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Brasil se torna o primeiro país do mundo a exportar frango para Israel

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O Brasil conquistou um mercado histórico para exportação de carne de frango, ao se tornar o primeiro país do mundo a fornecer esse produto para Israel.

Essa conquista, que ressalta a credibilidade e a confiança no agronegócio brasileiro, foi anunciada oficialmente durante uma coletiva de imprensa em Brasília.

Israel, conhecido por ser um dos maiores consumidores per capita de carne de frango do mundo, demonstrou um interesse crescente em cortes de maior valor agregado, como o peito de frango e o popular “shawarma”, que é uma carne grelhada tradicionalmente servida em sanduíches.

O acordo de exportação agora permite que o Brasil atenda a essa demanda específica, aumentando as oportunidades de negócios e fortalecendo ainda mais os laços comerciais entre os dois países.

O sistema brasileiro de defesa agropecuária também desempenhou um papel crucial nesse marco histórico, pois garante que os produtos atendam aos mais altos padrões de segurança alimentar.

Esse reconhecimento da competência brasileira na produção e exportação de carne de frango fortalece ainda mais a posição do Brasil como um grande jogador no mercado global de alimentos.

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Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária estão em Israel, onde mantiveram, ao longo da semana, reuniões com autoridades sanitárias locais e realizaram visitas a estabelecimentos produtivos para coletar informações sobre o processo de produção “kosher” (adequado aos preceitos do judaísmo), ao qual as empresas exportadoras para Israel deverão aderir.

O abate e o processamento “kosher” não afetam a inocuidade dos produtos nem o cumprimento de preceitos de bem-estar animal.

A abertura do mercado israelense é resultado da estreita coordenação entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com o setor privado nacional.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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