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Aeroporto de Foz do Iguaçu receberá R$ 270 milhões em obras para ampliar capacidade

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta terça-feira (19) do evento de início das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu – Cataratas, no Oeste. Ao todo, serão R$ 270 milhões em investimentos realizados nesta primeira fase pela CCR Aeroportos, empresa que administra o terminal aéreo desde maio de 2022. O objetivo é melhorar o atendimento aos passageiros e aumentar a capacidade da estrutura.

A previsão é que as obras sejam finalizadas até o fim de 2024, com adequações na pista, construção de pátios para as aeronaves e reforma no terminal de passageiros. A expectativa é que sejam gerados 250 empregos diretos durante a fase de construção, aquecendo a economia local.

De acordo com o governador, o investimento fortalece o turismo de Foz do Iguaçu, que tem um dos destinos mais visitados do País. “Foz do Iguaçu é o nosso principal cartão postal e a porta de entrada de turistas no Paraná. E, por isso, precisa de investimentos à altura em infraestrutura, para que o visitante seja bem recebido e volte mais vezes para o Estado”, disse Ratinho Junior.

“Esse anúncio vai melhorar a capacidade de recepção de passageiros no aeroporto de Foz, o que abre a possibilidade de atrair mais voos para a cidade, já que vai dobrar a capacidade de aviões no pátio”, afirmou o governador. “As obras já iniciaram e, até dezembro do ano que vem, elas devem ser concluídas. Existem muitos investimentos em empreendimentos turísticos e também na infraestrutura da cidade que atraem mais visitantes e geram empregos para a população de Foz do Iguaçu”.

Em 2021, o aeroporto de Foz do Iguaçu fez parte de um pacote de concessões para a iniciativa privada, composto também pelos aeroportos Afonso Pena, em São José dos Pinhais; Governador José Richa, em Londrina; e Bacacheri, em Curitiba, com previsão total de investimentos de cerca de R$ 1,4 bilhão por 30 anos. Somente em Foz, a estimativa de investimentos no contrato de concessão é de R$ 512 milhões.

A obra teve o aval do Instituto Água e Terra (IAT), que emitiu a Licença Ambiental Simplificada permitindo o início da reforma. Como contrapartida ambiental, a CCR Aeroportos fica responsável pela construção de um canteiro de mudas; priorizar a recuperação da área de reserva legal que há ao redor do Parque Nacional do Iguaçu; criar um plano de afugentamento de fauna; e apoiar o Projeto Onças do Iguaçu, um programa institucional executado pelo Parque Nacional em parceria com o ICMBio, entre outras atividades de preservação do meio ambiente.

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O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, citou outras obras na cidade, como a construção da Ponte de Integração Brasil-Paraguai, a Perimetral Leste e a duplicação da Rodovia das Cataratas, executadas pelo Estado com recursos da Itaipu Binacional. 

“Com esse grande volume de investimentos em infraestrutura, queremos consolidar Foz do Iguaçu como o principal destino de turistas internacionais no Brasil. A previsão é que, neste ano, 1,2 milhão de passageiros passem pelo aeroporto, mas com todas essas melhorias, tenho certeza que esse número deve crescer muito mais”, disse. 

MELHORIAS – A obra vai aumentar a segurança operacional do terminal, otimizar a capacidade de atendimento de aeronaves e proporcionar um ambiente mais confortável e moderno para os passageiros. Entre as intervenções estruturais previstas no aeroporto, está a implantação das áreas de escape na pista, seguindo a legislação vigente, que determina que elas devem ter, no mínimo, 90 x 90 metros de comprimento.

A CCR Aeroportos também irá construir três novos pátios de aeronaves, com capacidade para 13 posições C, divididas em 6, 4 e 3 posições por pátio. Além disso, o terminal de passageiros será ampliado, com novos conectores para acesso aos pontos de embarque, o que levará mais comodidade e praticidade para quem utiliza o aeroporto. Também está prevista a relocação de interferências (de menor estrutura), e a construção de terminais de cargas.

“Nós estamos realizando obras em todos os nossos aeroportos do Paraná e ficamos muito felizes em iniciar a obra em Foz. Nosso objetivo é levar os aeroportos paranaenses para outro patamar, que o Paraná merece”, ressaltou Fábio Russo, presidente da CCR Aeroportos. “É um processo longo, complexo, de licenciamento, de diálogo, para encontrar a melhor solução que o Paraná precise. O aeroporto de Foz do Iguaçu é um dos principais do País, devido ao seu fluxo de turistas e seu potencial para receber o turismo principalmente de natureza”.

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Após finalizadas, a capacidade do aeroporto será ampliada, passando de 2 mil passageiros por hora para 2,6 mil de passageiros/hora, contribuindo com o aumento no número de turistas na cidade. O terminal aéreo conta hoje com voos internacionais para Santiago (Chile), pela JetSmart e, a partir de novembro, para Lima (Peru), pela Latam.

“Temos uma boa perspectiva para o crescimento do turismo em Foz do Iguaçu, e o aeroporto é estratégico para a recepção dos turistas nacionais e internacionais”, afirmou o prefeito Chico Brasileiro. “Queremos viabilizar outros voos internacionais a partir do ano que vem, além dos já confirmados, e para isso é preciso que o aeroporto passe por essa expansão. É um investimento para preparar para um projeto de pelo menos 30 anos”. 

CCR AEROPORTOS – A CCR Aeroportos é uma divisão de negócios do Grupo CCR. Ela opera 20 terminais aéreos no mundo em quatro países e nove estados brasileiros. Ao todo administra 17 aeroportos no Brasil, sendo quatro deles no Paraná: Curitiba, Bacacheri, Londrina (que receberá investimento de R$ 185 milhões) e Foz do Iguaçu. Além do Aeroporto de Foz do Iguaçu, a empresa também está iniciando, de forma simultânea, melhorias em outros 14 aeroportos sob sua gestão no País, entre eles os outros três do Paraná.

PRESENÇAS – Participaram do evento de início das obras o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri; os secretários estaduais do Turismo, Marcio Nunes; do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge; e da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; os presidentes da Invest Paraná, Eduardo Bekin; e do IAT, Everton Souza; e o deputado estadual Hussein Bakri; além de lideranças locais e do grupo CCR.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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