira, o mutirão entrou na reta final, com os últimos atendimentos nas áreas rurais das cidades vizinhas de Marialva e Mandaguari, e a troca de 67 postes em execução nas áreas urbanas de Maringá e Sarandi.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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