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Caramelos de Floresta e pinscher porteiro: conheça animais que agora são parte da rede estadual

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Raposa e Ruivinha são as novas “alunas” da Escola Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva, no município de Floresta, no Noroeste do Paraná. As duas cachorras sem raça definida (SRD), ou “raça caramelo”, passaram a perambular no entorno do colégio que atende 352 jovens do ensino fundamental neste ano. Com as visitas rotineiras, viraram xodós, motivo de conversa nos corredores, atração do recreio e agora são parte fundamental do local.

Elas foram adotadas pelo corpo docente e direção, mas antes disso, para que pudessem permanecer no local sem oferecer riscos à saúde e à segurança dos estudantes, funcionários da escola levaram as duas ruivinhas, por iniciativa própria, a um médico veterinário para que fossem vacinadas e medicadas. Lá, descobriram que elas já eram castradas e que esbanjavam saúde. Agora elas não se desgrudam e não desgrudam da rotina escolar.

“Elas apareceram na escola um belo dia e no começo a gente tentava colocá-las para fora, uma reação natural, mas elas sempre voltavam. Aos poucos, fomos nos apegando a elas, tanto nós, funcionários e direção, como os alunos e os pais”, conta a diretora Simone de Oliveira. “Depois que organizamos todos os cuidados veterinários necessários, resolvemos comprar caminhas e cobertores e deixamos elas dormir na parte coberta do pátio. Elas ficam praticamente o dia todo dentro do contexto escolar e à noite cuidam da escola. Viraram xodós”. 

Elas já reconhecem os alunos e, segundo a diretora, esse contato fez com que alguns alunos ficassem até mais motivados. “Mesmo sem saberem, as duas têm colaborado com a rotina escolar, incentivando muita gente a vir para a aula. Esses dias, uma delas sumiu por um tempo e foi o maior auê na escola. Todo mundo ficou preocupado. Mas deu um tempo e ela voltou”, afirma. 

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Ruivinha e Raposa são inseparáveis. Nos fins de semana, quando a escola está fechada, elas vão com uma das funcionárias até a sua casa e ficam lá aos sábados e domingos. Às segundas-feiras, dia internacional das frases motivacionais, retornam para reencontrar os alunos. A dupla animal ficou caseira, apesar da Floresta.

Em Santo Inácio, também no Noroeste, o pinscher Max virou porteiro do Colégio Dom Pedro I. Ele começou a chamar a atenção dos pais e alunos depois que passou a aparecer todos os dias em frente aos portões da escola, em meados de 2021, e a rotina segue firme até os dias de hoje

Murilo Messias de Oliveira Agustinho, hoje no 3º ano do ensino médio, é o tutor do cãozinho e aluno da instituição. Max é um dos seis cachorros da família do rapaz, e lidera o ranking de insistência e apego emocional. Eles até tentaram barrar a ação “guarda-costas” no começo, o que se mostrou inútil. Ele segue indo até o colégio atrás do parceiro.

“Ele é velhinho, tem mais de 10 anos, mas ainda anda muito esperto. Sempre tentávamos impedir, mas ele fugia, me seguia até a escola e ficava me esperando até terminar a aula”, conta o rapaz. “Agora ele continua lá, mas virou uma espécie de porteiro, fica o dia todo”. 

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Ana Paula Laureano, diretora da instituição que atende 166 alunos, aprovou a “invasão”. “Como muitos estudantes também são tutores de pets, eles gostam de ver o bichinho por aqui”, conta. “Max é dócil e não atrapalha em nada a nossa rotina. Ele recepciona todo mundo que chega e dá uma cheirada em todo mundo que sai”.

“Quando ouvimos as patinhas no assoalho, já sabemos: Max está entre nós. Isso diverte os alunos, professores e funcionários”, complementa.

Esses são exemplos de ações simples que acontecem no dia a dia das 2 mil escolas do Estado. Com quase 150 milhões de pets catalogados, o Brasil é o terceiro país com mais animais de estimação, incluindo gatos, cachorros, peixes e aves, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Eles fazem parte do que hoje se chama de “famílias multiespécies”.

“Essa presença de pets no ambiente escolar, desde que tenhamos todos os cuidados veterinários e de orientação necessários, é muito benéfica. Os alunos se divertem e mostram como os ambientes escolares são acolhedores e têm potencial de gerar grandes histórias”, afirma Anderfábio Oliveira dos Santos, diretor de Educação da Secretaria da Educação. “Eles trazem leveza e à sua maneira podem inspirar novas histórias no Paraná”. 

Fonte: Governo PR

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Municípios já podem aderir ao incentivo de R$ 159 milhões para crianças e adolescentes

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Os municípios Paraná já podem formalizar a adesão ao incentivo financeiro do Governo do Estado que destina R$ 159 milhões para ações de fortalecimento da Política da Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes em todo o Paraná. O repasse foi liberado no início do mês pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Os recursos, oriundos do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), deliberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PR) e administrados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), serão repassados na modalidade fundo a fundo e poderão ser usados de maneira autônoma pelas cidades.

“Este é um momento importante para que cada município possa atender às suas necessidades específicas, de acordo com a realidade local. Estamos dando um passo significativo na construção de políticas públicas voltadas para nossas crianças e adolescentes”, afirma o secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni.

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Os valores poderão ser utilizados em materiais de consumo, pedagógico e esportivo, materiais de higiene e limpeza, artesanato e recreação, além do desenvolvimento de materiais de áudio, vídeo e foto, despesas com impressão de materiais gráficos, alimentos perecíveis e não-perecíveis, veículo e móveis.

Os termos de adesão devem ser preenchidos pelos municípios nos próximos dias através do Sistema de Acompanhamento do Cofinanciamento Estadual Fundo a Fundo (SIFF). As orientações sobre o incentivo estão na Deliberação 013/2025-CEDCA/PR. O documento traz detalhes, como prazos, itens de despesas e valores destinados para cada município.

Carboni ressalta a importância da regularização de saldos encerrados e da prestação de contas. “É fundamental que os prefeitos estejam atentos a essas questões para garantir a aptidão em novas adesões e o encerramento adequado do processo”, destaca.

O secretário orienta os prefeitos a tomarem algumas ações. “Caso identifiquem pendências ou saldos, é necessário enviar um e-mail para duvidassiff@sedef.pr.gov.br, solicitando as orientações necessárias. Além disso, é essencial manter os extratos bancários atualizados mensalmente no SIFF”, explica.

Cada município receberá, no mínimo, R$ 250 mil. Do total dos recursos disponíveis, dois municípios vão receber R$ 250 mil; 246 cidades receberão entre R$ 300 mil e R$ 400 mil; 137 devem receber entre R$ 400 mil e R$ 500 mil; 12 vão receber entre R$ 600 mil e R$ 700 mil; um município receberá R$ 800 mil; e Curitiba, devido ao porte, receberá R$ 1,5 milhão.

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REQUISITOS – Todas as cidades paranaenses estão elegíveis para receberem os recursos, desde que tenham realizado sua adesão e desenvolvam projetos e programas seguindo os eixos da garantia de direitos, como vida e saúde; respeito à dignidade; convivência familiar e comunitária; educação, cultura, esporte e lazer; profissionalização; e fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Fonte: Governo PR

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