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Mato Grosso deve produzir 51 milhões de toneladas de milho nesta safra

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou dados referentes à área destinada ao cultivo de milho na safra 2022/23 no estado de Mato Grosso, consolidando em 7,492 milhões de hectares. As estimativas indicam uma produção total de 51,031 milhões de toneladas, representando um aumento de 16,41% em relação à safra anterior.

Estima-se uma produtividade média de 113,52 sacas por hectare, o que representa um crescimento de 11,04% em relação ao ciclo anterior, que registrou uma média de 102,23 sacas por hectare.

As projeções para a exportação apontam para um total de 30,12 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 14,02% em relação à temporada anterior. Já o consumo interno no estado de Mato Grosso é estimado em 14,36 milhões de toneladas, refletindo um aumento de 20,39%. Estes números destacam a relevância e o impacto positivo do setor agrícola no estado.

O mercado de milho em Mato Grosso encerrou o mês de julho com uma significativa desvalorização de 43,18% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

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Essa queda de valorização pode ser atribuída a diversos fatores que influenciaram a dinâmica do mercado. As perspectivas de aumento nas exportações estão relacionadas à demanda global pelo milho, impulsionada, em parte, pela tensão entre Ucrânia e Rússia e pelas condições climáticas adversas em importantes nações produtoras do cereal, como os Estados Unidos. Além disso, o mercado interno também experimentou um incremento na demanda, principalmente por parte das usinas de etanol no estado.

No cenário do consumo interestadual, a previsão é de que sejam consumidas cerca de 5,09 milhões de toneladas de milho, representando uma queda de 4,5% em relação aos números anteriores.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) observou que não houve ajustes no volume destinado às aquisições públicas de milho, uma vez que o Governo Federal não apresentou novas atualizações das políticas relacionadas ao cereal.

Essas flutuações no mercado de milho reforçam a complexidade e a sensibilidade do setor agrícola diante de uma série de fatores que podem afetar a produção e os preços, tanto no âmbito nacional quanto internacional.

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Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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