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Queda nos preços: Paraná registra deflação pelo terceiro mês consecutivo

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Com a terceira deflação seguida, de -1,11%, observada no mês de agosto no Paraná, o Índice de Preços Regionais – Alimentos e Bebidas calculado mensalmente pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) confirma a continuidade de um movimento visto em julho (-1,00%) e junho (-1,45%). A taxa é resultado de reduções observadas em todos os municípios onde o índice é apurado: Foz do Iguaçu (-1,55%), Ponta Grossa (-1,47%), Maringá (-1,07%), Curitiba (-1,06%), Londrina (-0,80%) e Cascavel (-0,72%).

Entre bebidas e alimentos, os produtos que sofreram maior queda nos preços mensais foram batata-inglesa (-19,53%), tomate (-9,32%) e ovo de galinha (-3,72%). Os municípios que verificaram maior redução de preços em relação à batata-inglesa foram Londrina (-21,31%), acompanhada por Maringá (-20,84%), Foz do Iguaçu (-20,13%), Cascavel (-18,50%), Curitiba (-18,22%) e Ponta Grossa (-18,12%).

Segundo o Ipardes, os itens que contribuíram mais para o resultado do IPR – Alimentos e Bebidas durante o mês de agosto foram a batata-inglesa, leite integral, tomate, café e ovo de galinha.

O coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio, explica que a redução foi generalizada, com retração observada em 25 dos 35 produtos pesquisados. “As quedas de batata-inglesa e do tomate eram esperadas devido a um período de safra de inverno, ou seja, trata-se de uma sazonalidade. Com a safra em andamento, há uma elevação da oferta dos produtos, e isso vai refletir em preços menores”, explica.

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Em relação aos ovos de galinha, a queda nos preços é atribuída, segundo Marcelo Antonio, ao alto estoque do produto, e a tentativa de normalizá-lo teve como consequência uma maior disponibilização da proteína no mercado.

Embora o índice geral mensal tenha tido resultado negativo, alguns itens apresentaram acréscimo nos preços, como a banana-caturra, arroz branco e maçã, com aumentos respectivos de 16,95%, 4,85% e 4,10%. Cascavel teve o maior reajuste para cima nos preços da banana-caturra (20,74%), seguida de 19,60% em Maringá, 18,55% em Ponta Grossa, 16,68% em Curitiba, 14,26% em Foz do Iguaçu e 12,11% em Londrina.

“O aumento do preço da banana-caturra reflete as restrições de oferta devido às condições climáticas desfavoráveis, que atrasaram o ponto de colheita da fruta. No caso da maçã, há um aquecimento da demanda interna, aliado a um controle de estoque, limitando a oferta”, diz Antonio.

Por fim, o reajuste do arroz, segundo Marcelo Antonio, foi impulsionado pelo cenário favorável à exportação do cereal, o que ocasionou uma redução do produto no mercado interno.

As maiores contribuições para as altas foram verificadas em banana-caturra, arroz branco, pão francês, maçã e presunto.

REDUÇÃO EM 12 MESES – A sequência de variações percentuais negativas das últimas três apurações foi determinante para o comportamento do índice acumulado em 12 meses, que agora registra um declínio de -1,54% no Paraná.

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Nos últimos 12 meses, os itens com maiores quedas no Estado foram óleo de soja (-34,20%), peito de frango (-26,30%) e leite integral (-23,07%). Em sentido oposto, apuraram-se preços maiores em tomate (50,24%), molho e extrato de tomate (18,95%) e ovo de galinha (18,33%).

Nesse período, o óleo de soja apresentou variações de -39,92% em Cascavel, de -36,31% em Ponta Grossa, de -34,78% em Maringá, de -34,25% em Londrina, de -33,83% em Curitiba e de -33,06% em Foz do Iguaçu.

Entre os maiores reajustes no preço para cima ao longo desses últimos 12 meses está o tomate, com 65,24% de alta em Curitiba. Ele também teve aumentos em Cascavel (54,81%), Maringá (46,48%), Foz do Iguaçu (46,42%), Ponta Grossa (46,25%) e Londrina (43,31%).

Agosto de 2023:

Maiores quedas

Batata-inglesa -19,53%

Tomate -9,32%

Ovo de galinha -3,72%

Maiores aumentos

Banana-caturra 16,95%

Arroz branco 4,85%

Maçã 4,10%

Acumulado em 12 meses:

Maiores aumentos

Tomate 50,24%

Molho e extrato de tomate 18,95%

Ovo de galinha 18,33%

Maiores quedas

Óleo de soja -34,20%

Peito de frango -26,30%

Leite integral uht -23,07%

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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