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Sanepar amplia em 15% investimento no 1º semestre para aumentar o saneamento

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) investiu R$ 880,3 milhões no primeiro semestre de 2023. Esse montante é 15,3% maior do que os R$ 763,7 milhões investidos no mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, foram R$ 477,6 milhões, ante R$ 411,2 milhões do segundo trimestre de 2022.

A apresentação dos resultados da Companhia ocorreu na manhã desta sexta-feira (11) com a participação do diretor-presidente Claudio Stabile, do diretor financeiro e de Relações com Investidores, Abel Demetrio, da diretora de Investimentos, Leura Conte de Oliveira, do diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Julio Gonchorosky, e do gerente contábil, Ozires Kloster, em videoconferência dirigida a acionistas e aberta ao público.

A área de esgotamento sanitário recebeu, nesta primeira metade do ano, a maior parte dos recursos, com R$ 495,5 milhões, um crescimento de 25,3% em comparação com o primeiro semestre de 2022. Houve também um aumento de 2,8% no serviço à população, com 67.320 novas ligações de esgoto. O maior aporte para o esgotamento sanitário visa o alcance da meta de 90% de determinada pelo Marco Legal de Saneamento. O índice atual da Sanepar é de 79,4%, sendo tratado 100% do esgoto coletado.

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A Sanepar espera ampliar a performance com a Parceria Público-Privada (PPP) que está sendo contratada para o atendimento com esgotamento sanitário a 16 municípios. O objetivo é viabilizar a universalização dos serviços de esgoto nessas cidades, onde a situação de atendimento varia 0% a 87% de cobertura, atendendo um total de 640 mil pessoas, das quais aproximadamente 220 mil não possuem coleta de esgoto atualmente.

Segundo a diretora de Investimentos, o Marco Legal de Saneamento exige muitos investimentos nos próximos 10 anos. “Com a PPP, será possível alcançar a universalização nesses municípios num tempo menor”, afirmou Leura.

Entre os resultados apresentados, os custos operacionais da Companhia caíram 3,7% no primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2022. O impacto maior foi a redução de 24,2% na conta de energia elétrica, de 12,9% de gastos gerais e tributários, além da reversão da provisão para perda de clientes em contas a receber. Essa reversão é reflexo do amplo programa de Recuperação de Crédito ao Cliente Particular, o Reclip, que também propiciou uma queda na inadimplência, passando de 4,9% em junho de 2022 para – 2,4% em junho de 2023.

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Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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