NOVA AURORA

PARANÁ

Com 1.750 alunos formados, curso de Agronomia da UEPG completa 40 anos

Publicado em

Em março de 1983 iniciaram as atividades da primeira turma do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Ao longo dos 40 anos seguintes, passaram pelas carteiras da instituição cerca de 1.750 engenheiros agrônomos, que hoje atuam em empresas, organizações, institutos de pesquisa e universidades, nas mais diversas áreas voltadas à produção agrícola.

Ele é um dos mais conceituados do País. O último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) entregou ao curso a nota máxima (5), repetindo o que tinha ocorrido nas seis avaliações anteriores.

A comemoração das quatro décadas de atuação foi marcada por uma cerimônia na abertura da 13ª Semana Acadêmica de Agronomia (Semanagro), em Ponta Grossa. As palestras e oficinas abordaram temas como o manejo da cevada cervejeira nos Campos Gerais, sementes de milho, fitopatologia, plantio direto, bioinsumos, consultoria agronômica, agronegócio, empregabilidade, cultivo orgânico de hortaliças, pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas, plantabilidade e regulagem de semeadoras, tecnologia de aplicação e uso de drones agrícolas, entre outros.

O evento reuniu alunos de todos os anos do curso, egressos que atuam nas mais diversas áreas, professores e servidores que atuam na universidade atualmente e professores aposentados que deixaram sua marca na instituição.

Leia Também:  Secretaria de Saúde confirma mais três casos de Mpox no Paraná

O professor aposentado Altair Justino, primeiro coordenador do curso, relembra com carinho da trajetória. O curso de Agronomia foi o primeiro a aplicar um teste seletivo para contratação de professores e a exigir que os alunos desenvolvessem um Trabalho de Conclusão de Curso ao final da graduação. “Foram muitas batalhas e muitas conquistas ao longo dessas décadas. A gente vê o curso num grande patamar hoje em dia, com muitos profissionais formados, e se sente bastante feliz com tudo o que aconteceu”, disse.

“O curso de Agronomia é uma das estrelas da UEPG”, acrescentou o atual coordenador do curso, professor Luiz Cláudio Garcia. “Nossa responsabilidade é entregar profissionais qualificados para a sociedade, que tanto investe no ensino público de qualidade”. 

HISTÓRIA – O início do curso foi resultado de um processo interno em 1976, na gestão do reitor Odeni Villaca Mongruel, com autorização para implantação em 1982, sob o reitor Daniel Albach Tavares. Primeiro, as atividades aconteciam no Centro da UEPG. Com a criação do Câmpus Uvaranas, em 19 de agosto de 1985, o curso recebeu um espaço didático, o Bloco F.

Leia Também:  Com AME e recursos para saúde, região de Cornélio Procópio recebe pacotão de investimentos

Naquela época só haviam sido construídas a pista de atletismo e a piscina, esta última inaugurada no mesmo dia que os blocos de Agronomia e Engenharia Civil. O Colégio Agrícola Augusto Ribas (CAAR), construído em 1937, ainda era praticamente inacessível, visto que não havia ponte ligando os dois espaços do Câmpus por sobre a linha do trem.

Outro espaço importante do curso é a Fazenda Escola Capão da Onça (Fescon). Com cerca de 312 hectares, foi criada em 01 de abril de 1985, para desenvolver atividades de ensino, pesquisa, extensão e produção. No espaço, há áreas agrícolas e criação pecuária; um grande laboratório para as atividades dos cursos da UEPG.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

Published

on

By

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

Leia Também:  Sancionada lei que exige curso superior para ingresso nas carreiras da PM e Bombeiro

De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

Leia Também:  Entrevista: diretor-presidente, Valter Pitol, sobre as sobras pagas no Oeste e no Sudoeste do Paraná.

Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA