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Leilão do Detran-PR com mais de 17 mil veículos para reciclagem acontece na quinta

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O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) realiza, nesta quinta-feira (24), à partir das 13h30, no auditório da sede do órgão, um leilão de 17.391 veículos classificados como materiais ferrosos para reciclagem, ou seja, que não poderão ser utilizados para circulação. Os lances serão efetuados de forma presencial pelas empresas habilitadas que cumpriram os requisitos publicados em edital.

Os veículos estão distribuídos em mais de 280 pátios e serão ofertados em três lotes: Curitiba e Jacarezinho; Londrina e Maringá; e Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava. A estimativa de peso é de seis mil toneladas. Os lances serão realizados a partir do valor mínimo definido para o lote, considerando-se arrematante o licitante que fizer o maior lance.

Serão ofertados materiais ferrosos para reciclagem resultante da trituração das sucatas inservíveis de veículos que estão sem identificação ou regularização com o órgão executivo estadual de trânsito. O lance inicial terá por base o valor de quilograma do material ferroso a ser reciclado, avaliado em R$ 0,25, perfazendo o valor global mínimo de R$ 1,5 milhão.

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Este é o primeiro leilão administrativo realizado 100% pelo Detran-PR, com a condução realizada pelos servidores da autarquia, sem a utilização de leiloeiros.

“Todos os veículos leiloados nessa fase serão no modelo ferroso. Eles passam por uma descontaminação e prensagem para serem usados em reciclagem. O Detran-PR não vai vender nessa etapa nenhum veículo para circulação. Isso é importante porque nós estamos enfrentando cotidianamente a situação de aproveitadores querendo levar as pessoas a entender que estão comprando um veículo em um leilão e isso configura fraude, por isso orientamos os interessados a consultarem as informações no site oficial”, afirma o diretor-presidente do Detran, Adriano Furtado.

EMPRESAS HABILITADAS – Os interessados, pessoas jurídicas que trabalham no ramo siderúrgico ou de fundição, enviaram os documentos solicitados no edital e após a análise da documentação foram habilitadas.

Vão participar as seguintes empresas:

1. Aço Ambiental Comércio de Recicláveis Ltda. – CNPJ: 47.046.585/0001-44.

2. Agiliza Gerenciamento de Resíduos Sólidos Ltda – CNPJ: 22.580.716/0001-48

3. ArcelorMittal Brasil S.A. – CNPJ: 17.469.701/0001-77.

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4. Eco Nacional Com. De Metais Ltda. – CNPJ: 37.110.337/0001-61

5. Gerdau Aços Longos S.A. – CNPJ: 07.358.761/0007-54

6. Gerdau Aços Longos S.A. – CNPJ: 07.358.761/0048-22 7. Steel Aços Especiais Ltda. – CNPJ: 30.608.396/0001-15 8. World Recuperadora de Materiais Ltda. – CNPJ: 37.505.905/0001-23.

Fonte: Governo PR

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20 colégios do programa Escola Solar levam produção de energia sustentável para as salas de aula

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O Governo do Paraná concluiu no fim do ano passado a instalação de usinas fotovoltaicas em 20 escolas da rede estadual de educação. Elas participaram do projeto-piloto chamado Escola Solar. O investimento foi de R$ 3,5 milhões. Além dos ganhos ambientais e redução dos custos com energia elétrica, o programa promove conscientização para o uso de tecnologias limpas.

A economia aos cofres públicos chegou a R$ 430 mil (comparativo dos gastos com energia entre 2023 e 2024), de acordo com levantamento do Paranaeducação (Preduc), o serviço social autônomo responsável pela supervisão técnica do contrato e que promove a interlocução entre o Governo e as empresas nas áreas de educação, infraestrutura e inovação para tornar os processos mais eficientes, assegurando total rigor em todas as etapas de execução. Ou seja, em breve o programa terá “quitado” o investimento inicial.

As 20 escolas estaduais foram selecionadas para o projeto-piloto após uma análise técnica realizada pela equipe do Paranaeducação. Entre os critérios para a escolha, foram avaliados por exemplo, as regiões com mais incidência de luz solar e as instituições com estrutura adequada de telhado para suportar o peso das placas. O Escola Solar foi desenvolvido em Foz do Iguaçu, Londrina, Sarandi, Maringá, Paranavaí, Umuarama, Jandaia do Sul, Cascavel, Uraí e Campo Largo.

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A proposta, alinhada ao Programa de Eficiência Energética da Seed, teve como objetivo equipar escolas públicas com usinas solares, possibilitando a geração de energia limpa diretamente nas unidades de ensino e permitindo a realocação de verbas para outras necessidades. “É o que chamamos de ganha a ganha. Ganha o meio ambiente, com a produção de energia limpa e ainda gera economia de recursos, que podem ser aplicados em outras áreas da Secretaria”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

“Essa iniciativa alia inovação, responsabilidade e compromisso social. Dentro das escolas ele mostra que é possível transformar o presente e preparar as futuras gerações para construir um mundo mais justo, consciente e ambientalmente responsável”, reitera. 

Segundo o superintendente do Paranaeducação, Carlos Roberto Tamura, o projeto integrou o tema ao conteúdo pedagógico, promovendo o uso de fontes renováveis. “Nossa forma de fazer o futuro sustentável é com cuidado e transparência com os recursos públicos”, completou. 

No Colégio Estadual Bento Mossurunga, em Umuarama, o diretor Anderson José Pereira conta que a implantação do Escola Solar promoveu uma conscientização generalizada entre alunos, professores e a comunidade escolar sobre o uso racional de energia, tanto na instituição quanto nas residências dos estudantes.

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Além disso, a instalação do sistema fotovoltaico permitiu a criação de um novo curso técnico em Sistemas de Energia Renovável. Ele tem duração de três anos e agora está ao lado de outros cursos, como técnico em Administração e técnico em Eletromecânica. “O sistema representou uma oportunidade concreta de qualificação profissional, abrindo novas possibilidades de atuação para os nossos alunos”, diz. 

Quando as placas que geram energia através dos raios solares foram instaladas no Colégio Cívico-Militar 1º Centenário, em Campo Largo, na região de Curitiba, os professores do componente curricular de Física incorporaram o conteúdo às aulas. “Foi um período em que os alunos acompanharam de perto cada etapa de trabalho dos técnicos para que pudessem entender na prática a importância da energia renovável. E eles gostaram muito de participar do processo”, lembra a diretora Roselaine Cristine Lachozistz. 

Entre os conteúdos que o “novo laboratório” permitiu estão estudos sobre as ondas eletromagnéticas, a formação da célula voltaica e a incidência de fótons, e os fluxos das correntes elétricas.

Fonte: Governo PR

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